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SEXUALIDADE DO IDOSO: comportamento para a prevenção de DST/AIDS

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  412 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Unidade de Aprendizagem: Senescência e Senilidade

Curso: Enfermagem                        

Professor: Nome do aluno:

Data:

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  Senescência e Senilidade

SEXUALIDADE DO IDOSO: comportamento para a prevenção de DST/AIDS

        

        Até bem pouco tempo, o Brasil era considerado um país de jovens. Com o aumento do número de idosos, tal fato começa a dar lugar a outra realidade, trazendo a população, a consciência de que além da velhice existir ela é uma questão social. Sendo assim, mudanças nas políticas públicas são de extrema necessidade para que esta realidade seja adequada, propiciando uma atenção integral à saúde dos idosos e incluindo ações no qual o tema seja sexualidade.

        Em virtude da longevidade e devido às facilidades da vida moderna, que incluem a reposição de hormônios e as medicações indicadas para impotência sexual, a pessoa idosa vem redescobrindo certas experiências, entre elas o sexo, o que torna sua vida mais agradável. Entretanto, as práticas sexuais sem a devida segurança tem tornado os idosos mais vulneráveis a contraminar-se pelo Vírus da Imunodeficiência, também conhecido como HIV, e outras doenças sexualmente transmissíveis, as famosas DST’s.

        Visto que no Brasil, no ano de 2009, foram notificados 918 casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em pessoas idosas, observa-se a real necessidade de uma sensibilização referente a realidade da vida sexual direcionada a esse grupo populacional de idosos, que continuam sexualmente ativos, porém sem proteção, tornando seus membros mais vulneráveis para a infecção pelo HIV. Sendo assim, acredita-se que a discussão da educação preventiva, durante as consultas com idosos seja de uma importância fundamental para que haja uma divulgação de certas informações pertinentes ao idoso e uma mudança de comportamento dessa população.

        A sustentação do comprometimento entre as esferas políticas e governamentais em prover de recursos materiais e profissionais capacitados e motivos a trabalhar com as questões que envolvem o tema “prevenção em DST/AIDS na população idosa” é um dos desafios para a consolidação de um cuidado qualificado dentro do contexto do Sistema Único de Saúde.

        Para muitas pessoas, o termo “sexualidade e idoso” são distintos, visto que grande parte da população vê o idoso como assexuado. Em virtude disso, é justificado a necessidade de haver uma investigação da prevenção de DST na terceira idade, gerando então uma questão norteadora: “Qual o comportamento de idosos na prevenção de DST/AIDS?”.

        Em determinada pesquisa, estudaram-se seis idosos de uma cidade de médio porte do Rio Grande do Sul, no período de outubro a novembro de 2007, sendo identificados por nome próprio fictício escolhido pelos mesmos. Foi aplicado um questionário ao grupo de idosos, e após a aplicação, os mesmos foram orientados sobre métodos preventivos e dúvidas existentes, as quais não puderam ser reveladas antes da aplicação do questionário para que não houvesse interferência na coleta dos dados.

        Quando questionados sobre seu estado civil, quatro dos entrevistados afirmaram serem casados, havendo no relato de um deles a informação de ter tido relações extraconjugais no passado, momento no qual contraiu uma DST.

        O conhecimento e o comportamento em relação as DST/AIDS geralmente são tratados para alguns grupos específicos, os quais excluem os idosos, fazendo com que a dificuldade dos profissionais de saúde seja evidente ao falar sobre a sexualidade do idoso.

        A maioria dos idosos, durante a entrevista, manifestou a utilização do preservativo apenas com a finalidade de contracepção, ocorrendo o entendimento de que o preservativo é dispensável para mulheres que estão na menopausa.

        Quando a mulher está no período pós-reprodutivo, diversos fatores dificultam o uso de preservativo pelo casal, como por exemplo, a dificuldade dos parceiros em negociarem a adoção de práticas sexuais mais seguras, baixo conhecimento sobre as vias de transmissão do HIV e uma reduzida percepção de risco para infecções pelo HIV motivadas pela confiança da mulher no relacionamento estável, o que revela a real necessidade da educação para os riscos e prevenções de DST’s voltadas a pessoas do grupo da terceira idade.

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