Câncer Colorretal e suas Metástases
Por: daniruschsilva • 5/11/2017 • Trabalho acadêmico • 764 Palavras (4 Páginas) • 329 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Câncer Colorretal e suas Metástases: Tratamento Cirúrgico
Santa Maria, 2017
- RESUMO DA PALESTRA
1.1 Introdução:
O Brasil é um país que apresenta alta incidência e mortalidade de câncer colorretal. Estima-se que aproximadamente 14.016 mortes por câncer colorretal ocorreram no Brasil em 2014.
A incidência de câncer de colo em homens é a terceira maior (considerando os tabagistas), e se considerar os não tabagistas provavelmente é a segunda. Além disso, parece que há uma tendência de aumento de câncer em pessoas jovens no Brasil, provavelmente, devido a alimentação.
1.2 Desenvolvimento:
1.2.1 Sinais e Sintomas: surgem, na maioria das vezes, em estágios em que a doença está mais avançada.
Os principais são: dor abdominal e sangramento intestinal (que pode originar anemias).
1.2.2 Fatores de Risco:
Os principais fatores de risco são: tabagismo, ingestão de carne vermelha, produtos industrializados e obesidade.
1.2.3 Fatores Genéticos: pesquisas indicam aproximadamente 20% de associação genética familiar.
1.2.3.1 Doenças genéticas:
a) Síndrome de Lynch
b) Polipose Adenomatosa Familiar: caracteriza-se pelo surgimento de pólipos na adolescência que possuem enorme probabilidade, de na faixa etária dos 40 anos, de evoluírem-se a câncer.
OBS.: O epitélio normal do intestino demora pelo menos 10 anos para desenvolver um tumor, com um acúmulo de mutações.
1.2.4 Exames:
a) Screening: exames para identificar anormalidades anorretais. É um importante exame para a identificação de pólipos e prevenção de câncer.
b) Marcador para tumor de colo: CEA (Antígeno Carcinogênico).
c) Uma outra gama de exames podem ser requeridos, desde ressonâncias a colonoscopias.
1.2.5 Vias de disseminação:
Linfática: a via linfática é comummente utilizada nos processos de disseminação, atingindo, consequentemente os linfonodos.
Sanguínea: As metástases por via hematológica geralmente atingem órgãos distantes que recebem (“filtram”) muito sangue, bem como fígado e pulmão.
1 - OBS.: tumor de reto pode ter metástase no pulmão e não no fígado, devido a drenagem.
2 - OBS.: tumores sincrônicos: são tumores que aparecem ao mesmo tempo, por exemplo: no reto e no transverso.
1.2.6 Estadiamento (TNM)
O estadiamento é uma classificação baseada em características do processo de desenvolvimento tumoral que ajudam a definir o prognóstico e o tratamento.
T - características do tumor primário
N - características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão em que o tumor se localiza
M - presença ou ausência de metástases à distância.
OBS.: a expectativa de vida para um paciente que tem metástase hepática é de 5%.
1.2.7 Tratamento:
Foram adicionadas, pela indústria farmacêutica, novas drogas por volta dos anos 2000 alteraram diversos protocolos de tratamento, suplantando os trabalhos científicos produzidos anteriormente.
Cada tipo de tumor tem um tipo de cirurgia específica.
Uma cirurgia bem feita tem que tirar de 12 a 15 linfonodos com 5 cm de margens excisadas.
OBS.: tumor de reto intraperitonial é tratado como tumor de colon pois ele é intraperitonial.
Tumor de reto extraperitonial é necessário quimiorádioterrapia e neoadjuvância.
Tumor intraperitonial o médico está autorizado a operar em caso de obstrução intestinal.
Tumor extraperitonial que obstruiu o intestino é necessário fazer quimioterapia e radioterapia antes de fazer a cirurgia.
Tumores de cólon de com alteração de linfonodos é necessário quimioterapia.
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