Resenha Crítica do Artigo Científico: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e afasia - Um estudo da participação social
Por: Izabela Fernandes • 19/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.217 Palavras (5 Páginas) • 3.090 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA[pic 1]
Curso: Fisioterapia/ Noite - 7º Período
Profª: Renata Lima
INTEGRANTES DO GRUPO:
André Luiz Maia - RA: 11420413
Andrezza Juliana Moreira de Souza- RA: 11413017
Carina Stefany Rocha- RA: 11420471
Carlos Henrique de Abreu- RA: 11312281
Dayene Diniz- RA:
Izabela Fernandes – RA: 11320065
Regiane Rodrigues Tavares - RA: 11412068
Thyelen Rayane S Pereira- RA: 11420300
Resenha Crítica do Artigo Científico: “Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e afasia: um estudo da participação social”.
Belo Horizonte
26 de Abril de 2018
Resenha Crítica do Artigo Científico: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e afasia: um estudo da participação social.
Jodeli Pommerehn, Miriam Cabrera Corvelo, Delboni Elenir Fedosse
O artigo de Jodeli Pommerehn, Miriam Cabrera Corvelo e Delboni Elenir Fedosse tem como identificar e analisar o impacto das afasias na participação social e nas atividades cotidianas das pessoas por elas acometidas, bem como mostrar as implicações dos fatores ambientais nas limitações e restrições da participação segundo os critérios estabelecidos pelo modelo da CIF.
Os autores investigaram através de um estudo de caráter qualitativo doze pessoas integrantes de um grupo interdisciplinar de Convivência (GIC) com critério de inclusão terem diagnóstico neurológico de afasia e participarem de acompanhamento clinico, em terapia ocupacional ou em fonoaudiologia, e serem participantes simultâneo no GIC. Ressalta-se que o estudo envolve os cursos de Terapia ocupacional e de fonoaudiologia. Foi citado no artigo que profissões da saúde como, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia têm ressaltado os comprometimentos motores que, geralmente, acompanham as afasias e causam mudanças bruscas no estilo de vida e no cotidiano das pessoas resultando consequentemente em um impacto na qualidade de vida.
A coleta de dados foi realizada a partir do check list da CIF, o método de avaliação foi realizado em três sessões, por uma única avaliadora, com duração de aproximada de 40 minutos cada, no período de outubro de 2011 a março de 2013. Foram recolhidos dados sociodemográficos e lesionais como: sexo, estado civil, escolaridade, ocupação anterior à lesão, tempo da lesão (anos), tipo de afasia e principal manifestação linguística, esses elementos recolhidos de cada participante foram apresentados em uma tabela discriminada. Informações sobre as deficiências das funções e estruturas do corpo foram coletadas e apresentadas na segunda tabela do estudo, os domínios escolhidos pelos autores foram de funções mentais (b1), funções sensórias de dor (b2), funções do sistema cardiovascular (b4), funções neuromusculoesqueléticas (b7), estrutura do sistema nervoso (s1) além de estruturas relacionadas ao movimento (s7). O impacto da deficiência na vida de cada participante foi avaliado através dos domínios de atividade (limitação) e participação (restrição), além, dos fatores ambientais. Os dados coletados para as tabelas 2, 3 e 4 presentes no artigo cientifico.
Para quantificar a disfunção referente à descrição da Funcionalidade e Incapacidade os autores usaram o qualificador atribuído por meio de uma escala genérica de 0 (zero) a 4. Zero indica nenhuma deficiência, 1 – deficiência leve, 2 – deficiência moderada, 3 – deficiência grave e 4 – deficiência completa. Os Fatores Contextuais são analisados segundo a mesma escala; os Fatores Ambientais são indicados como barreiras ou facilitadores: 0, zero – nenhum(a) facilitador/barreira; -1, -2, -3 e -4, barreira leve, moderada, considerável e completa, respectivamente; +1, +2, +3 e +4, facilitador leve, moderado, considerável e completo, respectivamente.
Os autores trazem de forma clara que a localização, a extensão da lesão além dos cuidados clínicos iniciais e os processos da reabilitação associados a individualidade do sujeito, complementam o contexto de cada pessoa e está diretamente relacionado as condições pós lesão, determinando a intensidade das disfunções, limitações e restrições.
O quadro da tabela 3 mostra aspectos específicos da linguagem e nela podemos observar o resultado referente às dificuldades relacionadas com a afasia nos participantes da pesquisa. Observamos que a maioria dos sujeitos relatou dificuldades na interpretação verbal (recepção de mensagens verbais) e não relatou dificuldades na interpretação da linguagem não verbal (recepção de mensagens não verbais). Esse acontecimento revela que outras formas de linguagem (gestos, desenhos, objetos) podem ser utilizadas para garantir a interação das e com pessoas afásicas, fato que causa a inclusão social. Os participantes relataram dificuldades nas atividades leitura, escrita, cálculo e resolução de problemas – Aprendizagem e Aplicação de Conhecimento – e na realização de múltiplas tarefas – Tarefas e Demandas Gerais –, na recepção de mensagens verbais, na fala e na conversação – Comunicação.
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