A importancia da fisioterapia durante o climaterio e terceira idade
Por: juniorpires • 13/3/2016 • Projeto de pesquisa • 2.341 Palavras (10 Páginas) • 746 Visualizações
A importância da Fisioterapia durante o climatério e Terceira Idade
O Brasil tem hoje uma população de aproximadamente 180 milhões de habitantes, dos quais
56% são mulheres. A expectativa de vida feminina tem aumentado nos últimos 40 anos,
passando de 45 anos em 1960 a 68 anos na atualidade, o que representa um incremento de 50%
em apenas 45 anos. As estimativas são de que esse aumento continue durante o século XXI,
exigindo mais atenção dos serviços de saúde no preparo para atender, em todos os aspectos, as
necessidades de saúde geradas por essa mudança de padrão demográfico.
A longevidade é um benefício adquirido com o avanço tecnológico e científico.
Com o aumento da expectativa de vida, a terceira idade se torna a população que apresenta
maior necessidade de cuidados com a saúde.
Alterações anatômicas e fisiológicas:
A mulher em processo de envelhecimento representa um desafio diferente ao fisioterapeuta.
As mamas modificam-se consideravelmente na puberdade e durante a lactação. Consistindo
principalmente de ductos na infância, após a puberdade esses ductos, estimulados pelo
estrógeno, desenvolvem alvéolos potenciais. Na fase que precede á menstruação, o tecido
glandular aumenta, ocorre acúmulo de sangue nos vasos e o lúmen dos ductos aumenta. Durante
a gestação, a estimulação do estrógeno e da progesterona pela placenta faz os alvéolos abrirem e
secretarem leite, o tecido adiposo aumenta, o sangue circulante aumenta, a aréola escurece e
aumenta. A lactação dura em média 5 a 6 meses, mas pode se prolongar se o estrógeno e a
progesterona continuarem a interagir com os hormônios hipofisários, prolactina e hormônios de
crescimento. Após a lactação o leite é absorvido, os alvéolos encolhem e o tecido glandular
descansa. O tecido glandular atrofia após a menopausa e os ductos degeneram, assim como
acontece com o tecido conjuntivo de suporte.
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As cavidades da articulação sacroilíaca adquirem adesões fibrosas ou fibrocartilaginosas, e
podem ocorrer sinostoses (fusão de ossos adjacentes que normalmente são separados).
O útero aumenta de volume, incha e muda de cor durante a menstruação. Durante a gravidez, as
fibras uterinas hipertrofiam e novas fibras se desenvolvem. As paredes uterinas ficam mais finas
conforme a gravidez avança. Após o nascimento o útero involui, mas a cavidade permanece
maior do que era antes da gravidez, e acredita-se que as camadas musculares sejam mais
espessas. O útero envelhecido é atrofiado e as porções são mais definidas.
Geralmente as genitália externa também atrofia, e as secreções diminuem, com freqüência
necessitando de lubrificação durante a relação sexual.
MENOPAUSA: È definida como a cessação permanente da menstruação e está
fisiologicamente relacionada à diminuição da secreção de estrogênio resultante da perda da
função folicular. È caracterizada como um evento e não como um período. A idade média em
que ocorre é de 51,4 anos, sendo que a distribuição etária varia de 40 a 58 anos.
Uma vez que os ciclos menstruais raramente terminam de forma abrupta, existe um período de
tempo denominado perimenopausa, que circunda a menopausa, no qual os perfis hormonais
flutuam significativamente.
Para que a menopausa seja caracterizada, são necessários 12 meses de amenorréia. O declínio
dos níveis de estrogênio dos ovários marca o fim da capacidade reprodutiva da mulher. O
hipoestrogenismo freqüentemente acarreta alterações fisiológicas marcantes.
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O climatério corresponde a uma fase de intensas modificações no organismo feminino, tanto em
nível físico quanto psíquico, sendo um período de grande importância clínica.
Devido ao tempo de vida das mulheres atualmente, este período pode representar mais de um
terço da vida feminina média. Durante este período prolongado, as mulheres são vulneráveis a
distúrbios causados pela deficiência de estrogênio.
Efeitos do declínio do estrogênio:
Os efeitos podem variar de desconforto a curto prazo até alterações a longo prazo que podem ter
efeito profundo sobre a saúde da mulher.
Durante a transição para a menopausa, ocorrem gradualmente mudanças na produção hormonal
e no metabolismo. Os níveis de hormônios, a forma como são produzidos e seus papéis se
modificam. Os hormônios mais afetados são produzidos pelos ovários e incluem estrogênios,
progesterona e androgênios.
O período pós-menopausa está associado a aumento significativo da incidência de distúrbios
clínicos relacionados à idade. Alguns destes distúrbios, especificamente osteoporose e doença
cardiovascular, também estão relacionados á deficiência de estrogênio.
Na menopausa os folículos ovarianos falham em responder
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