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A EPILEPSIA E SUAS CAUSAS

Por:   •  18/10/2016  •  Ensaio  •  358 Palavras (2 Páginas)  •  442 Visualizações

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A EPILEPSIA E SUAS CAUSAS

        A epilepsia se manifesta por crises que podem ser: perda da consciência acompanhada ou não por convulsões, em intervalos irregulares de tempo. Sua causa pode decorrer de lesões cerebrais, fortes pancadas na cabeça, infecções como a meningite, “ovos de solitária” no cérebro, uso abusivo de bebidas alcoólicas e drogas ou também de complicações durante ou após o parto. Mas, em muitas vezes não é possível detectar a causa.

        As crises epiléticas podem se manifestar de diversas maneiras:

  • Convulsões (ataque epilético): a forma mais conhecida. Neste tipo, a pessoa pode cair no chão apresentando contrações musculares em todo o sistema, morder a língua, salivar intensamente, respiração ofegante e, às vezes, urinar.
  • Ausência ou desligamento: A pessoa fica com olhar fixo, perdendo o contato com o meio em que se encontra. Tem curta duração, apenas alguns segundos e muitas vezes não é percebida pelas pessoas que estão ao redor.
  • Parcial simples: O paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente.
  • Parcial complexa: Esse tipo de crise se manifesta como se a pessoa estivesse normal, mas sem o controle de seus atos, realizando movimentos automáticos involuntários. Durante esses instantes ela pode ficar mastigando, balbuciando palavras inteligíveis ou andando sem direção definida. Quando a crise termina, em geral, a pessoa não se lembra do que aconteceu ou fez.

        Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.

        O tratamento da epilepsia é feito através de medicação. Esses evitam as descargas elétricas oriundas do cérebro que são “anormais”, normalmente são essas cargas que originam as crises epiléticas. Segundo o Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB, acredita-se que 25% dos portadores possuem a versão mais grave, que necessitam de intervenção cirúrgica nos casos de crises incontroláveis.

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