Parkinson - Caso Clínico
Por: Eloisa Araujo • 9/7/2015 • Trabalho acadêmico • 722 Palavras (3 Páginas) • 1.655 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
Laureate Universities International
CURSO DE FISIOTERAPIA
ELOISA OLIVEIRA DE ARAÚJO
PARKINSON
MANAUS
2014
ELOISA OLIVEIRA DE ARAÚJO
PARKINSON
Trabalho de Fisiopatologia apresentado ao Centro Universitário do Norte, como pré-requisito para obtenção parcial da nota do 3º Bimestre. Turma FIT05S1.
Professor: Thiago Barbosa da Silva.
MANAUS
2014
INTRODUÇÃO
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do SNC de progressão lenta que afeta principalmente as funções motoras do indivíduo. Ocorre a degeneração do sistema dos neurônios da substância negra do mesencéfalo e das fibras dopaminérgicas meso-estriais e a diminuição da dopamina no sistema nervoso, sendo mais comum em pessoas com idade avançada.
PARKINSON
A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817. É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa, causando principalmente tremores e lentidão de movimentos. Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano, a qual são chamados. Também não há evidencias de que seja hereditária.
Apesar dos avanços científicos ainda é incurável e sua causa é desconhecida, há pesquisas que relatam envolver os gânglios da base, caracterizada pela morte de células produtoras de dopamina na parte compacta da substância negra, outra pesquisas mostram serem por efeitos de drogas, AVC e/ou advinda de outras doenças.
A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social, porém tende a afetar pessoas mais idosas. A doença de Parkinson aumenta com idade, ocorre entre 20 a 80 anos.
Não há um teste definitivo único ou um conjunto de testes usados para diagnosticar a doença. O diagnóstico é geralmente feito com base na história e no exame clinico do paciente. Amostras da escrita à mão, análise da fala, perguntas da entrevista que abordam o desenvolvimento da sintomatologia e o exame físico são usados no estágio pré-clínico para detectar as primeiras manifestações da doença. Pode-se também recorrer a PET Scans e SPECTs.
Há características importantes perceptíveis no parkinsoniano sendo rigidez, uma hipertonia caracterizada pela permanência dos membros nas atitudes posturais que lhe são impostas, bradicinesia, sendo a lentificação dos movimentos, postura em flexão, iniciada nos braços e dissemina-se até comprometer todo o corpo, perda dos reflexos posturais, maior responsável por quedas e festinação, tremores em repouso, movimentos involuntários e o Freezing, um fenômeno de congelamento a qual impossibilita momentaneamente a realização de movimentos em atividades.
Outras características do Parkinson é a micrografia, o parkinsoniano tende a diminuir a letra ao escrever, incluem-se também problemas na fala, postura curvada, incontinência urinária, cinesia paroxística, dor no ombro, acatisia, síndrome das pernas e sofrem de déficit de atenção e alterações de personalidade, sendo depressivas ou agressivas.
Os tratamentos de um parkinsoniano são sintomáticos, através de remédios, caso aja complicações no tratamento é indicado uma cirurgia. É indicada também a realização de Fisioterapia, para a prevenção do aparecimento de problemas secundários, manobras de alongamento e fortalecimento muscular, exercícios respiratórios, melhorando sempre a qualidade de vida do paciente.
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