A INFLUÊNCIA DA OBESIDADE NA FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES CONTINENTES E INCONTINENTES: Revisão Da Literatura

A incontinência urinária (IU) é um problema que acomete milhões de pessoas de todas as idades, principalmente as do sexo feminino, afetando. Os estudos atuais têm demonstrado uma grande preocupação com a interferência da IU na qualidade de vida dessas mulheres. Os episódios de IU durante as atividades desenvolvidas diariamente são causadores de constrangimento social, disfunção sexual e baixo desempenho profissional (SIMEONOVA Z). Para um melhor tratamento da IU deve ser pesquisado o tipo de incontinência e a sua causa. Uma destas causas pode ser a obesidade, acredita-se que o aumento do peso na região da cintura-quadril aumenta a pressão intra-abdominal e consequentemente, o aumento da pressão intravesical alterando o mecanismo do trato urinário, o que pode causar fraqueza e fadiga dos músculos do assoalho pélvico (SANTOS W). Este estudo teve como objeto verificar a relação entre a obesidade e a perda de força do assoalho pélvico.

Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de revisão bibliográfica, realizado por meio de pesquisa em artigos indexados nas bases científicas BIREME e SciELO, realizada entre setembro e outubro de 2014, utilizando as seguintes palavras chaves: obesidade, força de assoalho pélvico e incontinência urinária de esforço.

De acordo com a pesquisa, o aumento do índice de massa corpórea diminui a força de assoalho pélvico, o que pode levar à incontinência urinária. Ao comparar a diferença de força de assoalho pélvico, entre obesas e não obesas nota-se que as obesas têm diminuição desta, o que pode desencadear um quadro de incontinência urinária. Assim, de acordo com o trabalho realizado, podemos concluir que mulheres obesas têm força de assoalho pélvico diminuído, o que demonstra ser um fator contribuinte para o desenvolvimento de incontinência urinária, principalmente a incontinência de esforço.