Cotovelo
Ensaios: Cotovelo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: netosouza • 18/6/2013 • 1.084 Palavras (5 Páginas) • 826 Visualizações
O COTOVELO
O cotovelo é a articulação intermediária do membro superior e permite a este,
orientado nos três planos do espaço, graças ao ombro, levar mais ou menos longe do corpo
a sua extremidade ativa: a mão.
É graças à flexão do cotovelo que o homem pode levar os alimentos até a sua
boca.
Exerce duas funções:
- a flexo-extensão (plano sagital – eixo transversal), que exige a ação de duas
articulações: úmero-ulnar e úmero-radial;
- a prono-supinação (plano transversal – eixo longitudinal), nas articulações
rádio-ulnar proximal e distal.
As superfícies articulares das articulações úmero-ulnar e úmero-radial
Na extremidade inferior do úmero, são duas as superfícies articulares:
- a tróclea (2): em forma de polia, com um colo (1);
- o capítulo (ou côndilo - 3): em forma de hemi-esfera, situado lateralmente à
tróclea.
O conjunto côndilo-tróclea pode comparar-se à associação de uma bola e uma
polia, alinhadas segundo o mesmo eixo. Este eixo representa, aproximadamente, o eixo de
flexão-extensão do cotovelo.
Na extremidade superior dos dois ossos do antebraço, estão as superfícies
articulares correspondentes:
- a incisura troclear da ulna – que se articula com a tróclea. Termina em cima
pelo bico do olécrano (11), e em baixo pelo bico do processo coronóide (12);
- a fóvea da cabeça do rádio, cuja concavidade (14) possui a mesma curvatura
que o côndilo.
Estas duas superfícies formam um único conjunto graças ao ligamento anular
(16).
Na figura 8, vemos que a cápsula forma uma só cavidade articular para as duas
articulações funcionais.
Indicações:
5- fossa coronóidea
7- epicôndilo medial
8- epicôndilo lateral
21- fossa do olécrano
A extremidade inferior do úmero possui a estrutura de uma forquilha, suportando
entre os dois ramos o eixo das superfícies articulares (figs. 13-15). Na sua parte média,
apresenta duas depressões:
- à frente, a fossa coronóidea, que recebe o bico do processo coronóide durante
a flexão (fig. 12);
Disciplina: Cinesiologia Aplicada à Educação Física
3o termo: Educação Física
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- atrás, a fossa do olécrano, que recebe o bico do olécrano durante a extensão
(fig. 10).
Essas duas fossas são indispensáveis para a amplitude da flexo-extensão do
cotovelo.
Os ligamentos do cotovelo
- Ligamento colateral ulnar
- Ligamento colateral radial
O modelo mecânico do cotovelo pode ser imaginado como mostra a fig. 28, sendo
que os ligamentos desempenham um duplo papel:
• Coaptação articular (manter as superfícies articulares em contato);
• Impedir os movimentos de lateralidade.
Fatores de limitação da flexão e extensão
_ Extensão – 0o
1- contato do olécrano na fossa do olécrano
2- tensão da parte anterior da cápsula
3- resistência dos músculos flexores
_ Flexão:
a) flexão ativa – 145o
1- contato das massas musculares (estão com aumento de volume)
O encaixe ósseo e a tensão da cápsula não intervêm.
b) flexão passiva – 160o
1- contato dos músculos (não contraídos)
2- contato da cabeça do rádio e do processo coronóide
3- tensão da cápsula articular
4- resistência do m. tríceps
Os músculos motores da flexão (figs. 49/50)
1- braquial
2- braquiorradial
3- bíceps braquial – é o flexor principal e também faz a supinação
* A eficácia desses músculos é máxima em 90o (fig. 52).
Os músculos motores da extensão (figs. 53/54)
Tríceps braquial: 1- porção medial
2- porção curta
3- porção longa
* Sua máxima eficácia é em ligeira flexão – 20o a 30o (fig. 56).
A força é maior quando o ombro está em flexão ou o movimento é associado
(p.ex. movimento de cortar com um machado).
Disciplina: Cinesiologia Aplicada à Educação Física
Profa. Ms. Luciana S. Ota Takahashi
3o termo: Educação Física
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A prono-supinação
Necessita da ação de
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