Relatório Analises Clínica

[pic 1]_______________________________________________________________
CURSO DE FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS - UNICESUMAR

ISLAINE MARIA DE OLIVEIRA CARVALHO

RA 1718420-2

4º ANO NOTURNO

MARINGÁ - PR

22/07/2016

1. INFORMAÇÕES GERAIS

Aluno: Islaine Maria de Oliveira Carvalho

RA: 1718420-2

Módulo: Análises Clínicas

Local de Estágio: Unicesumar

Período: 02/04/2016 a 24/06/2016

Carga Horária: 150 horas

1. OBJETIVO DO ESTÁGIO

Este relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular de análises clínicas tendo como objetivo proporcionar ao aluno conhecimentos, práticas, como são realizadas as rotinas laboratoriais, desde a fase pré-analítica até a fase pós-analítica de diversas áreas como hematologia, bioquímica, citologia, parasitologia entre outras.

1. DESENVOLVIMENTO

      1.  Período de Realização do Estágio: de 01/04/2019 a 28/06/2016

1. Carga Horária: 150 horas

1. Relatório das Atividades Desenvolvidas 

Dia 01/04/19 – 07:00 as 11:00

AULA INTRODUTÓRIA

COLETA DE SANGUE

TEORIA E PRÁTICA SOBRE COLETA SANGUÍNEA

                Nosso sistema circulatório é composto pelo coração que bombeia sangue para todo o nosso corpo e deste também recebe (sangue venoso), portanto, os vasos que levam sangue rico em CO2 do corpo ao coração são as vênulas e as veias e, os vasos levam sangue do coração ao corpo que é o sangue rico em O² que  são as artérias. Portanto, coleta de sangue venoso é a punção de uma veia com inserção de algum tipo de dispositivo intravenoso para obter-se amostras desse sangue para exames laboratoriais, quando pretende-se investigar o sangue arterial faz-se a coleta de sangue de uma artéria, procedimento que só pode ser realizado pelo  exame de gasometria.

A coleta de sangue venoso para exames laboratoriais é solicitado pelo médico a um laboratório, o solicitante tem como objetivo excluir dúvidas ou confirmar suspeitas e para que isso ocorra devem sem evitado ao máximo os erros. Para isto, os laboratórios devem manter um alto nível de controle de qualidade em todas as fases, desde o preparo e instrução do paciente, o ato da coleta pelo flebotomista, o transporte e armazenamento da amostra, até a realização da análise propriamente dita. Todas essas fases descritas, são chamadas de fase pré-analíticas e é onde ocorre cerca de 70% dos erros em laboratórios, levando assim ao comprometimento da qualidade do resultado final.

Para que esses erros não ocorram é necessário que haja sempre atualização e atenção dos diversos profissionais que envolvem a fase pré-analítica, desde o médico solicitante e seus auxiliares diretos, coletores  e pessoas responsáveis pelo transporte e armazenamento da amostra. O paciente também deve ser orientado pela equipe médica e equipe do laboratório sobre a necessidade de jejum, usos de medicações, atividades físicas, entre outros, que podem causar alterações significativas no resultado final.

Portanto para que esses erros sejam diminuídos, é necessário que toda equipe conheça e controle algumas variáveis que comprometerão a exatidão do resultado final, como:

• Variação cronobiológica;
• Gênero
• Idade
• Posição
• Atividade física
• Jejum
• Dieta
• Uso de fármacos ou drogas de abuso

As variáveis pré-analíticas que envolvem o processo dentro do laboratório ocorrem por vários motivos e podem ser as mais variadas.

• Amostra insuficiente;
• Amostra incorreta;
• Amostra inadequada;
• Identificação incorreta;
• Problemas no acondicionamento e transporte da amostra.

Para a diminuição destes erros é necessário que eles sejam conhecidos, deve-se buscar suas causas e sua possível eliminação. É importante também que haja um protocolo ou um Procedimento Operacional Padrão (POP) para ser seguido, isso auxilia os profissionais no momento da coleta, reduzindo os erros.

Procedimentos básicos para redução de erros:

• Identificação correta do paciente: o profissional deve assegurar-se que a amostra colhida é do paciente especificado na solicitação do exame.
• Estabilidade da amostra: As amostras devem manter sua composição integras e estáveis durante todo período da fase pré-analítica, para que se mantenham os níveis de seus elementos presentes no momento da

coleta. Para isto, a escolha do tubo, o armazenamento correto e transporte são de grande importância. Em geral as amostras podem ser conservadas refrigeradas de 4° a 8°, e congeladas abaixo de -20°. Para armazenamento ou transporte quando não há especificação especial, a amostra poderá ser acondicionada em caixas de isopor com gelo reciclável, lembrando que a amostra não deve ser colocada diretamente em contato com o gelo para não haver hemólise. Para amostras congeladas recomenda-se a utilização de gelo seco, lembrando que nem sempre congelamento é sinal de conservação de amostra, já que existem algumas enzimas e fatores de coagulação que são termo instáveis e não se preservam em temperaturas muito baixas.

 Procedimento para coleta de sangue venoso:

No momento da coleta o profissional que irá realizar o procedimento deve verificar a solicitação médica, assegurar-se que o paciente é o paciente descrito na solicitação, o profissional deve se apresentar e explicar o procedimento ao paciente e assim conquistar sua confiança. 

Para a venopunção o local preferível é a fossa antecubital, é lá onde encontramos um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele, mas isto pode variar de pessoa para pessoa. Qualquer veia do membro superior pode ser utilizada para venopunção, mas nestes membros as veias mais utilizadas são a cubital mediana e a cefálica.