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COMPORTAMENTO CLÍNICO GRAVE DE PACIENTES COM SINTOMAS DE GUILLAIN-BARRÉ”

Por:   •  10/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  558 Visualizações

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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE FISIOTERAPIA

ANA PAULA ALMEIDA CRUZ GHETTI

GILVANIA CHRISTYAN SIMÕES LOPES

MARIANA MALTA

MÔNICA DA CONCEIÇÃO

WILKERSON SANTOS DE FREITAS SILVA

 

 

 

ARTIGO:

“COMPORTAMENTO CLÍNICO GRAVE DE PACIENTES COM SINTOMAS DE GUILLAIN-BARRÉ”

Vitória

2015

ANA PAULA

GILVANIA CHRISTYAN SIMÕES LOPES

MARIANA MALTA

MÔNICA DA CONCEIÇÃO

WILKERSON SANTOS DE FREITAS SILVA

ARTIGO:

“COMPORTAMENTO CLÍNICO GRAVE DE PACIENTES COM SINTOMAS DE GUILLAIN-BARRÉ”

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VITÓRIA

2015

INTRODUÇÃO

A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma polineuropatia aguda, desmielinizante e inflamatória caracterizada por perda de força progressiva, arreflexia e é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de 1 a 4 por 100.000 habitantes, e pico entre 20 e 40 anos de idade. Não existem dados epidemiológicos específicos para o Brasil.

Também é conhecida como polineurite idiopática aguda, polineuropatia inflamatória aguda e polineurite infecciosa.

Trata-se de uma doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda. Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes com SGB apresenta alguma doença aguda precedente (1 a 3 semanas antes), sendo a infecção por Campilobacter jejuni a mais frequente (32%), seguida por citomegalovírus (13%), vírus Epstein Barr (10%) e outras infecções virais, tais como hepatite por vírus tipo A, B e C, influenza e HIV. Outros fatores precipitantes de menor importância são cirurgia, imunização e gravidez.

Em 1859 a síndrome de Guillain-Barré (SGB) foi descrita como um distúrbio dos nervos periféricos que paralisava os membros, o pescoço e os músculos respiratórios. Em 1916, três médicos parisienses: Georges Guillain, Jean Alexander Barré e André Strohl, demonstraram que havia uma anormalidade característica do aumento de proteínas no líquido cefalorraquidiano dos indivíduos acometidos pela doença.

A partir disso, outros pesquisadores estudaram o perfil da doença e obtiveram informações adicionais, demonstrando que outros grupos musculares poderiam ser afetados, como os músculos da deglutição, do trato urinário, dos olhos e do coração.

QUADRO CLÍNICO

Os principais sintomas são: parestesias em extremidades (pés e mãos), seguidas de sensação de dormência e hipoestesia (diminuição da sensibilidade), com evolução em 1 a 2 semanas e podendo estar ausentes na região. Associadamente há perda de força simétrica que evolui em algumas semanas, de formas ascendentes, inicialmente em MMII e posteriormente em MMSS, tronco e musculatura intercostal. Alguns pacientes apresentam 50% de fraqueza máxima em uma semana, 89% em três semanas e 90% em um mês. E em alguns casos 50% apresentam acometimento do nervo facial, 10% diplodia, podendo apresentar disfagia e pode haver envolvimento de algum nervo craniano que ocorre em 75% dos casos.

-Formas menos frequente:

  • Formas atípicas: que podem simular miastenia ou botulismo;
  • Forma oftalmoplégica: ocorre em 5% dos casos, em que o paciente apresenta déficit de simetria da musculatura ocular extrínseca, ptose palpebral, ataxia de marcha e membros, com tremor cerebelar;
  • Forma faringocervicobraquial: ocorre em 15% dos casos, por caracteriza-se por fraqueza de musculatura faringocervicobraquial, déficit proximal e progressivo muscular do pescoço, ombros, membros superiores, orofaringe e diafragma;
  • Forma pseudomedular ou paraparética: déficit progressivo dos MMII com arreflexia ou hiporreflexia nos MMII, mantendo os MMSS normais;
  • Forma disautonômica: disfunção simpática e parassimpática com arreflexia ou hiporreflexia.

MÉTODOS

O artigo proposto a ser analisado foi “Comportamento clínico grave de pacientes com sintomas de Guillain-Barré”, publicado no ano de 2012; pela Revista Médica Multimed, para busca utilizou-se o Bireme. O artigo original se encontra no idioma Espanhol.

O artigo se trata de um estudo descritivo tendo como objetivo principal: descrever o comportamento clínico em 26 pacientes com diagnóstico de síndrome de Guillain-Barré grave. Sendo realizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Provincial Clínico Quirúrgico Docente Universitario “Celia Sánchez Manduley”, cidade de Manzanillo, província de Granma.

Foi realizada uma análise em 26 pacientes, com idade entre 15 e 75 anos, realizada no período de Janeiro de 2007 a Dezembro de 2008. O estudo foi desenvolvido seguindo o método clínico epidemiológico juntamente com a equipe médica. A seleção dos pacientes foi realizada da seguinte forma: discussão individual, colegial e detalhamentos dos casos e informações contidas no prontuário médico. Foram coletadas informações na observação, pesquisas, reuniões e entrevistas realizadas com os pacientes e seus familiares.

Para a inclusão dos pacientes no estudo, eles deveriam apresentar: grave fraqueza muscular dos membros e facial; doença em rápida progressão; sinais e sintomas de insuficiência respiratória e disautonomia (frequência cardíaca, pressão arterial e transpiração); sinais clínicos de fadiga dos músculos expiratórios; entre outros. Seguidos por estes critérios:

  • Caracterização das variáveis idades e gênero em pacientes com Guillain-Barré;
  • Cor da pele;
  • Origem geográfica;
  • Evolução dos pacientes de acordo com os grupos clínico. Foram classificados em cinco grupos de acordo com a evolução da doença, relacionado com as categorias: com sequelas, sem sequelas, recorrências e falecido.

GRUPO I- Fase inicial atinge os membros inferiores, progredindo para o tronco, respiratório, membros superiores e pares cranianos.

GRUPO II-Semelhante ao primeiro grupo, mas sem atingir os pares cranianos.

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