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DOENÇAS CONTEMPORÂNEAS - A DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Por:   •  16/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.814 Palavras (20 Páginas)  •  314 Visualizações

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INSTITUTO EDUCACIONAL JAIME KRATZ

ENSINO MÉDIO

GUSTAVO RONDINI E RAFAEL ROSSI

DOENÇAS CONTEMPORÂNEAS- A DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

CAMPINAS

2014

GUSTAVO RONDINI E RAFAEL ROSSI

DOENÇAS CONTEMPORÂNEAS- A DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

                                                          TURMA 3˚ ANO DO ENSINO MÉDIO

PROFESSOR: ALINE SOL

CAMPINAS

2014

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o histórico de depressão entre a população aumenta consideravelmente, sendo considerado tema de grande preocupação para a saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, nas próximas décadas, haverá uma mudança nas necessidades de saúde da população mundial devido ao fato de as doenças como a depressão estar substituindo os tradicionais problemas das doenças infecciosas e de má nutrição. Em 2020, a depressão só perderá para doenças cardíacas isquêmicas (BAHLS, 2003).

        Os sintomas da depressão são variados. Segundo Guariente (2002), a depressão caracteriza-se por: falta de interesse, tristeza, desânimo, apatia, insegurança, choro persistente, negativismo, desesperança, irritabilidade, falta de concentração, autoestima depreciada, sentimento de culpa e de impotência, suicídio etc. De acordo com o autor, o diagnóstico do indivíduo depressivo mostram esses sintomas por um período mínimo de duas semanas e, pode-se observar em sua história de vida, situações recorrentes.

        Por um determinado período, no passado, discutia-se que, as crianças e os adolescentes não sofriam de depressão, isso porque esse grupo etário não tinha problemas vivenciais. Contrário a isso, sabe-se que as crianças e os adolescentes são tão susceptíveis à depressão quanto os adultos, e pode interferir de forma significativa na vida diária, relações sociais, e muitas vezes, leva até ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (1997) os conceitos de puberdade, adolescência e juventude são diferentes. A puberdade se refere ao conjunto de modificações corporais, a adolescência compreende o período de transição biopsicossocial que ocorre entre a infância e a idade adulta, e a juventude engloba períodos intermediários e finais da adolescência e primeiros da maturidade, num período social dos 15 aos 24 anos.

De acordo com Marcondes Filho (1998), a adolescência é uma fase crucial do desenvolvimento humano, que poderá ocorrer com maior ou menor risco dependendo das condições ambientais nas quais os indivíduos estiverem inseridos. O término desta fase somente se concretiza quando o jovem elabora o luto pelo corpo de criança, pela identidade infantil, pela relação com os pais da infância, perda da bissexualidade infantil e consolidação progressiva da possibilidade de manipulação da própria morte.

Segundo dados da OMS (1997) 25% da população mundial são adolescentes e que na América Latina residem aproximadamente 30% de adolescentes e jovens na faixa etária de 10-24 anos. Para Costa (1999), a maioria destes jovens vive em setores marginais da zona urbana, o que dificulta ainda mais o acesso à educação, trabalho e saúde, favorece a delinqüência e a violência juvenis e aumenta as taxas de mortalidade por causas externas, em especial, homicídios, suicídios, acidentes de trânsito.

A adolescência é considerada um período em que os jovens, após momentos de maturação diversificados (de ordem biológica, fisiológica, psíquica e social), constroem a sua identidade, os seus pontos de referência, escolhem o seu caminho profissional e os seus projetos de vida (FERREIRA e NELAS, 2006; MONTEIRO e SANTOS, 2001). De acordo com Papalia et al., (2001), é o período onde ocorrem as transformações, tanto físicas como psicológicas, que possibilitam o aparecimento de comportamentos irreverentes e o questionamento dos modelos e padrões infantis que são necessários ao próprio crescimento.

Na concepção de Monteiro e Santos (2001), a adolescência corresponde a um período da existência humana marcado por alterações profundas ao nível biológico, psíquico, afetivo, pulsional, intelectual e social. Papalia et al., (2001) acrescentam que, também está associada a grandes riscos. Portanto, alguns jovens apresentam dificuldades em lidar com as muitas mudanças a que estão sujeitos de uma só vez, e podem precisar de ajuda para ultrapassar os acontecimentos inerentes a esse percurso.

Os adolescentes passam por situações que afetam o seu bem-estar físico e mental, como por exemplo, a gravidez precoce e a maternidade, as elevadas taxas de mortalidade por acidente, o homicídio e o suicídio. A estes acontecimentos podem acrescentar-se as perturbações de humor. Entre os padrões de comportamento de risco, estão o excesso de bebidas alcoólicas, o abuso de drogas, a delinqüência e as atividades sexuais sem a devida proteção (PAPALIA, et al., 2001).

A família exerce um papel de fundamental importância, pois constitui o primeiro elemento de relações sociais, sendo a fonte de proteção, vínculos, afetos, segurança e aprendizagem, podendo proporcionar-lhe um ambiente saudável para o crescimento e para o desenvolvimento. Por outro lado, muitas crianças e adolescentes convivem em meio aos maus-tratos, negligência parental e ao abandono, e com isso migram para outros locais, como os Lares de Infância e Juventude (FANTE e CASSAB, 2007).

O tema do presente estudo de justifica pela necessidade de aprofundar conhecimentos sobre a depressão na adolescência, para se entender melhor os fatores que levam ao quadro depressivo. Sabe-se que é comum a ocorrência de sintomas e comportamentos atípicos nessa fase, e alguns desses sintomas com aspectos depressivos. Diante disso, questiona-se: quais os fatores que caracterizam a depressão na adolescência?

Tem-se como hipótese que, o cenário mostra um grande número de adolescentes com diagnóstico depressivo, incluindo-se intenção suicida.

         O objetivo geral deste estudo é identificar e conhecer os principais fatores que caracterizam a depressão no adolescente. Os objetivos específicos são, identificar os sintomas, e compreender como a depressão e intenção suicida estão presentes na fase da adolescência.

         A metodologia de pesquisa é bibliográfica, por meio de livros, revistas e artigos científicos publicados em sites na internet.

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