DIABETES MELLITUS: Principal
Por: lorenamattos • 22/3/2019 • Abstract • 5.650 Palavras (23 Páginas) • 224 Visualizações
DIABETES MELLITUS:
Principal causa de amputações em membros inferiores
Principal causa de cegueira adquirida
Nefropatia diabética principal causa de insuficiência renal crônica terminal nos países desenvolvidos.
DIABETES: Síndrome decorrente da falta ou incapacidade da insulina de exercer seus efeitos.
INSULINA:
Responsável por captar a glicose do tecido muscular e adiposo, por aumento da síntese de proteínas , ácidos graxos e glicogênio e pelo bloqueio da produção hepática de glicose, lipólise e proteólise.
A sua deficiência levará á um AUMENTO glicogenólise – gliconeogênese e cetogênese levará a uma hiperglicemia e cetonemia acarretando POLIÚRIA, GLICOSÚRIA, POLIDIPSIA, CETONÚRIA, DESIDRATAÇÃO
Levará também a lipólise e catabolismo proteico acarretando PERDA DE PESO.
CLASSIFICAÇÃO:
Diabetes tipo 1:
Deficiência grave de insulina em que as células beta não produzem insulina.
Grande problema dela é a cetoacidose quando ela está descompensada.
Acomete os pacientes em faixa etária mais jovem, geralmente crianças.
Indivíduos magros
Sintomas: poliúria, polidipsia e perda de peso – 3P
É uma doença auto-imune, mas que pode ser desencadeada por inúmeros fatores ambientais, alimentícios e emocionais.
Os LT atacam as células beta e alteram a produção de insulina – começam a se desenvolver anticorpos específicos da doença > anti-ilhotas (ICA), anti-insulina (IAA), anti-GAD e IA-2.
Diabetes tipo 2:
Deficiência relativa de insulina ou resistência hepática e periférica de insulina.
Obesidade é um fator muito importante para desencadear a doença.
Acima de 40 anos
Pacientes são oligossintomáticos – ausência de sintomas. (descobrem a doença por a caso)
80% vão morrer de doença cardiovascular.
Envolve mutação de gene.
Influencia ambiental: obesidade, sedentarismo, idade.
Geralmente o paciente acima de 40,50 anos tem uma esteatose pancreática, acumulo de gordura e esse acúmulo de gordura vai contribuir para a ineficiência das células beta, diminuindo a produção normal de insulina.
Esse quadro do DM2 vai levar a uma aterosclerose crônica que leva ao risco de doenças cardiovasculares.
Paciente com DM2 usará nistatina para evitar acumulo de gordura nos vasos e também um IECA ou BRA (ex: um losartana) para fazer nefroproteção, evitar uma disfunção renal.
Diabetes gestacional:
Diagnostico feito durante a gestação.
Glicemia de jejum maior ou igual a 92.
TOTG 1ª hora maior ou igual a 180 e 2ª hora, maior ou igual a 153.
Outros tipos:
MODY:
Diabetes familiar – 3 gerações.
Idade diagnóstico precoce – antes dos 25.
Defeitos na secreção de insulina.
Remedios também podem alterar a glicemia, algumas infecções e patologias.
LADA:
Anticorpos positivos igual EDM1
Faixa etária elevada 30-50 anos.
Não faz cetoacidose.
Peptídeo C baixo.
PEPTÍDEO C é uma proteína secretada junto com a insulina, ela vai mostrar a reserva do pâncreas. No DM1 ele será baixinho e no DM2 alto.
DIAGNÓSTICO:
Glicemia de jejum – alterada > acima de 126
TOTG maior que 140 a 200 – intolerante a glicose ou resistente a insulina.
DIABETES: GJ > 126 / GLICADA > 6,5 e 2h após TOTG > 200
Tratamento não medicamentoso e antidiabéticos orais:
Mudança de estilo de vida – atividade física e alimentação nutricional adequada – é a terapia de primeira escolha para o diabético.
Melhora a sensibilidade a insulina
Ajuda a perda de peso – reduzindo a circunferência abdominal – ajudando a diminuir a chance de doenças cardiovasculares.
Melhora o LDL e triglicerídeos.
Aumenta os níveis de HDL
Avaliação nutricional:
Medidas antropométricas
Avaliar a alimentação ao longo do dia
Exame clínico funcional
Avaliar a frequência de atividade física
Terapia nutricional:
No plano alimentar deve existir uma consistência em relação aos horários e tipos de alimentos.
Deve ser estabelecidos o tanto de calorias que devem ser ingeridas.
CALCULO:
Paciente sobrepeso ou obesidade leve – 20 a 25 cal/kg
Paciente > 50 anos / mulher ativa / homen sedentário – 28 cal/kg
Homem ativo/ mulher muito ativa – 30cal/kg
Baixo peso ou homem muito ativo – 40cal/kg
Contagem de carboidratos
Atividade física:
Deve-se pedir teste ergométrico para pacientes:
35 anos
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