AS INFECÇÕES URINÁRIAS E GLOMERULOPATIAS
Por: tawmad • 23/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.967 Palavras (12 Páginas) • 204 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
Nathália da Luz
Tawana Soares Madeira
INFECÇÕES URINÁRIAS E GLOMERULOPATIAS
Belo Horizonte
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
Nathália da Luz
Tawana Soares Madeira
INFECÇÕES URINÁRIAS E GLOMERULOPATIAS
Trabalho apresentado junto ao Curso de Biomedicina do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix para disciplina de Uroanálise.
Professora: Najhar Alves Jabour
Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO
METODOLOGIA 4
OBJETIVOS 5
Geral: 5
Específicos: 5
INTRODUÇÃO 1
REVISÃO DE LITERATURA 2
Infecções do Trato Urinário 2
Cistite e Pielonefrite 3
Diagnóstico Laboratorial 4
Tratamento 4
GLOMERULOPATIAS 5
SÍNDROME NEFRÓTICA X SÍNDROME NEFRÍTICA 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERENCIAS 9
METODOLOGIA
O presente trabalho será realizado através de uma revisão de literatura com busca em bases de dados como Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed, utilizando os seguintes descritores: cistite, pielonefrites, infecções urinárias e glomerulopatias, síndrome nefrítica e síndrome nefrótica. A pesquisa incluiu artigos de revisão, teses, dissertações e livros. Para o desenvolvimento deste estudo, foram selecionados 33 trabalhos.
OBJETIVOS
Geral:
Realizar uma revisão da literatura referente as infecções do trato urinário e glomerulopatias.
Específicos:
- Descrever a etiologia e formas de diagnóstico laboratorial para as infecções do trato urinário como cistite e pielonefrite.
- Descrever o que são glomerulopatias, e apresentar quais são os biomarcadores renais envolvidos para diagnósticos.
INTRODUÇÃO
A infecção do trato urinário (ITU) situa-se entre as infecções bacterianas mais comuns do ser humano, podendo ser considerada como a segunda infecção mais comum na população em geral, predominando entre os adultos principalmente em pacientes do sexo feminino (VALIQUETTE, 2001; HOOTON, 2000).
Normalmente, as cistites são infecções não complicadas diferente das pielonefrites, que ao contrário, são mais complicadas, pois em geral resultam da elevação de microrganismos do trato urinário inferior e estão na maioria das vezes associadas com a presença de cálculos renais (LOPES, 2005).
Os agentes bacterianos geralmente envolvidos na infecção do trato urinário são os bastonetes Gram-negativos principalmente a Escherichia coli, encontrada tanto na comunidade quanto no ambiente hospitalar. Os cocos Gram-positivos como Staphylococcus sp e o Streptococcus sp também podem ser agentes causadores da infecção (ARAÚJO, 2012).
O diagnóstico das infecções do trato urinário é realizado através da procura de bactérias presentes na urina. Sendo feito um cálculo de colônias de aproximadamente 105 unidades formadoras de colônias (UFC’s) por mililitros de uma amostra limpa de urina em coleta de jato médio (SMELTZER, 2005).
Quanto à glomerulopatias, pode-se dizer que são doenças que acometem os glomérulos renais expandindo-se, posteriormente, para os outros segmentos do néfron. Os glomérulos podem ser prejudicados por diversas condições intrínsecas ou extrínsecas, podendo ter origem em enfermidades autoimunes, reações de hipersensibilidade, neoplasias, alterações genéticas, enfermidades metabólicas ou infecções por vírus, bactérias, fungos ou parasitas (MALAFRONTE, 2006).
A síndrome nefrótica (SN) é uma síndrome clínica da glomerulopatia, caracterizada pelo aumento grave e prolongado da permeabilidade glomerular às proteínas. O principal achado é a proteinúria associada a hipoalbuminemia e edema. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças do sexo masculino entre as idades de 1,5 a 4 anos (LESSA, 1998).
Já a síndrome nefrítica pode ser considerada como um conjunto de sinais e sintomas que surgem nos processos inflamatórios agudos dos glomérulos. Este processo inflamatório pode ocorrer de duas formas, idiopática ou secundária. Pode-se dizer que os principais aspectos clínicos desta síndrome são hematúria, proteinúria, oligúria, edema e hipertensão (NAICKER, 2007).
A avaliação da função glomerular é fundamental no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes que apresentam doença renal crônica, para que essa avaliação seja feita é necessário que a taxa de filtração glomerular seja acompanhada. São considerados como padrão ouro para este acompanhamento métodos que se baseiam na depuração de substâncias exógenas tais como inulina, iohexol, iotalamato ou o radio fármaco DTPA. Estas substâncias são consideradas como marcadores ideal da TFG, pois são completamente filtrados e não são reabsorvidos, secretados ou metabolizados pelos túbulos renais (STEINMAN, 1989; BASTOS, 2007).
REVISÃO DE LITERATURA
Infecções do Trato Urinário
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática (LOPES, 2004).
Do ponto de vista clínico, a infecção do trato urinário (ITU) pode ser dividida em dois grupos: ITU inferior, onde a presença de bactérias se limita à bexiga (cistite), e do trato superior (pielonefrite), que se define como aquela que afeta a pélvis e o parênquima renal (OLIVEIRA, 2004).
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