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A influência da boa alimentação e da prática de exercícios físicos no controle da HAS e da DM

Por:   •  2/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.412 Palavras (10 Páginas)  •  537 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINA

MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE

A IMPORTÂNCIA DA BOA ALIMENTAÇÂO E DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, EM CONJUNTO COM O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ATERIAL SISTÊMICA E DIABETES.

ATAÍDE JOSÉ MENDES NETTO

CAIO AUGUSTO VIEIRA BASTOS

EDUARDO SOUZA CRUZ

IZABELLE ANTUNES DA SILVA

MIRNA KAREN BOTELHO FIGUEIREDO

THAIANA PEDROSA DE AZEVEDO

BELÉM – PARÁ.

2016

A IMPORTÂNCIA DA BOA ALIMENTAÇÂO E DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, EM CONJUNTO COM O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES.

Projeto de intervenção apresentado ao Módulo de Interação em Saúde na Comunidade (MISC), como requisito parcial de avaliação somativa da 2ª etapa, 1º semestre de 2016. Orientação: Prof. Msc. Évila Castro

BELÉM – PARÁ

2016


Sumário

1.        Introdução:        

2.        Justificativa:        

3.        Objetivos:        

3.1.        Objetivo geral:        

3.2.        Objetivos Específicos:        

4.        Metodologia        

4.1.        Local e alvos da pesquisa        

4.2.        Palestra e dinâmica realizada        

5.        Considerações Finais        

6.        Bibliografia        


  1. Introdução:

            As doenças cardiovasculares (DCV) são as maiores causas de mortalidade em países desenvolvidos. No Brasil, a DCV é responsável por cerca de 30% da mortalidade geral e por 1,2 milhões de hospitalizações, com um custo aproximado de 650 milhões de dólares/ano1,2. A hipertensão (HT) é a mais prevalente de todas as DCV, afetando mais de 36 milhões de brasileiros adultos, sendo o maior fator de risco para lesões cardíacas e cerebrovasculares e a terceira causa de invalidez. A HT provavelmente está envolvida em 50% das mortes causadas por DCV. O controle da pressão arterial é crítico para a prevenção de lesão a órgãos induzida pela hipertensão, mas a natureza assintomática dessa doença faz com que ela seja sub- diagnosticada e consequentemente, sub-tratada, apesar de sua alta prevalência.

            Visando oferecer maior consistência aos clínicos na definição do conceito, foi adotada a classificação definida no III Consenso Brasileiro de HAS. Assim, o limite escolhido para definir HAS é o de igual ou maior de 140/90 mmHg, quando encontrado em pelo menos duas aferições – realizadas no mesmo momento. Esta nova orientação da OMS chama a atenção para o fato de que não se deve apenas valorizar os níveis de pressão arterial, fazendo-se também necessária uma avaliação do risco cardiovascular global.A hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. No Brasil, a prevalência de hipertensão e os fatores de risco associados têm sido avaliados desde o fim da década de 70, com uma ampla variação entre os diferentes estudos. Entre os fatores de risco para hipertensão estão sexo, idade, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, tabagismo, histórico familiar e sedentarismo.

          Não menos importante é o Diabetes Mellitus, uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza -se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. As conseqüências do DM, a longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. A classificação baseia-se na etiologia do DM, eliminando-se os termos “diabetes mellitus insulino-dependente” (IDDM) e "não-insulino- dependente" (NIDDM). A Diabetes Mellitus do tipo 1 (IDDM) resulta primariamente da destruição das células beta pancreáticas e tem tendência à cetoacidose. Esse tipo ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. Inclui casos decorrentes de doença auto- imune e aqueles nos quais a causa da destruição das células beta não é conhecida, dividindo-se em: imunomediado e idiopático. A Diabetes Mellitus do tipo 2 (NIDDM) resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à insulina e de deficiência relativa de secreção de insulina. O DM tipo 2 é hoje considerado parte da chamada síndrome plurimetabólica ou de resistência à insulina e ocorre em 90% dos pacientes diabéticos.

              No Brasil, tem-se observado um crescente número nas hospitalizações por diabetes, em proporções superiores às hospitalizações por todas as causas, o que de certa forma, traduz o aumento na sua prevalência. A mortalidade proporcional por diabetes mellitus também tem mostrado um importante crescimento, quando comparada a outras afecções. Há estudos que demonstram que o diabetes como causa de morte tem sido subnotificado, pois os diabéticos geralmente morrem devido às complicações crônicas da doença, sendo estas que figuram como causa do óbito. Algumas evidências sugerem que o sedentarismo, favorecido pela vida moderna, é um fator de risco tão importante quanto a dieta inade- quada na etiologia da obesidade, e possui uma relação direta e positiva com o aumento da incidência do diabetes tipo 2 em adultos, independentemente do índice de massa corporal  ou de história familiar de diabetes. Alguns estudos demonstram que o controle de peso e aumento da atividade física diminuem  a resistência à insulina, diminuindo as chances de se desenvolver o diabetes mellitus). A prática de atividades físicas regulares promove um aumento do ‘’turnover’’ da insulina por maior captação hepática e melhor sensibilidade dos receptores periféricos. Além disso, a prática de atividades físicas, associada à dieta, melhora o perfil lipídico de indivíduos em risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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