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A Importância Da Anamnese No Atendimento Fisioterapeutico

Por:   •  5/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.306 Palavras (14 Páginas)  •  101 Visualizações

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FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E TURISMO DE OLINDA NÚCLEO DE SAÚDE

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

DINAY CONCEIÇÃO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE NO ATENDIMENTO FISIOTERAPEUTICO

OLINDA, 2022

DINAY CONCEIÇÃO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA NA DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO

Trabalho apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, como requisito parcial para obtenção de nota, sob a orientação da Profa. Ana Maria Guedes do Nascimento

              OLINDA, 2022

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA NA DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO

RESUMO: Durante a gravidez, a musculatura do assoalho pélvico sofre maior pressão porque o músculo tem que lidar com o peso dos órgãos pélvicos e o bebê. A musculatura dessa região é responsável por segurar a bexiga, reto, intestino e o útero. Sabemos que a lesão da musculatura do assoalho pélvico é inevitável, mas a intervenção do fisioterapeuta durante a gravidez e pós-parto se faz necessária para deixar o assoalho pélvico fortalecido, favorecendo um parto vaginal de baixo risco. Portanto, o método utilizado pelo fisioterapeuta permite a parturiente ter um parto de maneira natural e com pouca dor.

PALAVRAS-CHAVE: Fisioterapia obstétrica; Assoalho pélvico; Parto humanizado.

INTRODUÇÃO

       A Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda a Anatomia Humana e as disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas, analisando a origem e supostas consequências geradas por alterações genéticas, traumas e doenças adquiridas. É composta por várias especialidades, sendo uma delas a Fisioterapia Obstétrica, que a cada dia ganha mais reconhecimento devido a seus resultados obtidos através do diagnóstico cinético-funcional próprio, sistematizado pelos estudos da biologia, ciências fisiológicas, biomecânicas, cinesio-patológicas e da sinergia funcional, podendo então julgar quais intervenções serão adotadas para o tratamento, com intuito de proporcionar condições humanizadas para a mulher (NAVES et al., 2011).

      Nos últimos anos, vem se utilizando programas de humanização com assistência de fisioterapeutas no processo parturitivo, permitindo a participação ativa da mulher e promovendo a saúde favorecendo um parto vaginal com baixo risco. Ainda hoje, a ansiedade, a dor, as contrações uterinas, a dilatação cervical e o medo são responsáveis por alguns casos de parto cesariana em uma gravidez de baixo risco. Sabe-se que o parto vaginal possui risco de maior alteração da força muscular do assoalho pélvico, devido ao peso corporal materno e o peso do útero gravídico, com isso aumentando a pressão sobre essa musculatura durante a gestação e no trabalho de parto.

         O assoalho pélvico forma a porção inferior da cavidade abdominal e pélvica e é a única musculatura transversal do corpo humano que suporta carga, responsável por diversas funções como suporte dos órgãos abdominais e pélvicos, manutenção da continência urinária e fecal. Além disso, esses músculos permitem o intercurso sexual e o parto. A gravidez e o parto são conhecidos como fatores de risco para o enfraquecimento e lesões no períneo e assoalho pélvico. O músculo pode ser levado à lesão mecânica ou decorrente da distensão do próprio músculo, causando laceração decorrentes das características da mulher e do bebê, aparecimento de alterações musculoesqueléticas e consequentemente incontinência urinária, dispareunia, anorretal e disfunção sexual.

     Entretanto, é de se considerar que esses efeitos são efetivamente atenuados com o acompanhamento fisioterapêutico nas disfunções do assoalho pélvico como prevenção, tratamento na fase gestacional, parturição e no pós-parto, proporcionando conforto, alívio da dor, relaxamento e confiança em relação ao próprio corpo de de tal forma que facilite o parto natural com adaptação das alterações fisiológicas para que a mulher seja capaz de desfrutar desta etapa com conforto, segurança e condições de saúde e bem-estar.  

        Segundo o Ministério da Saúde, o parto humanizado é aquele que preserva a fisiologia do organismo, com mínimas intervenções, favorecendo os desejos e necessidades da mulher e do bebê, bem como a presença de um acompanhante de sua livre escolha e práticas comprovadas cientificamente como benéficas para o binômio, tais como: aleitamento na primeira hora de vida e contato pele a pele precoce (BRASIL, 2017).   

       As principais técnicas utilizadas por fisioterapeutas, dentre outras, são: o tens; banhos quentes; crioterapia; respiratórias; massoterapia; bola suíça; hidroterapia e deambulação. A escolha do método deve variar entre as necessidades da parturiente e os objetivos dos cuidados. O presente trabalho tem como objetivo responder, por meio de uma revisão de literatura, como o fisioterapeuta habilitado pode integrar a equipe multiprofissional e dar à parturiente todo o suporte necessário, possibilitando maior conforto e confiança durante o trabalho de parto, com técnicas de relaxamento para amenizar analgesia, proporcionando maior consciência corporal, controle dos movimentos e diminuindo a ansiedade e o medo. 

2 METODOLOGIA

    Trata-se de uma revisão de literatura, na qual as buscas foram referentes à atuação do fisioterapeuta no parto humanizado e suas intervenções como prevenção e tratamento durante a gestação, parturição e pós-parto. As buscas foram efetuadas no período de 2017 a 2022 nos bancos de dados: PUBMED,PED, SciELO. Utilizou-se como palavras-chaves: fisioterapia no parto humanizado, fisioterapia obstétrica e intervenção da fisioterapia no assoalho pélvico. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos anos de 2017 até 2022, inseridos nas bases de dados gratuitas com foco em mulheres gestantes com disfunção no assoalho pélvico. Foram encontrados oito artigos contendo os seguintes descritores fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico, interversão da fisioterapia na gestação, fisioterapia na incontinência urinaria, desses oito, dois foram utilizados e seis artigos foram descartados cujo conteúdo não abordavam diretamente a Fisioterapia obstétrica durante a parturição e pós-parto. Foram obtidos artigos que abordassem as principais técnicas e as interversões utilizadas pelo Fisioterapeuta.

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