BACTERIAS - CAUSAS E PROCEDIMENTOS
Relatório de pesquisa: BACTERIAS - CAUSAS E PROCEDIMENTOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andressa_jf • 23/11/2014 • Relatório de pesquisa • 1.121 Palavras (5 Páginas) • 295 Visualizações
BACTÉRIAS – CAUSAS E TRATAMENTOS
1- klebsiella pneumoniae
2- Bordetella pertússis
3- Listeria monocytogenes
4- Neisseria meningitidis
5- Pseudomonas aeruginosa
1 - Klebsiella pneumoniae
Bactéria que confere resistência a múltiplos antibióticos, pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. A transmissão ocorre em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene. A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.
Tratamento: Existem poucas classes de antibióticos que se mostram efetivas para o tratamento das infecções hospitalares pela bactéria KPC. Daí, a importância dos cuidados com a prevenção como lavar as mãos com freqüência, só tomar antibióticos se forem prescritos sob orientação médica e estar atento à nova regulamentação da Anvisa sobre o uso de antibióticos.
2- Bordetella Pertussis
Bactéria transmissora da coqueluche (pertussis ou tosse comprida), que é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório. Pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.
Sua transmissão se dá através de perdigotos eliminados por indivíduos doentes. Também pode ocorrer transmissão por fômites recentemente contaminados com secreções de doentes.
Tratamento: Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença. Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.
3 - Listeria monocytogenes
Bactéria que provoca a Listeriose, infecção que ocorre quando um indivíduo ingere alimentos contaminados com a bactéria. É encontrada em animais selvagens ou domesticados, no solo e na água. Essas bactérias adoecem o animal, levando ao aborto e natimortalidade em animais domésticos.
Legumes, carnes e outros alimentos podem ser infectados pela bactéria se entrarem em contato com solo ou esterco contaminado. Leite cru ou produtos feitos de leite cru podem conter essa bactéria. A ingestão do produto contaminado leva a doença. Os seguintes indivíduos estão sob maior risco:
Tratamentos: Exames laboratoriais podem ser feitos para detectar a bactéria no líquido amniótico, sangue, fezes e urina. Uma cultura de fluido cerebroespinhal pode ser realizada. Antibióticos (incluindo ampicilina ou sulfametoxasol-trimetoprima) são prescritos para matar a bactéria causadora da infecção.
4 - Neisseria meningitidis (meningococo)
A Neisseria meningitidis causa a meningite que geralmente começa de forma bastante súbita, com cefaléia intensa, vômitos, rigidez da nuca e progride para o coma em algumas horas. É considerada uma doença grave, que deve ser tratada como emergência clínica. Pacientes que recebem o diagnóstico e o tratamento adequado possuem maiores possibilidades de curar a doença.
Os seres humanos são os únicos hospedeiros naturais para os quais os meningococos são patogênicos. A nasofaringe é a porta de entrada dos meningococos. Da nasofaringe, os microorganismos podem alcançar a corrente sanguínea, produzindo uma bacteriemia com febre alta e enxantema hemorrágico. Além de ser uma doença infecciosa tratável, também pode ser prevenida, na maioria dos sorogrupos, por vacina.
Pode ocorrer a invasão do meningococo em diversos órgãos, gerando quadro localizatórios associados, como pericardite, artrite, pneumonia, otite, epiglotite e principalmente meningite.
Tratamento: A confirmação laboratorial da doença meningocócica depende de isolamento do agente através de culturas ou demonstração de diplococos Gram-negativos pela bacterioscopia. Antibióticos podem ser administrados antes da chegada ao hospital.
a) Terapia Antimicrobiana
Mesmo com administração precoce de antibióticos, a mortalidade da meningococcemia é de 10%. Ainda assim, a antibioticoterapia é o objetivo primário no tratamento da doença meningocócica e deve ser administrada o mais precocemente possível.
Benzilpenicilina, cloranfenicol, ceftriaxona e cefotaxima são antibióticos eficazes para o tratamento da doença meningocócica (Tabela). Embora haja relato de resistência do meningococo à penicilina, alto nível de resistência ainda é raro. Cloranfenicol é bactericida para N. meningitidis, possui maior penetração na barreira hematoencefálica do que os beta-lactâmicos. Uma vantagem da ceftriaxona sobre a penicilina é que ela elimina o estado de carreador, reduzindo a transmissão do meningococo.
Antibiótico Dose
Benzilpenicilina 65.000 UI/Kg (até 4milhões de unidade) cada 4 horas
Cloranfenicol 25 mg/kg (até 1 g) cada 6 horas
Cefotaxima 50 mg/Kg (até 2g) cada 12 horas
Ceftriaxona 50
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