Relatório de Aula Prática Encapsuladores

IESC – Instituto Educacional Santa Cruz Ltda

Rosiane Durães Leite

Relatório de Aula Prática

Encapsuladores

Montes Claros, MG

2015

INTRODUÇÃO: Os encapsuladores são instrumentos usados na farmácia de manipulação, composto pela base e placa superior perfurada. Existe uma placa para cada dimensão de cápsulas (para cada número de cápsula). É composto ainda por alguns acessórios, como espátula espalhadora de pó, limitador de campo de encapsulação, bastões para regulagem de altura da placa e compactador de pó.

   As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas na qual o(s) princípio(s) ativo(s) elou os excipientes estão contidos em inválucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados e de diversas cores distintas, usualmente contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de amido ou outras substâncias.

   A assepsia das mãos e das bancadas é um conjunto de medidas que visam á redução de microorganismos presentes em superfícies em níveis seguros e presentes na pele mediante uso de sabonete ou outro agente antisséptico.  

OBJETIVO: Conhecer os encapsuladores, bem como sua montagem; praticar a técnica de assepsia das mãos e da bancada.

METODOLOGIA: Iniciando o processo de montagem dos encapsuladores começamos colocando uma haste de cada lado da base e o tampo em cima. A terceira haste foi utilizada para delimitar a área das cápsulas que foram utilizadas na encapsulação (observando sempre na ficha a cápsula que será utilizada e montar a placa de encapsulação correspondente ao tamanho da mesma), logo após, preenchemos a placa manualmente com as cápsulas fechadas, na quantidade total da fórmula. Depois fomos abrindo elas manualmente, (o pó deverá ser colocado gradualmente e espalhado com o auxílio de uma palheta, a placa poderá ser batida no balcão para que os pós se acomodem mais facilmente, poderá ser utilizado o socador para os pós que excedam minimamente a capacidade da cápsula, após o enchimento, deverão ser abaixadas as hastes e será colocada a parte superior das cápsulas).   Travamos as cápsulas com a mão, tomando cuidado com a pressão, pois poderiam amassar o fundo das cápsulas. Após travar as cápsulas, tiramos as hastes e as cápsulas, (que deverão ser limpas e conferidas antes de guardá-las).

   Realizamos também a técnica de lavagem das mãos, que se dão da seguinte forma primeiramente retiramos todos os acessórios como: relógios, jóias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos acumulam-se bactérias que não são removidas mesmo com a lavagem das mãos), abrimos a torneira com a mão dominante sem encostar na pia para não contaminar a roupa (quando na ausência de dispensador de pedal), molhamos as mãos, passamos o sabonete nas mãos, ensaboamos as mesmas, através de fricção em todas as faces (palma e dorso das mãos), espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos (polegar) com as mãos em nível baixo, enxaguamos em água corrente, sem encostá-las na pia, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão, enxugamos as mãos com papel tolha descartável, fechamos a torneira com o mesmo papel toalha desprezando-o na lixeira.

CONCLUSÃO: Averiguamos a importância das principais vidrarias no processo de formulação dos medicamentos manipulados, pois saber diferenciá-las é fundamental para uma boa prática laboratorial e para saber identificar as vidrarias de maior e menor precisão. A separação de uma determinada vidraria vai depender da finalidade e das condições em que a formulação será praticada. As principais que foram mostradas são: Becker: é de uso geral em laboratório, serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos (não é preciso); Proveta ou cilindro graduado: serve para medir e transferir soluções (não é preciso, por que sofre variação da tortura da bancada); Pipeta graduada: serve para medir e transferir soluções (é 100% precisa); Erlenmeyer: usado para preparar e guardar soluções; Balão de fundo chato: usado para aquecer e preparar soluções; Balão de fundo redondo: idem ao anterior, porém apropriado para destilação; Gral ou cápsula de porcelana + pistilo: usado para trituração ou homogeneização (mais utilizado); Tubo de Ensaio: empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral, pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado; Pisseta: usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. Estão representadas de acordo as imagens respectivamente: