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A Metástase

Por:   •  20/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  347 Visualizações

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TEMA: Metástase

 Implantes descontínuos em relação ao tumor primário.

OBJETIVO: Compreender os mecanismos de aparecimento das metástases.

ATIVIDADES PROPOSTAS PARA ESTA AULA: Elaboração de relatório referente ao caso clínico 05 a ser entregue sempre anteriormente a aula.

Este relatório deverá conter:

 - Introdução sobre o assunto; OK

- Alterações macroscópicas e microscópicas envolvidas; OK

 - Principais agentes etiológicos envolvidos; OK

 - Patogenia (genes); OK

 - Principais sinais e sintomas; OK

 - Tratamento; OK

 - Evolução do quadro se não tratado; OK

 - Refêrencias Bibliográficas. OK

Caso clinico 06

 Paciente feminino de 25 anos, com história de abortamento a um ano, apresenta quadro de aumento abdominal na região pélvica, atraso menstrual, emagrecimento, com Beta HCG extremamente elevada. O RX do tórax mostrou nódulos metastáticos no fígado e pulmão.

 MICROSCOPIA: Neoplasias originária de células trofoblásticas do córion. Todos os cortes mostram anaplasia e ausência de estroma. Pulmão e fígado apresentam células neoplásicas compatíveis com o tecido de origem.

INTRODUÇÃO

A neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) é um grupo de doenças trofoblásticas gestacionais que possui potencial maligno. Engloba formas clínicas benignas (mola hidatiforme completa e parcial) e malignas (mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide). A taxa de cura dessas doenças é alta e pode chegar até a 100% nos casos em que são descobertas precocemente.

Normalmente, a NTG é precedida de uma gravidez molar, entretanto, a gravidez a termo, abortamento e gravidez ectópica também podem originá-la. O normal após qualquer gravidez é que os níveis de hCG comecem a decair, porém, em alguns casos, esse nível mantém-se em decorrência do crescimento persistente do tecido trofoblástico. Quando os níveis de hCG continuam aumentando após uma gravidez, é sinal de que a paciente apresenta uma NTG.

ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS E MICROSÓPICAS ENVOLVIDAS

Macroscópicas: Tumor mole, carnoso, amarelo-esbranquiçado, com uma acentuada tendência a formar grandes áreas pálidas de necroso isquêmica, focos de amolecimento cístico e extensa hemorragia.

Microscópicas: puramente epitelial que não produz vilosidades coriônicas e cresce por meio da proliferação anormal do citotrofoblasto e do sinciciotrofoblasto. Pode ser identificado anaplasias repletas de mitoses anormais.

PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS

A doença trofoblástica gestacional é um tumor originário do trofoblasto, que circunda o blastocisto e se desenvolve em cório e âmnio (Concepção e desenvolvimento pré-natal). Essa doença pode ocorrer durante ou após uma gravidez intrauterina ou ectópica.

As molas hidatidiformes são as mais comuns em mulheres com menos de 17 anos ou mais de 35 anos e naquelas que tiveram doença gestacional trofoblástica. A maioria (> 80%) das molas hidatidiformes são benignas. O restante pode persistir, tendendo a se tornar invasivo; 2 a 3% das molas hidatidiformes são seguidas por coriocarcionoma.

As razões para o coriocarcinoma ainda são desconhecidos. Uma mulher em uma dieta baixa em deficiência de proteína e outros nutrientes tem uma maior chance de gravidez molar.

PATOGENIA

A Mola Hidatiforme Completa - MHC (Nessa gestação anormal os vilos se tornam edematosos (hidrópicos) e o tecido trofoblástico prolifera) é o resultado da fecundação de um óvulo sem núcleo ativo por um ou dois espermatozóides o que significa que todos os genes na MHC são de origem paterna (dissomia uniparental). Entre as MHC, 90% têm cariótipo 46,XX e os 10% restantes, 46,XY. Estas anomalias cromossômicas causam a perda precoce do embrião e proliferação excessiva do tecido trofoblástico. Em 2% dos casos, a MHC evolui para o Coriocarcinoma que é uma neoplasia maligna rapidamente invasiva que dá origem há muitas metástases, geralmente para os capilares dos pulmões e fígado, por penetração de vasos sanguíneos. Para que ocorra a Disseminação hematogênica, primeiramente ocorre descolamento das células tumorais uma das outras, fixação a componentes da matriz (colágeno, elastina), degradação da matriz extracelular (proteólise), e migração das células tumorais, onde os promotores de crescimento indicarão o sentido dos vasos, também ocorrendo angiogênese e quimiotaxia. Deste ponto, ocorre a disseminação vascular, em que as células tumorais estão na circulação, e ali formam agregados celulares homotípicos e heterotípicos, fazendo assim, aumentar a sobrevida dessas células tumorais e a capacidades de implantação nos órgãos citados acima.

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