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Caso Clínico

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  1.298 Visualizações

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UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO

EGON KATAOKA

LUCAS ZANCANARO

RENAN KATAOKA

THIAGO BENTO

CASO CLÍNICO

PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA

BAURU

2015

CASO CLÍNICO

Paciente E.M., sexo masculino, 79 anos, 1,69 metros de altura, peso atual de 70 Kg, advogado e professor universitário aposentado. Diagnóstico médico de DPOC (enfisema). A queixa principal do paciente é cansaço aos esforços e presença de secreção. Ex-fumante. Fumou por 50 anos, 2 maços de cigarro por dia. Faz uso de Seretide, Aspiriva, e inalação com Berotec e Atrovent. Expansibilidade torácica normal, apresenta baqueteamento digital, tórax longilíneo, padrão respiratório misto, tosse eficaz e produtiva com expectoração de secreção mucóide. A percussão é maciça em ambos os hemitórax. Ausculta pulmonar: mv +    2/3 superiores de AHT com roncos difusos.

FR: 16 rpm, FC: 80 bpm, PA: 120 x 80 mmHg, SatO2: 88%, Borg: 2; Manovacuometria: PImáx = - 48 cmH2O, PEmáx = 60 cm H2O;

Pico de fluxo expiratório: 280 L/min;

Volume minuto: 11,7 L/min, Capacidade vital: 4,1 L;

Espirometria: CVF = 92%; VEF1 = 60%, Índice de Tiffeneau = 58%, FEF 25-75= 35%.

Valores normais:

  • FR: 16 rpm (normal: 12 a 20 rpm);
  • FC: 80 bpm (normal: 60 a 90 bpm);
  • PA: 120 x 80 mmHg (normal pois a pressão sistólica está abaixo de 130 mmHg e a pressão diastólica está abaixo de 85);
  • VM: 11,7 L/min (normal: 6 a 8 L/min);
  • ESPIROMETRIA: CVF = 92% (normal: acima de 80%);
  • Expansibilidade torácica normal.

Valores anormais:

  • CARGA TABÁGICA: 100 anos-maço (dois maços por dia x 50 anos de fumo). Alto risco de doenças pulmonares (acima de 7 anos-maço);

  • BAQUETEAMENTO DIGITAL: Aumento de tecido conjuntivo vascularizado e edema intersticial na região subungueal dos dedos das mãos e artelhos. Indica distúrbio respiratório ou cardiovascular;

  • PADRÃO RESPIRATÓRIO: misto, também indicando DPOC;
  • TOSSE: eficaz e produtiva com expectoração de secreção mucóide.
  • PERCUSSÃO: maciça em ambos os hemitoráx. Indica secreção nos pulmões;
  • AUSCULTA PULMONAR: Murmúrio vesicular positivo levemente diminuído nos dois terços superiores de ambos os hemitórax, com presença de roncos difusos;
  • SatO2: 88% (normal > 90%) . Indicou menor saturação de oxigênio nas extremidades;
  • BORG:2.Grau de dispnéia leve;
  • MANOVACUOMETRIA: Abaixo do normal, possível distúrbio muscular respiratório. (Fraqueza da musculatura respiratória).

PImáx : - 48 cmH2O (normal= 90 a 120 cm/h2o)

                        = 155,3 – 0,80 x A

 = 155,3-63,2

Previsto= 92,1CmH2O

PEmáx : 60 cm H2O (normal= 100 a 150 cm/h20)

= 165,3 – 0,81 x A

                            = 165,3- 63,99

                        Previsto= 101,31 CmH2O

  • PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO: está alterado indicando estreitamento das vias aéreas, diminuição da função respiratória.

PFE do paciente= 280 L/min.

Esperado= 393 L/min ( 492 (tabela – valor previsto) x 80%).

  • VENTILOMETRIA: paciente apresenta VM normal e CV diminuída

Volume minuto: 11,7 L/min (normal= 6 a 8 L/min).

Capacidade vital: 4,1 L

CV=0,5211-(0,022xidade)-(3,60xaltura)

CV=0,5211-1,738-6,084

CV= 7,3009 x 80%

CV Esperada= 5,84072

  • ESPIROMETRIA: Índice de Tiffeneau menor que 80%, reduzindo os outros valores. Exame espirométrico compatível com distúrbio respiratório obstrutivo grau moderado.

VEF1 = 60%

 Índice de Tiffeneau = 58%,

FEF 25-75= 35%

OBJETIVOS E CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA

Objetivos:

  • Avaliar e reavaliar paciente.
  • Educação em saúde (reduzir o fumo, hábitos saudáveis).
  • Eliminar secreção das vias aéreas.
  • Melhorar ventilação pulmonar (oxigenação).
  • Diminuir resistência das vias aéreas.
  • Reduzir dispneia.
  • Recuperar força da musculatura respiratória.
  • Aumentar capacidade pulmonar.
  • Recuperar condição cardiorrespiratória.
  • Reduzir riscos de complicações.
  • Melhorar qualidade de vida.
  • Encaminhar á outros profissionais da saúde (psicólogo, nutricionista).

Conduta:

  • Oxigênioterapia (satO2)
  • Higiene pulmonar
  1. Drenagem postural (fawler)
  2. TEMP (terapia expiratória manual passiva)
  3. Percussão
  4. Vibrocompressão
  5. Vibração mecânica
  6. Tosse: Comando verbal para tosse, HUFFING (ciclo ativo respiração)
  7. OOAF: flutter.
  • Reexpansão Pulmonar (manobra de pressão negativa).
  • Treinamento aeróbico: caminhada contínua: 20 a 30 minutos, 3 vezes/semana, 40% da FC de reserva.
  • Treinamento de força muscular geral e respiratória: halteres, pesos e exercícios respiratórios.
  • Treinamento da flexibilidade: alongamentos, 3 sessões mantidas por 10 a 15 segundos de todos os grupos musculares.
  • Exercícios respiratórios objetivando a melhora do movimento toraco-abdominal e aumento da capacidade pulmonar: respiração diafragmática, respiração frenolabial, lenta e profunda, forçada, expiração ativa.
  • Reavaliações constantes durante o tratamento.
  • Educação do paciente para autocuidados e melhora da qualidade de vida: orientações quanto á atividade física, hábitos de vida saudáveis (procura de um nutricionista, redução ou cessação do fumo, outros).

        

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