Asséptico
Tese: Asséptico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nfarias • 1/3/2014 • Tese • 846 Palavras (4 Páginas) • 326 Visualizações
1- INTRODUÇÃO
O hospital deve ser considerado insalubre por
vocação, pois concentra hospedeiros mais suscetíveis
e microorganismos mais resistentes. Os micro-organismos contaminam artigos hospitalares, colonizam
pacientes graves e podem provocar infecções mais
difíceis de serem tratadas. O risco de contraí-las depende, no entanto, do número e da virulência dos
microorganismos presentes e, acima de tudo, da resistência antiinfecciosa local, sistêmica e imunológica
do paciente e da consciência do pessoal médicos e
paramédicos que atuam no estabelecimento.
O ato de lavar as mãos, antes e após examinar
pacientes, ainda não é um hábito corrente em nossos
dias, século XXI, apesar da sua importância já ter sido
demonstrada em 1847/8 por Semmelweis em Viena.
Na França, Saldmann demonstrou recentemente que 73% das pessoas saem do banheiro com as
mãos contaminadas (90% por Escherichia coli) e que,
após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca!
Cerca de 50% das pessoas saem do banheiro sem
lavar as mãos, quando sozinhas, entretanto, se houver
outra pessoa no banheiro só 9 % saem sem lavar as
mãos, demonstrando que muitos conhecem os bons
hábitos higiênicos, mas, não os cumprem!!!
2- DEFINIÇÕES
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos
num ambiente que logicamente não os tem, logo um
ambiente asséptico é aquele que está livre de infec-
ção.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou
removê-los de um determinado ambiente, podendo ou
não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos
ou desinfetantes.
Degermação: Vem do inglês degermation, ou
desinquimação, e significa a diminuição do número de
microorganismos patogênicos ou não, após a escova-
ção da pele com água e sabão
-BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1 - Ministério da Saúde. Comissão de controle de infecção hospitalar. Manual de controle de controle de infecção hospitalar.
Brasília. Centro de documentação do Ministério da Saúde.
1985, 123 p. Série A. Normas e manuais técnicos 16.
2 - Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Organização e
Desenvolvimento de Serviços de Saúde. Programa de infec-
ção hospitalar. Lavar as mãos. Brasília. Centro de Documentação do Ministério da Saúde. 1989, 39 p. Série A. Normas e
manuais técnicos 11.
3 - Magalhães HP. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São
Paulo. Ed. Sarvier, 1993. 338 p.
5 - Oliveira, FL. Esterilização pelo óxido de etileno. Rev. paul.
hosp. 1975; 23 (16): 223-35.
6 - Mendonça AP, Fernandes MSC, Azevedo JMR, Silveira WCR,
Silve e Souza AC. Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúdassepsia
ASSEPSIA
Segundo a sua etimologia, a palavra assepsia significa literalmente "ausência de putrefação". Como este processo implica a presença de microrganismos, a assepsia implica a ausência de microrganismos.
Na História da medicina vemos desde sempre a intenção de promover a higiene das feridas e de as manter o mais limpas possível, já que a infeção na era pré-antibiótica conduzia à gangrena, à infeção generalizada e à morte.
O conceito de micróbio como causa de infeção
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