Tarefa A Doença de Alzheimer (DA)
Por: Leticia Aquino De Sousa • 25/3/2021 • Projeto de pesquisa • 587 Palavras (3 Páginas) • 155 Visualizações
TAREFA 4.2
A doença de Alzheimer (DA) tem sido o principal fator da decadência cognitiva em adultos, representando mais de 50% dos casos de demência e atinge principalmente em idosos, visto que o principal fator de risco é a idade com prevalência de cerca de 40% nos grupos etários de 90 a 95 anos.
O Alzheimer tem como característica um distúrbio progressivo das funções cognitivas e da memória o que influi no funcionamento ocupacional, social, memória, aprendizagem e evocação. Esta doença gera uma menor obtenção de informações novas e uma piora gradativa até que não haja mais aprendizagens nenhuma. Sabe-se que há uma pequena preservação da memória remota, quando no estágio inicial, o paciente vai perdendo progressivamente a capacidade de desempenhar suas atividades comuns como trabalho, vida social, cuidados próprios, e lazer), quando a doença já está avançada ocorre afasia, apraxia e agnosia cuja característica é perda da linguagem, capacidade de desempenhar tarefas e de dar nomes à objetos e pessoas, ocorre também alterações mentais como psicose, do humor, do sono, agressividade e agitação psicomotora.
O tratamento farmacológico do Alzheimer visa basicamente reverter os processos patofisiológicos que levam à morte dos neurônios e à demência; retardar o começo da demência e tratar os sintomas para que as capacidades cognitivas, habilidades funcionais e comportamento dos pacientes sejam restaurados.
De acordo com o artigo de Orestes (2005) os principais medicamentos utilizados atualmente para o tratamento específico da Alzheimer são os inibidores das colinesterases (donepezil, rivastigmina, galantamina) no entanto se usa também antioxidantes (alguns estudos comprovaram que o estresse oxidativo contribui para o Alzheimer, por isso deve-se utilizar antioxidantes como Vitamina E e seleglina tem sido tão utilizadas no tratamento); estrógenos (a reposição do estrogênica é uma ação preventiva do Alzheimer, se fundamenta nos mecanismos neuroprotetores demonstrados in vitro. Os estrógenos desempenham efeitos no cérebro segundo a transdução de sinais a partir de receptores da superfície neural diferentes, onde ativa aspectos de crescimento, gerando a liberação de neurotransmissores que por sua vez aumenta o fluxo sanguíneo do cérebro); antiinflamatórios não hormonais (é comum ocorrer fenômenos inflamatórios em pacientes com Alzheimer devido ao acúmulo de células microgliais ao redor de placas, assim os antiinflamatórios buscam exercer efeito neuroprotetor, que modifica a patogênese e o risco de Alzheimer; Estatinas (Foi comprovado que existe dependência entre o metabolismo do colesterol e o genótipo da apolipoproteína E com alusões sobre o Alzheimer. Estudos demonstraram também que pessoas que utilizam estatinas para que tenham redução de níveis séricos de colesterol tinham menores riscos de Alzheimer; Ginkgo-biloba (há no extrato de Ginkgo biloba glicosídeos de ginkgoflavonas e terpenóides que combinados possui ação de promover o aumento do suprimento sanguíneo do cérebro por vasodilatação e redução da viscosidade do sangue e também a redução da densidade de radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos; outras drogas (algumas outras substâncias que possuem ação no sistema nervoso central como melatonina, vasodilatadores, bloqueadores de canais de cálcio e nootrópicos, mesmo prescritos comumente não são cientificamente eficazes.
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