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A Fisiologia Nutrição e Desenvolvimento Humano

Por:   •  16/8/2020  •  Artigo  •  1.527 Palavras (7 Páginas)  •  381 Visualizações

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Nome: Daniel Silva Bambino      

Curso: Pós graduação Fisioterapia Esportiva  

Matéria: Fisiologia, Nutrição e sistema

FISIOLOGIA:

O Sistema Digestório: é formado por um conjunto de órgãos que se encarregam da entrada e do processamento inicial dos alimentos, a digestão através da secreção de enzimas, a absorção de nutrientes e, por fim, a excreção de resíduos. É composto, além do tubo digestório, por estruturas anexas que auxiliam nas suas funções.

-A digestão das proteínas, ao contrário da digestão de carboidratos e lipídios, não tem como foco principal a geração de energia, mas a geração de "esqueletos carbônicos" que podem ser usados na síntese de várias moléculas (glicogênio e ácidos graxos, por exemplo).

-Há duas fontes de proteína para digestão: proteínas da dieta, em que a quantidade de aminoácidos gerados em excesso é direcionada à degradação, e proteínas teciduais em situações normais, isto é, durante a síntese e a degradação normal de proteínas celulares,  alguns aminoácidos resultantes não são necessários para a biossíntese de novas proteínas

1º) O FÍGADO é um órgão central quando se fala de digestão proteica. Pessoas com hepatopatias – cirrose, encefalopatia hepática, câncer hepático – requerem cuidados especiais na dieta

2º) Uma dieta NORMOPROTEICA, a princípio, supre as necessidades de um indivíduo com funções vitais normais (sem alterações fisiológicas). A falsa ideia de que uma dieta hiperproteica traz aumento de massa muscular faz muitos indivíduos a aderirem a essa praça

-Os carboidratos, popularmente conhecidos como açúcares, são tão importantes à vida humana quanto a água e o oxigênio que respiramos. É a partir da metabolização ou digestão dos carboidratos que adquirimos grande parte da energia necessária à manutenção dos processos vitais. Há três classes de carboidratos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, polímeros contendo mais de 20 unidades de monossacarídeos

Os vegetais são a principal fonte de carboidratos da dieta humana. Normalmente, esses carboidratos são polissacarídeos, como o amido, mas também podem ser oligossacarídeos, como a lactose.

Para compreender a digestão dos carboidratos, é importante identificar e caracterizar seus tipos e as reações envolvidas na conversão destes em glicose.

-Os lipídeos são moléculas com estrutura química bastante diversa, são insolúveis em água e exercem funções biológicas importantes: estruturam as membranas biológicas, atuam como cofatores enzimáticos no transporte de elétrons, são âncoras hidrofóbicas para proteínas, atuam como emulsificantes no trato digestivo, entre outras "tarefas” a principal função dos lipídeos é armazenar energia.

*O Diabetes é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na quebra das moléculas de glicose como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina, sendo as porções endócrinas do pâncreas conhecidas como Ilhotas de Langerhans (ou Ilhotas pancreáticas), local onde há a produção de insulina e glucagon, hormônios que regulam a glicose no nosso organismo.

*A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, apresentando etiologia multifatorial. Entre os determinantes fisiológicos do controle do peso e do apetite, estão fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intestinais. A leptina e a insulina são hormônios secretados em proporção à massa adiposa e atuam perifericamente, estimulando o catabolismo. No sistema nervoso central, a insulina e a leptina interagem com receptores hipotalâmicos, favorecendo a saciedade. Indivíduos obesos têm maiores concentrações séricas destes hormônios e apresentam resistência à sua ação. Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular (grelina e orexina) ou inibir (CCK, leptina e oximodulina) a ingestão alimentar. Todos atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes responsáveis pelo comportamento alimentar

A herança genética do indivíduo influencia o grau de risco de várias doenças. É importante analisar a história familiar que permite que se tomem medidas de prevenção, em especial, às relacionadas com a nutrição. Destaca-se as que seguem:

- Doenças cardiovasculares: há fortes evidências de que as doenças cardiovasculares resultam de relações genes-ambiente. As interações entre genes e alimentação que vêm sendo descobertas nas doenças cardiovasculares, em especial, nos casos de elevação dos lipídeos sanguíneos, deverão ser as primeiras a determinar a adoção de dietas personalizadas, com o objetivo de reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

- Obesidade: estudos nos Estados Unidos indicam que obesos norte-americanos têm, no mínimo, um dos pais obeso, o que estabelece a correção genética. Entretanto, ainda se sabe muito pouco sobre a natureza específica desses genes humanos ou como se produzem as alterações do metabolismo corporal (como o baixo índice de queima de calorias e da utilização da gordura). Ainda assim, nos indivíduos que têm predisposição genética para armazenar gorduras no corpo, o armazenamento depende de quantas calorias esses indivíduos ingerem em relação às suas necessidades. O que não quer dizer que todas as pessoas com predisposição à obesidade tornem-se obesas. Sim, as que são geneticamente predispostas a ganhar peso estão sujeitas, ao longo da vida, a um risco maior se comparado às pessoas sem predisposição genética à obesidade.

- Diabetes: os dois tipos comuns de diabetes - tipo 1 e tipo 2, têm relação com a genética. Sendo a diabetes uma doença complexa com mais de 200 genes já identificados como possíveis causas, somente testes muito sensíveis e de alto custo podem determinar quem corre risco. O diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença (90% dos casos) tem uma correlação com a obesidade. A tendência genética ao diabetes tipo 2, costuma se expressar depois que a pessoa se torna obesa, muito raramente antes, destacando como o hábito adquirido afeta a natureza inata (os hábitos adquiridos, como as pessoas vivem e os fatores ambientais que influenciam permitem a expressão da natura inata, ou seja, do potencial genético de cada um.

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