Resumo Gametogenese - Embriologia
Por: Raysa Tavares • 20/1/2017 • Resenha • 1.341 Palavras (6 Páginas) • 826 Visualizações
Resumo de Embriologia Humana
GAMETOGÊNESE
Introdução
O processo de formação dos órgãos genitais masculinos e femininos é bastante parecido, pois estes órgãos possuem a mesma origem e tornam-se distintos durante a sua diferenciação.
No momento da fecundação há a determinação do sexo genético. A partir daí, a diferenciação vai depender da presença de determinados genes, que, por sua vez, determinam a produção de substâncias que irão induzir a evolução ou involução das estruturas.
Basicamente, a diferenciação da genitália para o sexo feminino se faz de um modo passivo, pela ausência de androgênios; ao contrário, a diferenciação da genitália masculina depende da presença e da ação completa dos androgênios.
Importante: Na gametogênese ocorre duas meioses( gerando células haplóides, ou seja, com apenas 23 cromossomos):[pic 1][pic 2]
Meiose I : Gera o espermatócito II ou o ovócito secundário
Meiose II: É finalizada no momento da fecundação, é idêntica a meiose I porém não possui interfase( replicação do DNA)
Formação das Gônadas[pic 3]
Durante a quinta semana de embriogênese, as gônadas são indiferenciadas e resultam da proliferação do epitélio celômico e da condensação do mesênquima subjacente, a crista gonadal. Surgem também estruturas digitiformes chamadas de cordões sexuais primários que ascendem do epitélio em direção a luz das gônadas.
As células germinativas, que são as precursoras das espermatogônias e ovócitos, e indispensáveis para a formação das cristas gonadais, são derivadas do ectoderma primitivo e identificadas no endoderma do saco vitelino, migrando ativamente do alantóide para as cristas gonadais durante a quarta semana. Durante a migração, elas iniciam o processo de multiplicação. Na sexta semana as células germinativas primordiais se ligam aos cordões sexuais. As cristas gonadais são também os únicos locais onde as células germinativas podem sobreviver. As células somáticas são derivadas do epitélio celômico.
Esse estado indiferenciado dura cerca de 10 dias, e começa então a diferenciação em testículo ou ovário.
1. Formação das Gônadas: Testículos
Ocorre entre a sexta e a oitava semana e é determinada pela presença do fator determinante testicular (FTD), que é produzido por um gene presente no cromossomo Y; na ausência desse gene, a diferenciação da gônada se faz para o ovário. Esse gene está presente em uma região chamada de SRY no cromossomo Y.
Em torno da sexta ou sétima semana, ocorre o aparecimento das células de Sertoli, que se agregam para formar os cordões testiculares. As células germinativas primordiais estão embebidas nos cordões testiculares e então irão formar as espermatogônias. Apesar das células germinativas presentes no testículo se multiplicarem, elas só iniciam sua diferenciação um pouco antes da puberdade.
Espermatogênese[pic 4]
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Testículo (Objetiva 4x)
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2. Formação das gônadas: Ovários
Enquanto nos testículos os cordões sexuais ficam bem definidos, no ovário eles se degeneram, permanecendo pequenas partes rudimentares que se localizam na medula ovariana, o rede ovariana. [pic 15]
Ovogênese[pic 16]
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Ovulação
O hipotálamo libera a Gonadotrofina que é carregada até a hipófise. Após isso a hipófise libera dois hormônios: o FSH e o LH. O FSH estimula o desenvolvimento dos folículos e a produção de estrogênio pelas células foliculares enquanto o LH atua disparando a ovulação através da “expulsão” do ovócito II do ovário. O ovócito II é expelido envolvido pela zona pelúcida e pela corona radiata (algumas camadas de células foliculares), formando o complexo de fertilização ou complexo cumulus-ovócito.
Após a ovulação se forma o corpo lúteo formado das tecas e células da granulosa. É uma glândula momentânea que produz estrógeno e progesterona. Se houver a fecundação o corpo lúteo é chamado de gravídico e leva 3 meses para degenerar; se não houver fecundação é chamado de não gravídico e sofre apoptose depois de um período de 10 à 14 dias.
Fases do Ciclo Menstrual[pic 27]
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FERTILIZAÇÃO E CLIVAGEM
Transporte do Ovócito
O ovócito expelido do ovário é capturado pelas fímbrias que o lança dentro da tuba uterina e imediatamente, ocorre uma cristalização da tuba para impedir que o ovócito retorne. A parede da tuba se contrai e relaxa com movimentos peristálticos levando o ovócito até a ampola da tuba onde ocorre a fertilização.
Transporte do Espermatozóide
Os espermatozóides permanecem armazenados no epidídimo onde sofrem maturação bioquímica e funcional além de adquirirem motilidade. As células da parede do epidídimo produzem carnitina e glicerolfosforicolina que vão auxiliar no processo de maturação.
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Do epidídimo os espermatozóides são levados para uretra passando pelas glândulas acessórias:[pic 34]
Próstata: produz a prostaglandina que auxilia na contração, produzindo movimentos peristálticos;
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