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Resenha omeprazol

Por:   •  18/6/2015  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  717 Visualizações

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RESENHA OMEPRAZOL

A atividade biológica ou química de uma substância depende, muitas vezes, da sua estereoquímica, podendo um dos enantiômeros mostrar-se mais ativo para uma ação específica, enquanto o outro poderia apresentar diferentes efeitos ou até mesmo ser tóxico. A justificativa para a produção de enantiômeros puros é baseada nos fatos de que os mesmos apresentem uma ou mais das seguintes vantagens: maior índice terapêutico, menor ou maior duração do tempo de ação (meia vida), menor variabilidade interindividual, menor potencial de interações medicamentosas e-ou menor capacidade de desenvolver efeitos colaterais.

O fármaco racêmico omeprazol tem sido utilizado no tratamento de doenças relacionadas à acidez gástrica, a sua estrutura química, contém um grupo sulfóxido, o que lhe confere o estatuto de mistura racêmica, constituída por 2 isómeros, R e S, numa proporção de um para um. O enantiômero S, conhecido como esomeprazol, por apresentar menor variabilidade do pH intragástrico tem maior atividade quanto à inibição da secreção gástrica e tem sido obtido a partir de uma síntese assimétrica. A diferença entre os diversos derivados do omeprazol reside nas distintas substituições nos seus grupos funcionais, que afetam, maioritariamente, a biodisponibilidade, tempo de meia-vida no plasma e dose terapêutica dos compostos.

Entretanto, a síntese assimétrica é um processo de alto custo, que exige muitas etapas de desenvolvimento em que apenas um dos enantiômeros pode ser obtido. Nesse sentido, vários autores estudaram a separação dos enantiômeros do omeprazol em diferentes fases estacionárias quirais, onde tem sido utilizada como uma opção para obtenção de ambos os enantiômeros com elevada pureza ótica, utilizando principalmente polissacarídeo ou proteína baseada colunas.


RESENHA LATENCIAÇÃO DE FÁRMACOS

Muitos dos compostos que se mostram promissores nos testes in vitro não apresentam boa atividade em animais, por causa de erros associado a problemas farmacocinéticos. Estudos mostram que o desenvolvimento de pró-fármacos (latenciação de fármacos) podem resolver diversos problemas relacionados aos problemas farmacocinéticos como, por exemplo, melhorar sua absorção, distribuição, biotransformação e excreção; diminuir sua toxicidade e os efeitos adversos; aumentar sua especificidade e tempo ação e sua solubilidade e estabilidade ( um exemplo de aumento da estabilidade é através da incorporação de grupos funcionais estáveis ex. grupos bloqueadores).

As primeiras citações de pró-fármaco dói em 1958 por Albert que definiu pró-fármaco como qualquer composto que sofre biotransformação antes de exibir seus efeitos farmacológicos. Uma definição mais abrangente, considera um pró-fármaco como um fármaco ativo, quimicamente transformado em um derivado inativo, o qual é convertido no fármaco matriz dentro do organismo antes ou após alcançar seu local de ação por um ataque químico ou enzimático ou de ambos.

Os pró-fármacos possuem alguns fatores importantes em seu desenvolvimento, para permitir o aprimoramento das propriedades do fármaco matriz, tais como: ser inativo; sua síntese deve ser menos complexa que a do fármaco matriz; a ligação entre o fármaco matriz e o transportador deve ser cindida, in vivo, por via química ou enzimática; o transportador não deve ser tóxico; deve também possuir cinética adequada de biotransformação direta tanto quanto de inativação, assegurando níveis eficazes do fármaco no local de ação.

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