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Programas do governo no combate e erradicação da dengue

Por:   •  24/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.930 Palavras (12 Páginas)  •  831 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

PROGRAMAS DO GOVERNO PARA DIAGNÓSTICOS E COMBATE Á DENGUE

GOIÂNIA

2015

                                 

 Programas do governo para diagnóstico e combate à dengue 

Trabalho de atividades práticas supervisionadas

para conclusão do primeiro período do curso

de Farmácia da Universidade Paulista- UNIP.

                                                             

GOIÂNIA

2015


Resumo:

Programas do governo para diagnóstico e combate à dengue 

O Programa Nacional de Combate à Dengue passou a atender todos os municípios do Brasil desde 2000. A partir de então as Secretarias Municipais de Saúde passaram a ser as responsáveis pela execução das ações, coordenadas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública.

dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.

Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Existem duas formas da doença: clássica e a hemorrágica.

O primeiro caso de dengue no Brasil surgiu no ano de 1865, sendo o que o Brasil possui o clima ideal para a proliferação da doença, pois o país possui clima ideal sendo tropical o clima predominante, sendo a temperatura ideal para a reprodução entre 30º e 32º, temperatura predominante em grande parte do país, fazendo a doença se tornar uma epidemia principalmente durante certas épocas do ano, e essa reprodução é principalmente pela falta de cuidado e consciência das pessoas, que com atos simples poderiam diminuir e até mesmo erradicar a doença de nosso país.

Porém as tentativas de erradicação da dengue por parte do governo são constantes principalmente pela falta de tratamento eficaz contra a doença por isso foi criado um Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) o qual aponta uma série de ações necessárias que englobam as áreas a seguir:

-vigilância epidemiológica;

-combate ao vetor;

-assistência aos pacientes;

-integração com atenção básica; 

-ações de saneamento ambiental;

-ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social;

-capacitação de recursos humanos;

-legislação;

-sustentação político-social.


SUMÁRIO:

1 - INTRODUÇÃO .................................................................................... 07

2- DESENVOLVIMENTO............................................................................09

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................17

4- REFERÊNCIAS.......................................................................................18

5- ANEXOS.................................................................................................19

                   


INTRODUÇÃO:

A dengue se tornou um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, a qual atingiu principalmente países com clima tropical. As grandes aglomerações urbanas e falta de saneamento básico foi a oportunidade ideal para a proliferação do Aedes aegypti. No Brasil país de clima tropical focos de doença são encontrados em todos os estados principalmente em regiões mais quentes como por exemplo norte e nordeste. Desde o inicio da epidemia a vários anos o ministério da saúde vem tentando políticas públicas de erradicação e principalmente controle, porém enfatizam a revisão das estratégias de combate por parte do ministério da saúde tem investido grandes recursos no PNCD ( Programa Nacional de Combate á Dengue), desde 2002, já foram gastos mais de R$ 1.033.817.551,00 gastos com o controle da dengue, 85% foram empregados na vigilância e no controle do vetor.

O Brasil tem causado grande preocupação por ser um pais de grande extensão territorial, ocupando cerca de 60 % da America, o que acaba muitas vezes fugindo controle e combate a dengue.

No entanto, o Ministério da Saúde tem se preocupado cada vez mais com o problema, que já se tornou epidemia principalmente em determinadas épocas do ano, o Ministério tem produzido orientações e técnicas para o controle,  tem dado apoio e acompanhado alguns projetos inovadores no combate ao mosquito transmissor da dengue, destacando-se desde 2010, o Projeto Aedes Transgênico (PAT) criado pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Moscamed Brasil, empresa pública  especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas, e também a Fundação Oswaldo Cruz que também tenta desenvolver uma vacina eficaz para todos os tipos da doença, está prevista para que daqui 3, ou 4 anos ela esteja pronto, o que seria a total erradicação da doença no Brasil.

Diante de tal situação se faz necessário estudar contextos relacionados a doença, o que certa maneira seria uma forma de proteção. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo principal estudar e apresentar as medidas que o governo tem tomado para diagnosticar e combater a dengue. Esse estudo se justifica pela importância do tema discorrido o qual exige maior conhecimento para que seja possível uma efetiva prevenção.

DESENVOLVIMENTO:

Historia da dengue:

O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos. Ele foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.

No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em Niterói (RJ). 
No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue -- na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o 
Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira ocorrência do vírus no país, documentada clínica e laboratorialmente, aconteceu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos vírus DENV-1 e DENV-4. Anos depois, em 1986, houve epidemias no Rio de Janeiro e em algumas capitais do Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada.

Tipos de dengue:

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1,DEN-2,DEN-3,DEN-4.

A dengue pode se apresentar – clinicamente – de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

Infecção Inaparente:

A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes. 

Dengue clássica:

A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Dengue Hemorrágica:

dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela doença a segunda vez

A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Síndrome do Choque da dengue:

Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Criação PNCD (Plano Nacional de Combate a Dengue):

Instituído em 24 de Julho de 2002, o PNCD visa elaborar um Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue (PIACD). Esse plano selecionou 657 municípios onde havia mais ocorrência da doença com o objetivo de intensificar ações e adotar iniciativas capazes de utilizar com melhor eficácia e então foram criados pontos positivos: 1) uma grande infra-estrutura para controle de vetores nos estados e municípios (veículos, equipamentos de pulverização, microscópios e computadores); 2) cerca de 60.000 agentes, em mais de 3.500 municípios capacitados para o controle de vetores; 3) a existência de um conjunto de rotinas e normas técnicas padronizadas nacionalmente para o controle de vetores.

PNCD tem como objetivo:

• Reduzir a infestação pelo Aedes aegypti;

 • Reduzir a incidência da dengue;

 • Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue.

As metas do PNCD são:

• Reduzir a menos de 1% a infestação predial em todos os municípios;

• Reduzir em 50% o número de casos de 2003 em relação a 2002 e, nos anos seguintes, 25% a cada ano;

• Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue a menos de 1%.

 

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