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Acrodendrofilia De Haemagogus Vetores Da Febre Amarela

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Por:   •  3/9/2014  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  695 Visualizações

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Acrodendrofilia de mosquitos com ênfase em Haemagogus (Diptera: Culicidae) vetores silvestres do vírus da febre amarela

Andressa Nunes Araújo1, Cecília Ferreira de Mello1, Hélcio R. Gil-Santana1, Anthony Érico Guimarães1, Jeronimo Alencar1

1Laboratório de Diptera, Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) Av. Brasil 4365, CEP: 21040-360 Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil.

Estudos sobre a bioecologia de Haemagogus e outros mosquitos silvestres são de primordial importância médica, pelo envolvimento de Culicidae deste gênero com arboviroses. O presente estudo teve como objetivo observar a ocorrência de espécies de culicídeos vetores efetivos ou potenciais do vírus da febre amarela que apresentam comportamentos arbóreos colonizando armadilhas de ovitrampas. As coletas foram realizadas na Reserva Ecológica de Guapiaçú, situada no Município Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, nos meses de agosto a dezembro de 2013, com o auxilio de armadilhas de ovitrampas, instaladas nas seguintes alturas da cobertura vegetal: (solo, 3 m, 5 m, 7 m e 9 m de altura do nível do solo). Durante o período de amostragens foram identificados, um total de 339 espécimes de Culicidae, abrangendo dez espécies: Haemagogus leucocelaenus: (155); Ae. albopictus: (1); Ae. terrens: (3) ; Limatus durhamii : (91); Li. paraensis : (53); Li. Pseudomethisticus : (14); Li. flavisetosus : (11); Culex spp : (3); Toxorhynchites spp : (2); Weoymia spp : (1). Das amostras analisadas constatamos que uma espécie é importante vetor do vírus da febre amarela no ambiente florestal: Hg. leucocelaenus. Essa espécie tem hábito de desenvolver as suas atividades nos extratos arbóreos mais altos do ambiente natural. O pico de oviposição das espécies coletadas ocorreu no mês de dezembro, apresentando 50,7% do total de ovos. Haemagogus leucocelaenus foi à espécie que apresentou maior densidade populacional em todas as alturas estudadas, e apresentou preferência de oviposição na altura de 3m. Os meses de dezembro/12; fevereiro/13; junho/13; e agosto/2013 representaram a maior riqueza de espécies, em contrapartida o mês de novembro/12 foi encontrado apenas formas imaturas de Li. durhamii em altura de 9m. Aedes terrens foi à única espécie que não foi encontrada em altura no nível do solo, mostrando uma preferência para desovar em armadilha instalada na altura de 5 m. A potencialidade de transmissão de febre amarela e outras arboviroses na Reserva ecológica de Guapiaçu e se faz possível devido ao fluxo intermitente de visitantes nacionais e internacionais na área atual de estudo, necessitando manter uma vigilância entomológica.

Palavras chave: Acrodendrofilia, Culicidae, vetores febre amarela.

Financiamento: Faperj, CNPq.

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