A Atuação da Fisioterapia no Combate ao Covid-19

Atuação da Fisioterapia no Combate ao Covid-19

A Live hoje tratou primeiramente sobre a cronologia da doença no mundo até ser decretado estado de pandemia em 11 de março de 2020.

Foi relatado o número de casos em comparação a outras epidemias como SARS e Ebola.

O Covid -19 diferente das demais doenças difere pelo seu alto nível de transmissão.

Foram citados seus principais sintomas e complicações.

Seus fenótipos Low e High;

A fisioterapia atua nos casos moderados e graves em que já há necessidade de internação hospitalar.

Seus tratamentos envolvem oxigenoterapia em que são indicadas cateter nasal ou máscara com reservatório, porque máscara de Venturi aumenta a disseminação do vírus no ambiente.

Ventilação não invasiva não são recomendadas, a não ser em ambiente isolados.

Contraindicações do uso de macronebulizacão, nebulizacão, não utilizar água nos copos dos reservatórios. Todas medidas para reduzir a disseminação.

Uso da posição prona com objetivo de alcançar alvéolos não ventilados;

Realizado quando houver piora na gasometria e sem respostas aos ajustes do ventilador mecanico.

Uso por no mínimo de 16 a 20 horas com resultados positivos na primeira hora.

Toda a monitorização feita nas costas.

Contra indicações da posição prona:

absolutas - arritmias graves, fratura pélvica, instabilidade dos sinais vitais, cirurgia cardíaca.

relativas - traqueostomia, gestantes

Após apresentação das principais informações na abertura de questionamentos foram tratados assuntos como:

- ainda não há literatura sobre a fragilidade do vírus em altas temperaturas;

- a doença tem causado além de problemas respiratórios, renais, cardíacos, circulatórios com aparecimento de coágulos, AVE's e acometimento no sistema nervoso;

- houve questionamentos sobre a relação do Covid-19 com outras patologias;

- a segurança do uso de cateter nasal para oxigenoterapia;

- sobre tempo de intubacão orotraqueal, quando seria avaliado devido ao tempo a troca por uma traqueostomia;

-sobre os riscos da úlcera de decúbito na posição prona;

- regulagem da PEEP;

- se a Covid-19 realmente pode ter um agravamento do seu quadro em tão curto espaço de tempo;

- sobre já se considerar um pico da doença e que enquanto não houver uma estabilização, não tempos como saber ainda;

- sobre o uso da cinesioterapia ativa e passiva para retardo da fraqueza muscular e sua dificuldade em relação ao uso de materiais devido a sua desinfecção.

O Covid-19 por ser uma doença nova ainda deixa muitas lacunas sobre acertos e erros em seus procedimentos executados pela equipes multidisciplinares que estão usando os recurso possíveis para salvar o máximo de vidas.