GANHO DE FORÇA MUSCULAR DOS MÚSCULOS DO ASSOAlHO PÉLVICO COM O MÉTODO PILATES DURANTE A GESTAÇÃO.
Por: Ralphe Alves • 29/11/2018 • Monografia • 2.404 Palavras (10 Páginas) • 376 Visualizações
UNIVERSIDADE IGUAÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
GANHO DE FORÇA MUSCULAR DOS MÚSCULOS DO ASSOAlHO PÉLVICO COM O MÉTODO PILATES DURANTE A GESTAÇÃO.
Por:
FERNANDA ALVES CAMPBELL
ITAPERUNA
2018
Fernanda Alves Campbell
Ganho de força muscular dos músculos do assoalho pélvico com o método Pilates durante a gestação.
Orientador: Rikelfy Gama Dias de Oliveira.
Projeto de Monografia apresentada à coordenação do Curso de Fisioterapia da UNIG como Requisito parcial para obtenção da Graduação em Fisioterapia orientado pelo Professor Rikelfy Gama Dias de Oliveira.
ITAPERUNA
2018
UNIVERSIDADE IGUAÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu, professor Rikelfy Gama Dias de Oliveira autorizo a entrega do projeto de monografia intitulada Ganho de força muscular dos músculos do assoalho pélvico com o método Pilates durante a gestação, de autoria da acadêmica Fernanda Alves Campbell, de acordo com as normas determinadas pela coordenação de curso.
Declaro estar ciente do conteúdo do presente trabalho.
___________________________________________
Rikelfy Gama Dias de Oliveira.
ITAPERUNA, ______ de ________________ de 2018.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................5
DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................................................7
OBJETIVO .............................................................................................8
Objetivo Geral...............................................................................................................8
Objetivo Específico.......................................................................................................8
JUSTIFICATIVA...........................................................................................................9
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................10
MATERIAL E MÉTODOS ..........................................................................................12
CRONOGRAMA ........................................................................................................13
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS..............................................................14
ORÇAMENTO E RECURSOS FINANCEIROS......................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................16
ANEXOS ....................................................................................................................18
- INTRODUÇÃO
No ano de 1880 nasce o alemão Joseph Hubertus Pilates, que foi o criador do método Pilates, um programa de exercícios que foi utilizado para tratar os seus próprios problemas físicos que foram ocasionados por uma doença na infância. E em 1912 foi morar na Inglaterra e no decorrer dos anos da guerra mundial iniciou-se o seu desenvolvimento do sistema de “contrologia muscular” e exercícios no solo. Onde sua ideologia era ordenar espírito, mente e corpo para juntos lidar com os músculos do corpo. Joseph Pilates baseia-se que o método tenha princípios fundamentais para se obter uma saúde física perfeita, onde esses princípios fundamentais estão presentes em cada um dos exercícios, que são controle, concentração, centro de força, precisão, fluidez e o mais importante a respiração. O método Pilates lida como corpo todo que assim proporciona alguns desses benefícios, como o aumento da consciência corporal, melhora da postura, equilíbrio, promoção do bem-estar, aumento da estabilidade da pélvis, e também a prática do Pilates na gestação permite uma grande força dos músculos abdominais (NASCIMENTO e MEJIA, 2013).
Joseph Pilates concordava que todos os músculos tinham que ser fortalecidos e também alongados, mas destacava os músculos do centro do corpo que foi chamado por ele de “powerhouse”. Certos autores caracterizam o “powerhouse” o ponto certo do lado direito e esquerdo, a metade de cima e a debaixo do corpo, alguns outros definem entre o assoalho pélvico e a caixa torácica. O “powerhouse” engloba os músculos do assoalho pélvico, abdominais, flexores e extensores do quadril e os extensores do tronco (MOSTAGI, 2012).
Ultimamente o método Pilates vem sendo procurado pelas gestantes pelo fato de ser uma forma prática de exercícios, que é uma combinação de exercícios anaeróbicos, aeróbicos, de alongamento e fortalecimento, são exercícios eficientes de baixo impacto. Assim também o Pilates é usado para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico no período gestacional, que com o treinamento reduz o risco de incontinência urinária, assim usando exercícios de contração dos músculos do assoalho pélvico para o seu fortalecimento (CÂMARA, et al, 2015).
Muitas mulheres procuram o Pilates na gravidez justamente por ter movimentos suáveis, que através desses movimentos realizam o relaxamento junto com a respiração e também como método trabalham-se toda a musculatura do assoalho pélvico e a musculatura abdominal (DUARTE, et al, 2014).
No período gestacional acontecem muitas modificações nos níveis hormonais de estrógeno, relaxina e progesterona para poder deixar a região pélvica preparada para o desenvolvimento do feto e do parto, assim sendo fundamental fortalecer os músculos da região pélvica. Os exercícios do método Pilates ocasiona a contração do assoalho pélvico junto com a ativação conjunta da musculatura estabilizadora e quando a gestante se concentra e entende como é o funcionamento do seu corpo os resultados são mais claros. A respiração também é um principio bem aplicado para adquirir ganho na musculatura do assoalho pélvico, quando ao preparar-se para o movimento usa-se a inspiração e na execução a expiração, movimentando o músculo transverso do abdômen, junto com assoalho pélvico, obtendo força e para precaver de problemas perineais (FERNANDES e SANTOS, 2016).
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