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Resumo Hipertensão em Idosos

Por:   •  16/10/2015  •  Resenha  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O corpo humano saudável, sem anomalias e doenças, funciona em perfeita sincronia para que sejamos capazes de realizar nossas atividades diárias. O coração sendo um dos protagonistas principais desse espetáculo que é o corpo humano, em seu funcionamento perfeito, ele bate, contrai, e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo, está força gerada cria pressão sobre as artérias, chamada de pressão arterial sistólica, que corresponde ao período em que o músculo cardíaco está contraindo, quando o músculo cardíaco encontra-se relaxado chamamos de pressão arterial diastólica.

O aumento da pressão arterial sistólica, onde essa pressão é aumentada em nossas artérias, fazendo com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para a circulação do sangue em nossos vasos sanguíneos, trata-se de uma doença crônica, que não tem cura, porém meios de controle e tratamentos.

No Brasil, temos a estimativa de mais de 30 milhões de hipertensos, onde cerda de apenas 10% tratam a doença corretamente (Dados do Ministério da Saúde), onde dados epidemiológicos nacionais e internacionais revelam que o aumento da PA está relacionado ao processo de envelhecimento, aumentando o risco de AVC.

Estudos quanto aos tratamentos tem evoluído ao longo dos anos, e comprovando que assim como os fármacos, a alimentação, estilo de vida, exercícios tem eficiência no controle da pressão sistólica no idoso.

HIPERTENSÃO SISTÓLICA NO IDOSO

A hipertensão arterial sistólica ou HAS é um problema comum na população idosa.
O tratamento adequado reduz a incidência de AVE. Mudanças no estilo de vida como atividade física e alimentares contribuem significativamente na prevenção da HAS.
O tratamento medicamentoso é uma alternativa, caso a mudança no estilo de vida não seja suficiente.
Num estudo apresentado, apenas 16% dos idosos apresentavam pressão arterial controlada. O envelhecimento fisiológico é um fator atenuante no aumento da pressão arterial sistólica.
Desde o fim de 1990 tem se observado benefícios do tratamento da PA.
Um aspecto diferencial da hipertensão no idoso é a pseudo-hipertensão.
O tratamento da hipertensão no idoso está associado à redução dos casos de mortes devido a HA.
A redução da PA precisa ser lenta e gradativa, pois órgãos vitais podem sofrer com o hipofluxo sanguíneo.
Os níveis considerados ideais para PA para os idosos são PAS < 140 mmHg e PAD < 85 a 90 mmHg.

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS

O exercício físico é um dos principais métodos terapêuticos para redução e controle da PA e dos fatores de risco cardiovasculares.

O benefício do exercício físico vai além da melhoria física em si. Está diretamente relacionado com benefícios agudos e crônicos, dentre os quais se destacam a melhora da saúde mental, diminuição da perda da massa óssea-muscular e aumento da capacidade funcional.

Contudo o EF deve ser ministrado de maneira cautelosa para evitar riscos à saúde do idoso como por exemplo as limitações impostas pela idade bem como evitar o estresse ortopédico.

O EF tem sido considerado nas últimas décadas uma das principais terapêuticas do paciente hipertenso, associada ao tratamento medicamento e às modificações de hábitos alimentares e comportamentais.

Exercícios aeróbicos, que incluem atividades de longa distância e com tempo de duração maior que 12 minutos surtem efeitos positivos em todos os aspectos, como por exemplo: melhora na atividade cardiorrespiratória aumentando a oxigenação dos órgãos, aumento da sensação de bem-estar e melhora do humor devido à liberação de neurotransmissores.

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