A Interação Clínico Patológica
Por: Tayna Vaz • 24/4/2020 • Trabalho acadêmico • 1.019 Palavras (5 Páginas) • 267 Visualizações
Nome: Tayná Vaz Randel de Oliveira
Matrícula: 2018103416
Professor: Rafael Oliveira
Respondas as questões propostas
baseado nos artigos científicos indicados:
A) Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? (1,5)
R: No ponto de vista epidemiológico, a Febre Amarela pode se dividir em duas formas: rural e urbana. Clinicamente, a febre amarela pode se apresentar assintomática, oligossintomática, moderada, grave e maligna. Cerca de 90% dos casos da doença apresentam-se com formas clínicas benignas que evoluem para a cura, enquanto 10% desenvolvem quadros dramáticos com mortalidade em torno de 50%.
B) Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? (2,0)
R: O vírus da febre amarela mantém-se em dois ciclos básicos: um ciclo urbano simples e ciclo silvestres. Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os mosquitos além de serem transmissores são os reservatórios do vírus pois uma vez infectados assim permanecem por toda vida, ao contrário dos macacos que, como os homens, ao se infectarem morrem ou curam-se, ficando imunes para sempre. Portanto, os macacos atuam tão somente como hospedeiros amplificadores da virose57.
C) Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? (1,5)
R: Em geral, a vacina contra febre amarela é contraindicada durante o tratamento com doses elevadas de corticosteroides: Paciêntes Reumatológicos.
A indicação da vacina contra febre amarela se baseia na avaliação do estado imunológico do paciente e do risco epidemiológico: Pacientes soropositivos para o HIV e Transplante de Células Progenitoras da Medula Óssea: pode ser administrada a partir de 24 meses após o transplante.
Ela também está contraindicada para pacientes oncológicos ou em vigência de quimioterapia.
A mesma coisa serve no caso de pós-transplante de órgãos sólidos em uso de drogas imunossupressoras.
D) Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? (1,5)
R: No período de intoxicação, toxêmico ou fase de localização, em que o vírus deixa de circular no sangue sendo encontrado principalmente no fígado e baço. No fígado, podemos encontar lesões de necrose salpicada hialina, predominantemente na região médio zonal de lóbulos hepáticos.
E) Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? (1,5)
R: O vírus é identificado por testes de fixação do complemento e imunofluorescência indireta. Faz-se ainda a Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de antígenos virais e do RNA viral (isolamento viral), além de sorologia com captura de IgM em ensaio enzimático, o MAC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos pela técnica de inibição da hemaglutinação (IH), em amostras pareadas. Em casos fatais, sem tempo para obtenção de amostras in vivo, faz-se detecção de antígenos específicos por imunohistoquímica (histopatologia) em tecidos, que devem ser coletados preferencialmente dentro das primeiras oito horas após o óbito.
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