Cinesio atps anhaguera
Por: Giovanna Campos • 22/9/2015 • Trabalho acadêmico • 7.025 Palavras (29 Páginas) • 683 Visualizações
MÚSCULOS ROTADORES MEDIAIS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
Os rotadores mediais da articulação do quadril consistem nos mm. Tensor da fascia lta, glúteo mínimo e glúteo médio (fibras anteriores).
[pic 1]
Paciente: Sentado em uma mesa, com os joelhos flexionados sobre a lateral da mesa e segurando-se a esta.
Fixação: Rotação do tronco estabiliza o paciente durante esta prova. A estabilização também e provida sob a forma de contrapressão, conforme descrito adiante em pressão.
Prova: Rotação medial da coxa, com a perna na posição de complemento do arco de movimentação para fora (lateral).
Pressão: Com uma mão, o examinador aplica contrapressão no lado medial do membro inferior da coxa. Com a outra, aplica pressão na lateral do membro inferior, acima do tornozelo, empurrando tal membro para dentro, em um esforço de rodar a coxa lateralmente.
Fraqueza: Acarreta rotação lateral do membro inferior na posição em pé e durante a marcha.
Contratura: Rotação medial do quadril, com desvio medial dos dedos do pé e uma tendência a joelho valgo na sustentação de peso.
Encurtamento: Incapacidade de rodar a coxa lateralmente pela amplitude total de movimento e de sentar com as pernas cruzadas (“posição de alfaiate”).
MÚSCULOS ROTADORES LATERAIS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
MÚSCULO PIRIFORME
Origem: Superfície pélvica do sacro entre o primeiro e o quarto forames sacrais pélvicos e laterais a eles, margem do forame isquiático maior e superfície pélvica do ligamento sacrotuberal.
Inserção: Borda superior do trocanter maior do fêmur. M. QUADRADO FEMORAL
Origem: Parte proximal da borda lateral da tuberosidade do ísquio.
Inserção: Parte proximal da linha quadrada, estendendo-se distal mente a partir da crista intertrocantérica.
M. OBTURADOR INTERNO
Origem: Superfície interna ou pélvica da membrana obturatório e margem do forame obturador, superfície pélvica do ísquio posterior e proximal ao forame obturador e, em extensão mínima, fáscia do obturador.
Inserção: Superfície medial do trocânter maior do fêmur, proximal á fossa trocantérica.
M. OBTURADOR EXTERNO
Origem: Ramos do púbis e do ísquio e superfície externa da membrana obturadora.
Inserção: Fossa trocantérica do fêmur.
M. GÊMEO SUPERIOR
Origem: Superfície externa da espinha do ísquio.
Inserção: Com o tendão do obturador interno, na superfície medial do trocanter maior do fêmur.
M. GÊMEO INFERIOR
Origem: Parte proximal da tuberosidade do ísquio.
Inserção: Com o tendão do obturador interno na superfície medial do trocanter maior do fêmur.
Prova: Rotação lateral da coxa, com a perna em posição final do arco da movimento interno.
Pressão: Com uma mão, o examinador aplica contrapressão na lateral da extremidade inferior da coxa. Com a outra, aplica pressão no lado medial da perna, acima do tornozelo, empurrando a perna para fora em um esforço para rodar a coxa medialmente.
Fraqueza: Geralmente, rotação medial do fêmur acompanhada pela pronação do pé e tendência a joelho valgo.
Contratura: Rotação lateral da coxa, normalmente me abdução.
Encurtamento: A amplitude da rotação medial do quadril será limitada. A amplitude excessiva do movimento lateral é bastante comum. Na posição em pé, observam-se rotação lateral do fêmur e desvio lateral dos dedos do pé.
M. GLÚTEO MÍNIMO
Origem: Superfície externa do ílio, entre as linhas glúteas anterior e inferior e a margem da incisura isquiática maior.
Inserção: Borda anterior do trocanter maior de fêmur e escapula da junta do quadril.
Todos os músculos acima rodam lateralmente a articulação do quadril. Além disso, o obturador externo pode auxiliar da abdução da articulação do quadril; e o piriforme, obturador interno e os gêmeos podem auxiliar na abdução quando o quadril está fletido. O piriforme pode auxiliar na extensão.
ROTADORES LATERAIS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL [pic 2]
Paciente: Sentado em uma mesa, com os joelhos flexionados sobre a lateral da mesa e segurando-se a esta.
Fixação: O peso do tronco estabiliza o paciente durante este teste. A estabilização também é provida sob a forma de contrapressão, como descrito abaixo em pressão.
Paciente: Em decúbito lateral.
Fixação: Examinador estabiliza a pelve.
Prova: Abdução do quadril na posição neutra entre a flexão e a extensão e neutra em relação á rotação.
Pressão: Contra o membro inferior, na direção da adução e de discreta extensão.
Franqueza: Reduz a força da rotação medial e a adução da junta do quadril.
Contratura e encurtamento: Abdução e rotação medial da coxa. Na posição em pé, inclinação pélvica lateral, baixa no lado do encurtamento, e rotação medial do fêmur.
M. GLÚTEO MÉDIO
Origem: Superfície externa do ílio, entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior dorsalmente e a linha anterior ventralmente e a aponeurose glútea.
Inserção: Crista oblíqua sobre a superfície lateral do trocanter do fêmur.
Ação: Aduz a junta do quadril. As fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão da junta do quadril. As posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão.
Paciente: Em decúbito lateral, com o membro inferior de baixo flexionado no nível do quadril e do joelho e a pelve discretamente rodada para a frente para colocar a porção posterior do m. glúteo médio numa posição antigravitacional .
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