Org, e met. en. fund.
Por: Raquellinia • 19/5/2015 • Projeto de pesquisa • 3.402 Palavras (14 Páginas) • 365 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Disciplina: Organização e Metodologia do Ensino Fundamental
Profª.Tutora a distância: Mª Clotilde Bastos
Profª. Tutora presencial Sandra Mª. Moretto Siqueira
Naviraí/MS
Abril /2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com base em pesquisas sobre a estrutura e funcionamento da Educação Infantil e do ensino Fundamental, em especial sobre o ensino básico no Brasil, sobre o ensino fundamental de nove anos, organizações auxiliares da escola.
Realizou-se um mapa conceitual sobre os níveis e modalidades de ensino, as idades e responsabilidades dos órgãos competentes, ou seja, das obrigações das prefeituras e do Estado quanto ao ensino público de qualidade.
AS COMPETÊNCIAS E AS HABILIDADES NAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
Um olhar reflexivo crítico sobre o sistema de ensino no Brasil ao professor, é insuficiente enquanto condição para as transformações deste sistema, o poder de controle do sistema está em um bom planejamento.
A proposta original privilegiava a dimensão político-educacional do sistema de ensino, na perspectiva de construir junto aos futuros professores um olhar reflexivo crítico sobre o desenvolvimento da educação no Brasil. Na atual proposta entende-se que é fundamental o professor conhecer como tem sido construído o sistema educacional, oferecer a possibilidade dos professores superarem a sua atual condição e se constituírem num agente decisivo de construção da escola ou do processo de ensino-aprendizagem que concretize os compromissos que subjaza a toda Proposta Curricular.
Olhares mais críticos sobre a LDB percebe-se que todas elas nada mais foram que reformadas e aperfeiçoadas do sistema, porque não tocaram na questão central que é a estrutura de produção do ensino- aprendizagem. Não é aumentando anos de escolaridade, dias letivos durante o ano, alterando critérios de habilitação profissionais, normalizando a avaliação, não se alteraram a estrutura de relações sociais de produção, a escola continua sendo instrumento predominante controlado pelo Estado, portanto a serviço da reprodução das condições necessárias ao modelo vigente.
O desenvolvimento do sistema como um todo, especificamente do aparelho escolar, implica necessariamente na percepção de dois elementos fundamentais: a estrutura de produção e a estrutura de relações sociais de produção. Falar de transformações no sistema de ensino significa trabalhar no sentido de construir as condições objetivas que permite a ruptura com atual estrutura de produção do ensino-aprendizagem, assim também com sua estrutura de relações sociais de produção. Assim o aperfeiçoamento do sistema, limita para ação na perspectiva funcionalista positivista e tem como significado ampliar o grau de eficiência e produtividade do sistema, mantendo a atual estrutura de produção, mantendo também as relações sociais de produções.
O importante não é diferenciar os diversos modos de produzir o ensino-aprendizagem, métodos e técnicas, mas a forma como se organiza a produção enquanto estrutura de trabalho. E cada estrutura de produção corresponde a uma estrutura de relações sociais de produção, uma estrutura de poder. A produção de ensino é resultado trabalho coletivo dos diversos profissionais que atuam no sistema. Assim cada disciplina corresponde a uma parcela de trabalho coletivo. A produção do ensino-aprendizagem implica em um sistema coletivo de trabalho onde se incluem os demais profissionais, como coordenadores, diretores, especialistas, etc. a produção ensino-apredizagem não são mais resultados só do trabalho isolado de cada professor, mas sim do conjunto dos trabalhadores da educação.
Os profissionais da educação, devido às condições objetivas e cada vez mais destituídos do poder de controlar o sistema, reduzindo a sua área de controle e ainda um controle parcial, aos limites da sua tarefa especificam que é desenvolver uma determinada disciplina curricular ou coordenar o processo ao nível da escola.
Admitir que a realidade social tivesse um sistema de ensino é resultado da ação histórica determinada pelo homem implica necessariamente em admitir a possibilidade de suas transformações.
No planejamento é importante frisar que se trata de uma postura perante o processo de trabalho, propriamente a preocupação de formalizar no papel algumas intenções e proposta de ação. Com certeza sem o planejamento o trabalho coletivo vira caos, porque precisa de direção, de articulação entre as varias parcelas de trabalho, cargo de cada profissional, de racionalidade e de compromisso institucional. Assim o planejamento não confunde com as técnicas de planejamento, mas deve ser um processo contínuo de reflexões críticas sobre as praticas pedagógicas e a tomada de decisões.
O professor como agente da educação, enquanto mediador discute com os alunos o trabalho a ser desenvolvido e nessa discussão devem ficar claros os objetivos, a metodologia e as responsabilidades. Com esta prática permitirá que o processo seja construído desenvolvido coletivamente superando as relações professor-aluno. Assim cabe ao professor conseguir que os alunos tenham sentido e necessidade no trabalho a ser desenvolvido, devendo assim aceitar as contribuições que venham a ter mais qualidade.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.
A ampliação do período da escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da criança de seis anos de idade ao ensino fundamental, além de viabilizar um tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar suas oportunidades de aprendizagem.
Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, professores capacitados e qualificados respeitando suas especificidades.
De acordo com o Ministério da Educação
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