Análise Crítica "A Arte de Cuidar"

A arte de cuidar consiste em conseguir enxergar os pacientes como seres humanos e ter o dom de ouvir seus depoimentos, pois isso é fundamental para a relação médico-paciente. Portanto, o paciente precisa se sentir seguro diante do profissional e enxerga-lo como aquele que está ali para ouvi-lo e entende-lo e esse é o dever do médico: transmitir uma relação de segurança, carisma, empatia, respeito e humanidade. Convém, é claro, que o médico também deve ser paciente, saber ouvir, tentar entender o psicológico, emocional e físico do paciente.

Alguns médicos e profissionais da saúde ao redor do mundo tem um hábito peculiar de fiar-se apenas a prontuários e fatos no momento do diagnostico, deixando de lado o depoimento do paciente. Ignorando o fato de que prestar atenção é fundamental para uma melhor interação pessoal e diagnóstico preciso do caso, esses profissionais tornam a experiência desagradável para o enfermo, que se vê reduzido a apenas um número na lista de espera. É nesse cenário que surge humanização no atendimento hospitalar.

Vale ressaltar que a humanização do atendimento hospitalar faz parte da anamnese, que é a parte mais importante da medicina, é o núcleo em que se desenvolve a relação médico-paciente. Logo, segundo Porto (2009, p.49) “[...] revalorizar a anamnese talvez seja o movimento mais importante no momento atual para que se possa recuperar o prestígio da profissão médica e melhorar a assistência aos pacientes.”

Sendo assim, para responder as inúmeras perguntas do aspecto sistêmico feitas no texto “A arte de cuidar”, primeiramente o profissional deve enxergar a medicina como uma arte e não só como uma forma de enriquecimento, além disso deve-se promover medidas que favoreçam o treinamento do profissional para que esse seja capaz de proporcionar um tratamento humano, tendo em vista restaurar a confiança nos médicos nos dias de hoje. Logo, quando o médico humaniza o atendimento acredito que o diagnóstico poderá ser mais preciso.

REFERÊNCIAS

PORTO, Celmo Celeno (org). Semiologia Médica. 6 ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009.

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