O Portfólio Patologia
Por: egonfutigami • 26/11/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 936 Palavras (4 Páginas) • 291 Visualizações
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO....................................................................................... 04
- FENÔMENOS BÁSICOS DA INFLAMAÇÃO..................................... 04
- INFLAMAÇÃO AGUDA....................................................................... 05
- INFLAMAÇÃO CRÔNICA................................................................... 05
- CONCLUSÕES....................................................................................... 06
- REFERÊNCIAS....................................................................................... 07
A inflamação é uma resposta natural do corpo que ocorre quando o organismo enfrenta uma infecção por agentes infecciosos, tais como bactéricas, vírus ou parasitas, veneno, ou quando há alguma lesão por calor, radiação ou trauma. Historicamente a inflamação por muito tempo foi considerada uma doença, vez que somente a partir dos estudos de John Hunter é que a inflamação passou a ser vista como uma reação inespecífica e benéfica do organismo às agressões.
A inflamação pode ser considera como um mecanismo de defesa local exclusivo de tecidos mesenquimais lesados (tecido conjuntivo, cartilaginoso e ósseo, os vasos sanguíneos, linfáticos e tecido muscular).
Existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de inflamação não implicando qual seja o agente inflamatório. É importante destacar que a inflamação é considerada um processo dinâmico em razão de que suas cinco fases podem ocorrer através de um processo único ou em conjunto.
Fase irritativa: ocorre modificações morfológicas e funionais dos tecidos que sofreram as agressões promovendo a liberação de mediadores químicos, assim desencadeando outras fases inflamatórias.
Fase vascular: são alterações hemodinâmicas da circulação e da permeabilidade vascular no local da agressão.
Fase exsudativa: tem característica de um processo infamatório, é formada pelos exsudato celular e plasmático, decorrentes do aumento da permeabilidade vascular.
Fase degenerativa-necrótica: é formada por células com alterações degenerativas reversíveis ou não (originando um material necrótico), consequente da ação direta do agente agressor ou das alterações funcionais e anatômicas resultando das três fases anteriores.
Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais, notadamente células, resultado das fases anteriores. Sua finalidade é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido.
Existem também os cinco sinais clássicos do processo inflamatório, conhecido também como sinais cardinais. São eles: edema, calor, rubor, dor e perda de função. O edema é causado basicamente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, devido o aumento de líquido e de células. O calor ocorre na fase vascular onde há hiperemia arterial e, por conseguinte, aumento da temperatura local. O rubor é a vermelhidão, que também perpassa da hiperemia. A dor é causada por mecanismos mais complexos incluindo compressão das fibras nervosas locais devido ao edema, agressões as fibras nervosas e ação farmacológica sobre as terminações nervosas envolvendo três fases da inflamação (irritativa, vascular e exsudativa). E, por fim, a perda de função que advém do edema (principalmente em articulações, impossibilitando a movimentação) e da dor, que dificulta as atividades locais.
É de conhecimento geral que as inflamações também podem ser dividas em agudas e crônicas, sendo que a primeira perdura desde poucos minutos até poucos dias, já as inflamações crônicas podem perdurar por semanas e meses.
Fase aguda, existem algumas caracteríticas nessa inflamação que sucedem em padrões morfológios distintos, como: inflamação serosa, fibrinosa, purulenta e úlceras. A inflamação serosa é decorrente de fluidos do plasma ou secressão de células mesenteliais oriundas do peritônio, pleura e cavidades pericárdicas.
A inflama fibrinosa é resultante do aumento da permeabilidade vascular, onde moléculas grandes, como fibrimogênio, passam a barreira vascular e a fibrina formada é depositada no espaço extracelular. O exsudato fibrinoso aparece quando o vasamento vascular é grande ou ocorre um estímulo pró-coagulante no intertício (células cancerosas). Um exsudato fibrinoso é peculiar de inflamação na superfície das cavidades do corpo, como meninges, pericárdio e pleura.
Na inflamação plurulenta há grande produção de pus ou exsudato purulento, formado de neutrófilos, células necróticas, fluidos, edema e bactérias piogênicas. Um exemplo comum de inflamação aguda purulenta é a apendicite.
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