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Teorias Anatômicas

Por:   •  31/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.013 Palavras (5 Páginas)  •  495 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FARMÁCIA

DISPLINA: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

DOCENTE: Prof.ª DRA ANA LÚCIA FALCÃO DE OLIVEIRA

DISCENTE: JOANNE GLEYCE AMORIM RIBEIRO MARTINS

TEORIAS QUÍMICAS

Teresina- PI
2016

Desde o seu surgimento, com o caminhar dos anos, a química passou por várias evoluções graças a novos estudos junto ao advento da tecnologia até os dias atuais. Formada pelo compartilhamento do conhecimento a partir das teorias feitas pelos estudiosos de várias épocas, onde a teoria de um servia como base para a teoria do cientista do futuro. Dessa forma a cada ano, a cada século eram realizados experiências e estudos para comprovar, derrubar ou criar novas teorias sobre diversos ramos da Química. Assim aconteceu com as Teorias Atômicas criadas pelos cientistas John Dalton, Joseph John Thomson, Rutherford e Niels Bohr que aperfeiçoaram as suas teorias que foram cruciais para novos descobrimentos como as atuais teorias atômicas e subatômicas. Abaixo cada descoberta desses cientistas.

Teoria de Dalton- 1807

Primeiro cientista a iniciar experimentos com instrumentos precários, chegou a conclusão de que toda matéria é constituída de uma única partícula indizível e maciça, mais tarde chamada de átomo. Para Dalton, os átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes e átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e peso invariável, permanecendo inalterados em reações químicas. Quanto a massa, amostras diferentes do mesmo composto contêm sempre a mesma proporção em massa dos seus elementos constituintes, e na sua formação estão sempre em disposição numérica fixas.

Teoria de Thomson- 1897

Thomson descobriu através de duas placas de metais fazendo experimentos com raios catódicos que eram invisíveis e faziam com que certos materiais apresentassem fluorescência. Quando em contato com um campo eletromagnético ou magnético os raios eram desviados, o que sugeria que estes possuiriam cargas. Para que essa carga fosse neutra precisaria de uma negativa e outra positiva, que seriam os prótons e elétrons que conhecemos hoje, os elétrons eram distribuídos em anéis que faziam movimentos orbitais ao redor da esfera positiva, conhecida como pudim de ameixas. Esta conclusão fez com que a visão do átomo de Dalton como menor partícula de matéria fosse derrubada.

Teoria de Rutherford- 1910

Realizou experimentos inovadores ao bombardear uma fina placa de ouro com partículas alfa, a partir disso, ele observou que poucas partículas desviavam ou eram refletidas, a maioria atravessou a placa, concluiu que existiam grandes vazios no átomo, e a carga positiva estava concentrada no núcleo do átomo (próton) que concentra a maior parte da massa presente no átomo e os negativos (elétron) estão dispersos em um espaço ao redor do núcleo 100 mil vezes maior. Foi comprovado também que os elementos são radioativos e liberam radiação gama, ou partículas alfa e beta.

Teoria de Bohr- 1913

Bohr estudou e fez experimentos mais a fundo os átomos, assim afirmava que, ao ser cortado por uma corrente elétrica, um gás era capaz de emitir uma espécie de luz. Então concluiu que os elétrons presentes nos átomos não eram neutros como afirmava seu antecessor, Dalton, mas capazes de absorver e emitir energia elétrica. Para explicar como se dava este processo de ganha e perda de energia Bohr criou o modelo de átomo com sistema planetário dividido em 7 camadas onde cada letra respondia a uma camada: K, L, M, N, O, P, Q. Neste sistema à medida que as camadas ficam mais distantes do núcleo maior é a energia concentrada nelas. Desta forma explicou como se dava a absorção de energia pelas partículas atômicas.

Partículas Subatômicas

Próton

A prova definitiva da existência do próton foi dada em 1919 por Rutherford. O próton é o núcleo do átomo de hidrogênio. É uma partícula de carga elétrica, de mesmo valor absoluto que a carga do elétron, porém, positiva. Por esse fato de ter carga elétrica, ele é desviado nos campos elétricos e magnéticos. Sua massa é 1,007582 em unidades de massa atômica, e 1,67248 . 10-24gramas. É cerca de 1837 vezes mais pesado que o elétron. Entra na formação do núcleo, havendo tantos prótons no núcleo quantos são os elétrons das órbitas, isto é, um número igual ao número atômico Z.

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