A Interação Clínico Patológica
Por: Thais Gravata • 29/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 212 Visualizações
ATIVIDADE 2
Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela?
Podem ser classificas em leve, moderada, grave e maligna, sendo a leve de difícil diagnóstico, por ser silenciosa e podendo ser confundida com outras enfermidades, causando febre moderada, que pode ser acompanhada de tontura, cefaléia, astenia ou indisposição passageira, e o afetado se recupera em alguns dias sem sequelas; A moderada é mais visível e lenta, levando o paciente no início a ter febre elevada, podendo ocorrer braquicardia acompanhada e cefaléia longa e acentuada, sinalizando náuseas com ou sem vômitos, mialgias e altragias sem impedir o paciente de se movimentar, astenia também é um sintoma apresentado; A grave é acometida rapidamente com febre alta, ficando visível uma braquicardia, e cefaléia intensa, há dores musculares abrangentes, náuseas e vômitos, albuminúria incessante podendo vir ligada à oligúria, icterícia franca e hematêmese. Na forma maligna, há três sintomas clássicos que se situam presentes, sendo a icterícia, oligúria e hematêmese que determinam a falência hepato-renal, mas inicialmente ocorrendo febre elevada sem acompanhar pulso alto, posteriormente cefaléia holocraniana intensa e dores musculares persistentes e fortes nas costas. Vômitos e náuseas são recorrentes. De 2 a 3 dias é classificado como fase infecciosa, concluindo com anorexia, tontura, prostração e astenia.
Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela?
Ciclo urbano, onde o transmissor Aedes Aegypt infecta o homem sem precisar de um hospedeiro. O ciclo silvestre é voltado para áreas florestais e rurais. Várias espécies de mosquitos são responsáveis por transmitir essa doença, sendo os macacos hospedeiros amplificadores. O vírus da febre amarela é causa pelo arbovírus do gênero Favivirus, sendo transmitida através de diversas espécies de mosquitos espalhados pelos continentes, na África temos o Aedes, apresentando-se como os principais: Aedes africanus, Aedes furcifer e Aedes simpsoni e nas Américas os Haemagogus e Sabethes, e como os principais: Haemagogus janthinomys, Haemagogus albomaculatus, Haemagogus leucocelaenus, e Sabethes chloropterus.
Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre?
Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de remédios; para pacientes soropositivos para o HIV a contraindicação é avaliada de acordo com o estado imunológico e do risco epidemiológico, a vacinação não é recomendada quando for sintomático, ou a contagem de células CD4 for abaixo de 200 (15%). Para pacientes oncológicos e ou em vigência de quimioterapia a vacina é contraindicada por até pelo menos três meses após o término do tratamento. No caso de transplante de células progenitoras da medula óssea, também é baseado no estado imunológico e risco epidemiológico, podendo ser aplicada a partir de 2 anos após o transplante, caso não houver recaída da doença de base e/ou GVHD. É contraindica também para pós transplantes de órgãos sólidos em uso de drogas imunossupressoras e pacientes reumatológicos fazendo uso de doses elevadas de corticosteroides, antimetabólicas e com MMCDs sintéticos como metotrexato e ciclosporina. Pessoas com história de reação anafilática referente a substâncias presentes na vacina; Pacientes com história precedente de doenças do timo.
Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?
Corado por hematoxilina-eosina, mostrando área Peri-portal com necrose (círculos), esteatose e corpúsculos de Councilman-Rocha Lima.
Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?
Por detecção de antígenos virais e do RNA viral, sorologia com captura do IgM em ensaio enzimático, o MEC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento de quatro vezes ou mais títulos de anticorpos pela técnica de inibição da hemaglutinação (IH) em amostras pareadas.
Exames: Sorologia, Isolamento viral e Histopatologia / Imuno-histoquímica.
Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela?
A criação da vacina contra a febre amarela foi um avanço, junto a declaração de extinção da doença na área urbana, ou seja, controlada em relação de constantes fatalidades, entretanto causou um efeito arrasador nas economias, dificultando exportações, turismo, que consequentemente impossibilitava as atividades de rendimento de lucro e prosperidade de um país. Em contrapartida ainda foi e é possível ver o grande impacto que essa doença causou não só no Brasil ao longo de muitos anos, de fato a vacina para a população é de grande eficácia e evita até os dias de hoje de sermos infectados, sendo que uma parte da nossa população ainda não está imune, vivendo em regiões de maior probabilidade de contrair a doença, sem devidos cuidados, e com maior exposição ao vírus, pois suas atividades diárias estão relacionadas ao ambiente de transmissão, portanto continua-se tendo casos, assim como acompanhamento de quadros clínicos e diagnósticos.
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