A Rubéola Congenita na Medicina
Por: wildestnina • 30/3/2017 • Trabalho acadêmico • 476 Palavras (2 Páginas) • 252 Visualizações
RUBÉOLA CONGÊNITA
Aproximadamente 80% das crianças podem nascer com a síndrome da
rubéola congênita. A transmissão do vírus da rubéola ao feto ocorre principalmente
no primeiro trimestre de gestação, sendo de alta gravidade a ação teratogênica
nesse período. As malformações podem ser graves, varia de acordo com o
momento da infecção materna: 40-60% de risco nos dois primeiros meses de
gestação (aborto espontâneo ou defeitos congênitos múltiplos), 30-35% no terceiro
mês (surdez ou doença coronariana congênita), diminuindo para 10% no quarto
mês. A partir do quinto mês de gestação, o risco de lesão fetal é praticamente
inexistente, a deficiência auditiva pode ser a única manifestação.
Após o nascimento, o recém-nascido infectado se transforma em um
reservatório do vírus, espalhando a doença aos seus contatos, já que a sua
eliminação pode se dar até 18 ou 24 meses de idade.
Pela evolução ser na maioria das vezes silenciosa, o quadro clinico da
rubéola congênita é visto como uma doença crônica e progressiva, porém, os casos
assintomáticos ocorrem com mais frequência do que os sintomáticos mas nem por
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isso causam menos prejuízo a criança. Crianças que foram infectadas durante a
gestação e são aparentemente normais, ao nascimento podem exibir manifestações
tardias da rubéola congênita, que estão relacionadas com a persistência e
reativação do vírus e também com mecanismos autoimunes (diabetes mellitus) em
alguns casos.
ASPECTOS IMUNOLÓGICOS
Na gestante, a IgG cruza a placenta e essa transferência passiva ocorre
apenas de maneira substancial após a 16ª a 20ª semana, sendo que antes dessa
época apenas 5-10% dos níveis de anticorpos maternos são encontrados no sangue
fetal. No entanto, a resposta fetal humoral só é eficaz por volta da segunda metade
da gestação, quando é possível detectar anticorpos fetais em quantidades tituláveis.
Sendo assim, existe um intervalo de alguns meses entre a época de infecção do
concepto (quando ocorre nas primeiras semanas da gestação) e a resposta imune
efetiva,
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