Trabalho de Bioquímica Estrutural apresentado a Universidade Paulista do curso de Farmácia
Por: Izadora91 • 5/10/2015 • Artigo • 1.901 Palavras (8 Páginas) • 659 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMILA SOMMER TRINDADE
IZADORA MARCERLLO
TASSIA TARDELLI PAES
LIPÍDIOS
SOROCABA
2015
CAMILA SOMMER TRINDADE R.A.: C090CD-0
IZADORA MARCELLO RA: C170CB-7
TASSIA TARDELLI PAES R.A.: B91FJJ-2
Trabalho de Bioquímica Estrutural apresentado a Universidade Paulista do curso de Farmácia
Orientadora: Profª. Patrícia
SOROCABA
2015
“Todo aquele que contribui com uma pedra para a edificação das ideias, todo aquele que denuncia um abuso, todo aquele que marca os maus, para que não abusem, esse passa sempre por imortal.”
(Maria Zownseand)
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO
ABSTRACT
1. LIPÍDIOS
1.1. Digestão dos lipídios
1.2.Sais biliares.......................................................................................................10
2. ÁCIDOS GRAXOS
2.1. Ácidos graxos saturados e insaturados...........................................................
2.2. Ácidos graxos especializados
3. ÔMEGAS................................................................................................................19
3.1. Ômega 3...........................................................................................................19
5.PRINCIPAIS REAÇÕES.........................................................................................19
CONCLUSÃO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Difusão da Bioética ...............................................................................11
FIGURA 2 –
FIGURA 3 -
RESUMO
ABSTRACT
1. LIPÍDIOS
Segundo Champe e Harvey (2002), os lipídios são um grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água (hidrofóbicas) que podem ser extraídas de solventes apolares. Devido à sua insolubilidade em soluções aquosas, os lipídios corporais geralmente são encontrados compartimentalizados, como no caso de lipídios associados à membrana e gotículas de triacilglicerol nos adipócitos, ou transportados pelo plasma em associação a proteínas, em forma de partículas lipoproteicas. Os lipídios não só são uma importante fonte de energia para o corpo, como também fornecem a barreira hidrofóbica que permite a participação do conteúdo aquoso das células e estruturas subcelulares. Além disso, os lipídios realizam muitas funções no corpo; por exemplo, algumas vitaminas lipossolúveis possuem funções reguladoras ou de coenzimas, e as prostaglandinas e hormônios esteroides desempenham papéis importantes no controle da homeostase do corpo.
1.1. Digestão dos lipídios
Segundo Champe e Harvey (2002), a digestão dos lipídios inicia no estômago, catalisada por uma lipase resistente a pH ácido, a lipase lingual. Entretanto, a velocidade de hidrólise é lenta, porque o lipídio ainda não está emulsificado e a enzima pode somente degradar o triacilglicerol na interface lipídio-água. As moléculas de triacilglicerol contendo ácidos graxos de cadeia curta ou média podem ser degradados pela lipase gástrica. Esta enzima somente é ativa em pH neutro, e, assim, é de pouco uso no estômago, onde o pH é baixo. Em geral, os lipídios da dieta não são digeridos, mesmo parcialmente, na boca ou estômago, mas progridem de modo mais ou menos intacto até o intestino delgado.
No duodeno ocorre o processo cítrico de emulsificação dos lipídios da dieta. Uma vez que estes compostos são praticamente insolúveis em água, a hidrólise enzimática de lipídios como o triacilglicerol pode ocorrer somente na superfície de uma gota lipídica – isto é, na interface entre a gota lipídica e a solução aquosa circulante. A emulsificação aumenta a superfície das gotas lipídicas, de modo que as enzimas digestivas possam agir efetivamente. A emulsificação é obtida por dois mecanismos complementares: o uso das propriedades detergentes dos sais biliares e mistura mecânica devido à peristalse.
O triacilglicerol é degradado por enzimas pancreáticas cuja secreção está sob controle hormonal. As moléculas de triacilglicerol são muito grandes para serem captadas eficientemente pelas células da mucosa dos vilos intestinais. Assim, eles são degradados pela lipase pancreática, na qual remove preferencialmente os ácidos graxos nos carbonos 1 e 3 gerando 2 monoacilglicerol e ácidos graxo livres.
Os ácidos graxos livres, colesterol livre e 2 monoacilglicerol são os produtos primários da degradação dos lipídios da dieta do jejuno. Estes, junto com os sais biliares, formam micelas mistas – conjuntos de lipídios anfipáticos que coalescem com seus grupos hidrofóbicos no interior e seus grupos hidrofílicos no exterior do conjunto e os quais são solúveis no ambiente aquoso da luz intestinal. As micelas mistas aproximam-se do sítio primário de absorção lipídica, o bordo em escova das células da mucosa intestinal. Lá, o componente lipídico atravessa a camada de água e é absorvido.
Uma vez que os triacilgliceróis recém sintetizados são muito hidrofóbicos e se agregam em ambiente aquoso, é necessário que sejam agrupados em gotas de lipídio rodeadas por uma camada delgada de proteína, fosfolipídio e colesterol não-esterificado. Esta camada estabiliza a partícula e aumenta sua solubilidade, chamada de quilomicras.
As quilomicras são liberadas por exocitose das células da mucosa intestinal nos lácteos intestinais, seguem o sistema linfático ao canal torácico, sendo então desviados à veia subclávia esquerda, onde entram no sangue.
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