A Síndrome de Guillain Barré
Por: Leidiane Galvão • 21/10/2018 • Artigo • 1.239 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Guillain Barré (SGB) é uma doença autoimune, inflamatória aguda e desmielinizante, suas manifestações geralmente são reversíveis, essa doença atinge de dois a cada 100.000 habitantes, os sintomas geralmente se apresentam após ocorrências de infecção, principalmente como consequências de quadros virais, acometendo adultos e crianças (SÁNCHEZ et al., 2014; NASCIMENTO et al., 2012; ORSINI et al., 2010). Segundo Moraes et al. (2015), essa doença atinge ambos os sexos, em proporções iguais, sendo predominante a faixa etária de 20 a 30 anos. Manifesta-se de 01 a 03 semanas após o processo de infecção. Seu desenvolvimento clínico se caracteriza por perda motora gradativa e simétrica ascendente (de membros inferiores para os superiores) e hiporreflexia ou arreflexia, comprometendo também o nervo craniano (ATKINSON 2006). O progresso da fraqueza motora acontece muito rápido. Na fase aguda os primeiros sintomas vão até a estabilização da desmielinização, podendo durar semanas. Após o período de regeneração inicia-se a fase de recuperação, que normalmente dura cerca de 2 anos e concilia com a fase de remielinização e reestruturação dos axônio (HALDEMAN 2005). Sua etiologia é desconhecida, mas, em cerca de dois terços dos casos, há relato de infecção respiratória ou gastrintestinal nas seis semanas que precederam o quadro, entre outras causas estão: histórico de vacinação, influenza, gravidez e Zica vírus.(PITHADIA et al 2010).
Palavras chaves: Síndrome de Guillaim Barré e disfunções.
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OBJETIVO
Este trabalho visa mostrar a atuação da fisioterapia no tratamento desta síndrome com uma analise sugestiva de mais pesquisas nessa área.
METODOLOGIA
A busca foi realizada em outubro de 2018 nas bases de dados eletrônicas Medline, Lilacs, PEDro e SciELO. Foram utilizados os descritores: Guillain Barré, síndrome e disfunção, em inglês e português.
DISCUSSÂO
O Tratamento fisioterapêutico busca a recuperaração e/ou manter a incapacidade do individuo, proporcionando a melhora das funções motoras e neurológicas.(CARVALHO; LOPES, 2013). Wakerley e Yuki em 2013 afirmam que o diagnóstico precoce e o tratamento na Síndrome de Guillain-Barré se torna muito importante, pois 60% dos pacientes apresentam paresia e fadiga muscular, e, esse quadro pode ser estabilizado, se tratado a tempo. Neste sentido Matsushita et. al., (2013) ressaltam que a fadiga muscular, quando duradoura, é amenizada por programa de fortalecimento, execícios aeróbicos e funcionais. Arruda e Mejia em 2012 mostraram a atuação fisioterapêutica na melhora da funcionalidade em pacientes pós Síndrome de Guillain-Barré. Através de artigos publicados nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs e Scielo entre os anos de 1978 e 2012. Verificou-se que a fisioterapia é capaz de favorecer a recuperação da funcionalidade do indivíduo, com destaque na independência em suas atividades de vida diária, com intuito de reduzir as prováveis complicações neurológicas residuais. Para Okuma (2012)há uma melhora da qualidade de vida do paciente, das limitações que o mesmo apresenta, pois mostram que o tratamento fisioterapêutico promove a independência das atividades diárias como vestir-se, comer, tomar banho sozinho dentre outras atividades.
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