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MELANOMA CUTANEO

Por:   •  1/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  535 Visualizações

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1. TITULO

Melanoma Cutâneo

2. OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo descrever sobre o câncer de pele melanoma, abordando as formas de atuação da fisioterapia dentre a equipe multiprofissionais com esses pacientes, reduzindo os sintomas e aumentando a qualidade de vida desses pacientes oncológicos.

3. DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA APS

Introdução

A população brasileira apresenta grande diversidade dos tipos de pele, devido à mistura significativa dos grupos étnicos. O Brasil é considerado um pais com climas tropical e equatorial, que sofre com exposição solar, principalmente nas regiões norte, nordeste, e em toda faixa litorânea. (SANGOI et al 2011).

A pele é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme também conhecida como subcutânea. Cada camada tem sua característica e função para o corpo. (SANGOI et al 2011).

A epiderme é a camada mais externa da pele, sua função é proteger o corpo dos agentes externos, impedindo a entrada dos mesmos no organismo. É constituída por células epiteliais, chamadas queratinócitos que são responsáveis pela produção de queratina, os melanócitos que são responsáveis pela produção de melanina (responsável pela cor da pele) e a células de Langerhans, que compõem o sistema imunológico. Na epiderme se origina os anexos cutâneos unhas, pêlos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. (SILVA, 2017)

A derme é formada de tecidos conjuntivos compostos por proteína de colágeno e fibras de elastina, contém vasos linfáticos e sanguíneos, que fornecem a nutrição dentro da pele. Na derme encontram-se os vasos capilares, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, receptores e músculos eretores dos pêlos. (SILVA, 2017)

A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo e fica situada na região mais profunda da pele. É composta por uma variedade de adipócitos ou células lipídicas dispostas em lóbulos, que são separados por feixes de fibras colágenas e elásticas denominadas trabéculas. (SILVA, 2017)

Os cânceres são patologias complexas que manifestam alteração metabólica endógena, desequilíbrios associados ao envelhecimento e mutações genéticas. Entre os cânceres de pele associado á exposição a essa radiação, o mais grave é o melanoma cutâneo. (SANGOI et al 2011).

O melanoma cutâneo tem origem nos melanocitos (células produtoras de melanina substância que determina a cor da pele). O câncer de pele é considerado o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa exclusivamente 4% das neoplasias malignas do órgão, sendo o mais grave por sua alta possibilidade de metástase. (INSTITUTO, 2017).

É uma patologia de pele observada por muitas pessoas, apesar da localização externa, podem ser de difícil visualização para o próprio paciente. Na maioria das vezes apresenta a fase de crescimento superficial prolongada, é nesse período que as células tumorais estão confinadas a epiderme (SANGOI et al 2011).

Melanoma é o mais ameaçador tipo de câncer de pele e, além disso, é a principal causa de óbito por doenças de pele. Os percentuais estão aumentando progressivamente e embora o risco aumente com a idade, ela agora é vista frequentemente em pessoas jovens (FRUTUOSO et al., 2013).

Afecção ocorre com maior frequência em indivíduos fototipos I e II de Fitzpatrick expostos a radiação ultravioleta e com maior predisposição genética, mostrando-se presente em adultos de 20 a 50 anos de idade. Abaixo dos 40 anos, existe maior envolvimento de pacientes do sexo feminino, acima dos 50 anos indivíduos do gênero masculino (ARAUJO et al., 2014).

O melanoma cutâneo reconhecido pelos pacientes por alteração de cor, tamanho, forma e superfície, devido ao crescimento rápido, descamação, ulceração, sangramento, prurido e dor (SANGOI et al 2011).

Segundo (DIMATOS et al., 2009) o melanoma pode ser classificado clinicamente e histologicamente em quatro tipos:

Melanoma expansivo superficial, ou extensivo superficial, ou de espalhamento superficial sendo o mais frequente (70% dos casos), surge entre a quarta e a quinta décadas da vida, normalmente no tronco em homens e membros inferiores em mulheres ao qual a forma clinica esteja associada à exposição sazonal. Surge sobre um nevo pré-existente, apresentando crescimento radial, com invasão a derme e metástases demoradas.

Melanoma nodular considerado o segundo mais comum (15 a 30% casos), ocorre normalmente entre a quinta e sexta década da vida, predominância sexo masculino, na proporção de 2:1. Apresentando uma lesão papulosa ou nodular, cor castanha, negra ou azulada. Surgindo a ulceração e o sangramento; existe a variante amelonótica, com superfície eritematosa, apresentando crescimento vertical com metástases.

Melanoma lentiginoso acral (MLA), em regiões palmoplantares extremidades digitais mucosas e semimucosas; sendo frequentes em indivíduos não caucasianos (35 a 60%). Não tendo predileção por sexo, surge na sétima década da vida. Nas extremidades digitais podemos encontrar lesões tumorais acastanhadas subungueal, melanoníquia estriada, fragmentação longitudinal da lamina ungueal, além de paroníquia crônico e persistente. Sendo o tipo histológico mais agressivo existente entre os melanomas.

Melanoma lentigo maligno, pouco frequente (5% dos casos), comum em idosos, surge em área de foto exposição crônica, apresentando uma mancha acastanhada ou enegrecida, de limites nítidos e irregulares, alcançando vários centímetros de diâmetro, localizado na face (90%), em mãos e membros inferiores tem mais procedência.

Os principais fatores de risco são: Pessoas de pele clara, cabelos claros, loiros ou ruivos, histórico de queimaduras solar, histórico pessoal ou familiar de melanoma cutâneo, bronzeamento artificial, imunossupressão, presença de nevos atípicos, nevo congênito gigante, síndromes genéticas. (BRECHTBÜHL, 2017)

Segundo (INSTITUTO ONCOGUIA, 2016) o primeiro sinal é visto como a mudança de tamanho, forma ou cor de uma mancha já existente. A regra mais utilizada “ABCDE” como auxilio para o que deve ser procurado:

Assimetria: metade da mancha não coincide com a outra metade.

Borda: São irregulares, entalhadas ou dentadas.

Cor: Geralmente e desigual. Em tons de preto, marrom e canela podem estar presentes. Áreas brancas, cinza, vermelha ou azul também podem ser vistas.

Diâmetro:

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