A IMPORTANCIA DOS CONCEITOS HISTÓRICOS: MUDANÇAS HISTÓRICAS NA IDADE MÉDIA
Artigo: A IMPORTANCIA DOS CONCEITOS HISTÓRICOS: MUDANÇAS HISTÓRICAS NA IDADE MÉDIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: saucedo • 21/3/2014 • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 517 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
A Idade Média representa um período de mudanças significativas, em toda Europa, principalmente no que diz respeito ao predomínio da vida rural. Ao modo de produção escravagista da Antiguidade, sucedeu-se o feudal e os trabalhadores típicos passaram a ser os servos que, por não terem a posse da terra, estabeleciam uma relação servil de trabalho, produzindo para si e também para todos os habitantes do feudo.
O trabalho mudou no decorrer da Idade Média, diversificando-se, aos poucos, com o surgimento ou renascimento de novas atividades, após uma longa persistência da agricultura como atividade básica, devido à importância atribuída à terra e à especificidade da mão-de-obra feudal.
Ocorreu, assim, a ascensão das atividades de comércio e de artesanato, surgindo novas demandas de trabalho e a formação de riquezas. Tais mudanças na Idade Média focaliza o Regime Feudal, a força da Igreja, o surgimento e a ascensão do comércio, as corporações, os artesãos, o trabalho, cujo significado do trabalho seria a base da Revolução Industrial.
A Idade Moderna é o período compreendido entre os anos de 1453 (queda de Constantinopla) e 1789 (Revolução Francesa). Nesse período aconteceram transformações sócio-políticas e econômicas que mudaram o curso da história.
O entendimento de idade media como foi sua temporalidade, e seus acontecimentos que marcaram o tempo sagrado e o tempo mercado, buscando compreender o que ocorreu entre os séculos, XI e XII, XIII e ver como ocorreram as mudanças na sociedade medieval.
2 DESENVOLVIMENTO
Tempo: É o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura ao longo do tempo. Assim no próprio conceito de Historia esta inserida o conceito do tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e as quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural.
Quando falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens.
Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica. Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência.
Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV.
Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna.
O desenvolvimento da cultura cristã, as heresias, as peculiaridades de um contexto político descentralizado, a percepção do tempo no interior dos feudos, as festas carnavalescas são apenas um dos temas que podem revelar claramente que esse vasto período histórico é bem mais complexo e interessante. Ainda há tempo para que estas e outras luzes permitam a reconstrução que os tempos medievais, de forma bastante justa, merecem.
Considerada desde o Renascimento como período obscurantista e decadente, situado entre a antiguidade e o Renascimento, só em meados do século XIX a Idade Média passou a ser entendida como etapa necessária da historia da civilização ocidental. Durante cerca de um milênio, a Europa medieval passou por lentas mudanças econômicas e políticas que, no entanto, prepararam o caminho da modernidade.
Chama-se Idade Média o período da história europeia compreendido aproximadamente entre a queda do Império Romano do Ocidente e o período histórico determinado pela afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal, o florescimento da cultura renascentista e os grandes descobrimentos. A civilização medieval foi, em essência, a síntese de três elementos: o legado da antiguidade greco-latina, a contribuição dos povos germânicos e a religião cristã. O império bizantino e a civilização muçulmana na península ibérica constituem os limites geográficos e culturais mais claros entre os quais transcorreu essa longa fase histórica. Do ponto de vista cronológico, essas civilizações também tiveram sua Idade Média, durante a qual viveram processos de características próprias.
A Idade Média europeia divide-se em duas etapas bem distintas: a alta Idade Média, que vai da formação dos reinos germânicos, a partir do século V, até a consolidação do feudalismo, entre os séculos IX e XII; e a baixa Idade Média, que vai até o século XV, caracterizada pelo crescimento das cidades, a expansão territorial e o florescimento do comércio.
Alta Idade Media
Reinos germânicos, A penetração e a fixação dos povos germânicos no território do Império Romano deram lugar à formação de diversos reinos, a partir do início do século V. A autoridade imperial deixou de existir no Ocidente no ano 476, com a deposição de Rômulo Augústulo. A parte oriental do império, centrada em Constantinopla (atual Istambul), assumiu a partir daí o legado
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