A Crise Hipertensiva
Por: liliankarine • 13/1/2022 • Seminário • 264 Palavras (2 Páginas) • 219 Visualizações
Crise Hipertensiva
- EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA: PA ≥ 180 x 120 + LOA aguda (SCA, EAP, DAAo, IRA, AVE, eclâmpsia)
- Encefalopatia hipertensiva: se PAM aumenta muito, há aumento do fluxo cerebral e edema cerebral difuso, gerando sintomas não localizatórios. É dx de exclusão com AVE e hipoglicemia
- Base do tratamento da emergência hipertensiva:
- Reduzir PA: 20-25% em 1 a 2 horas
- Se DAAo ou eclampsia: reduzir mais rápido. Meta de 120x80 mmHg em 30 minutos
- PPC = PAM – PIC 🡪 nas emergências neurológicas, corrigir PA de acordo com causa
- AVEi: meta de 220x120 se não fizer trombólise e 185x110 se fizer trombólise
- AVEh: manter PAS em torno de 140 e PAM < 130
- Drogas na emergência hipertensiva:
- Endovenosas 🡪 objetivo é baixar rápido!
- Nitroprussiato e Nitroglicerina
- Evitar nitroprussiato na SCA porque reduz fluxo na coronária
- Nitroglicerina pode gerar cefaleia
- Hidralazina é boa opção na eclampsia
- Pode-se utilizar betabloqueador
- URGÊNCIA HIPERTENSIVA: PA ≥ 180 x 120 + LOA crônica (angina estável, ICC compensada, aneurisma de Ao, IRC, AVC prévio, pré-eclâmpsia)
- Base do tratamento na urgência hipertensiva:
- Reduzir PA para basal ou 140 x 90
- Redução em 24 a 72 horas
- Medicação pode ser VO
- Captopril e clonidina
- NÃO usar nifedipino de ação rápida
- PESUDOCRISE HIPERTENSIVA: elevação da PA secundária a dor, ansiedade, pânico ou estresse. O tratamento não é anti-HAS, é eliminar a causa com ansiolítico ou analgésico
- Atentar de cefaleia + PA elevada
- Pode ser pseudocrise hipertensiva, AVC ou até encefalopatia hipertensiva
- Diferenciar pelas características da dor
- Se red flags da cefaleia: pensar em emergência hipertensiva, pedir exame de imagem e realizar avaliação neurológica
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