A Meningioma Na Medicina
Por: Idyanara Arruda • 18/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.517 Palavras (11 Páginas) • 442 Visualizações
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CURSO DE MEDICINA
Bruno Giraldelli, Daniel Fornanciari, Idyanara Arruda, Raphael de Lara e Thalita Ramos.
MENINGIOMA
Docentes: Viviane Krominski e Camila Maciel
Porto Velho – RO
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO ................................................................................... 3
- RESUMO ............................................................................................ 4
- MENINGIOMA...................................................................................... 5
- OBJETIVOS ........................................................................................ 7
- MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................. 7
- RESULTADOS ................................................................................... 7
- DISCUSSÃO ....................................................................................... 8
- CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 9
- REFERENCIAS ................................................................................. 10
- INTRODUÇÃO
Meningioma é definido como “um tumor mesenquimal fibroblástico das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, de crescimento lento e que são geralmente vasculares. Os tumores podem ser lesões nodulares, plaquelike ou difusa, que invadem o crânio, causando erosão óssea e compressão do tecido cerebral. Esse tipo de meningioma acomete principalmente pacientes adultos.
São tumores em sua maioria benignos (90%) e constitui um dos principais grupos de neoplasias primárias do SNC, correspondente a um total que oscila entre 14 e 20% dos tumores intracranianos e de 25 a 32% dos tumores espinais. Eles constituem o segundo tipo de tumor primário cerebral mais comum, a sua incidência é de seis casos por 100.000 habitantes por ano e a sua prevalência é de 97,5 casos por 100.000 habitantes. Entretanto, a verdadeira incidência é provavelmente muito mais alta, pois muitos meningiomas benignos não produzem sintomas. Em estudos baseados em autópsias, 2,3% dos indivíduos apresentaram meningiomas assintomáticos que não haviam sido diagnosticados, sugerindo que este tipo de tumor seja muito mais comum do que aquele detectado clinicamente.
Meningiomas apresentam uma incidência crescente, correspondente à idade, sendo mais comum a ocorrência entre a sexta e sétima década de vida, assim, a distinção entre os meningiomas não se dá apenas pela área cerebral, mas também pela faixa etária da pessoa afetada. Habitualmente os meningiomas apresentam crescimento lento e causam poucos sinais e sintomas, os quais dificilmente são apresentados pelo paciente, principalmente quando essa neoplasia se encontra no estágio inicial. Dessa forma, o meningioma cerebral só é detectado quando está em um estágio relativamente avançado e com um tamanho significativamente grande, capaz de comprimir estruturas cerebrais e causar sinais e sintomas. O meningioma pode ser descoberto precocemente através de exames, como a Tomografia Computadorizada e/ ou a Ressonância Magnética, realizados pelo paciente que os faz para outros fins. Quando evidenciados, os sinais e sintomas que são mais comumente apresentados pelos pacientes são: cefaleia, vômito, convulsões, fraqueza muscular e paralisia parcial ou total de braços e pernas.
- RESUMO
A investigação básica realizada a respeito das membranas meníngeas e os avanços recentes no domínio de alguns aspectos da fisiopatologia, do diagnóstico e do tratamento dos meningiomas, permitem-nos hoje ter um conhecimento mais profundo não só da histogénese e natureza mas também do prognóstico pós-operatório destas neoplasias. Esse conhecimento do comportamento biológico das neoplasias depende diretamente do correto diagnóstico anatomopatológico e de elementos clínicos e epidemiológicos. Inúmeros estudos demonstram a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento de algumas neoplasias.
- MENINGIOMA
Meningioma, ou meningioma, cerebral é um tipo de tumor benigno que se origina a partir das membranas que recobrem e protegem o nosso cérebro. Estas membranas são chamadas meninges, por isso o nome de meningioma ou meningioma. Habitualmente os meningiomas apresentam crescimento lento e causam poucos sintomas, principalmente no início do seu desenvolvimento. Por isso, geralmente, a pessoa só descobre que tem um meningioma cerebral quando ele já está relativamente grande e é capaz de comprimir estruturas cerebrais e causar sinais e sintomas. Outras vezes, devido a essa característica de crescimento lento e silencioso, o meningioma é descoberto por acaso quando a pessoa realiza algum exame (Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética) para avaliar outro problema como um traumatismo no crânio, por exemplo, e o meningioma é encontrado nas imagens. Nessa situação chamamos de “achado incidental” ou "fortuito", ou seja, o meningioma cerebral não estava causando nenhum sintoma importante e foi descoberto apenas por que apareceu em algum exame do crânio que o paciente fez por outro motivo. É extremamente frequente encontrarmos meningiomas gigantes pois, muitas vezes, o paciente só vai apresentar algum sintoma quando a lesão já está bastante grande.
Os meningiomas podem ser retirados e curados por cirurgia. Eventualmente, pode-se optar por não realizar qualquer tipo de cirurgia ou tratamento específico, e o meningioma cerebral é acompanhado com repetição dos exames de tempos em tempos. Nessa eventualidade, a qualquer sinal de crescimento do meningioma, a cirurgia é então realizada.
Devido ao crescimento lento dos meningiomas o cérebro vai gradativamente se adaptando sem que a pessoa tenha qualquer sinal ou sintoma. Essa capacidade de adaptação cerebral é chamada de complacência. Mas isso tem um limite. Quando a complacência cerebral é ultrapassada, os sintomas começam a aparecer gradativamente porque, a partir desse limite, o meningioma começa a comprimir o cérebro ou os nervos intracranianos com mais intensidade.
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