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Diabetes Induzida Em Ratos

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Por:   •  21/7/2013  •  2.453 Palavras (10 Páginas)  •  944 Visualizações

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Universidade Federal do Piauí

Centro de Ciências da Saúde

Departamento de Biofísica e Fisiologia

Disciplina de Fisiologia para Medicina

Responsáveis: Dra. Maria do Carmo de Carvalho Martins e Dr. Francisco Leonardo Torres Leal

Diabetes Experimental em Ratos Wistar induzida por Estreptozotocina (STZ)

Alan Felcar Soares

Caio Victor Verçoza de Macedo Furtado

Teresina – Piauí

Julho -2013

Sumário

Introdução 3

Objetivos 4

Material e Método 5

Resultados 7

Discussão 10

Conclusão 13

Referências 14

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Introdução

Segundo o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde brasileiro (2006), a Diabetes Mellitus (DM) tem hoje uma configuração de epidemia mundial, sendo que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 2000 aproximadamente 170 milhões de pessoas tinham a doença, com previsão do alcance para 350 milhões para 2025.

O Diabetes Mellitus é síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e proteínas, causado tanto pela ausência como pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina (Guyton e Hall, 2011). Além disso, o DM é classificado em Tipo I e Tipo II, no primeiro existe a ausência de secreção de insulina o que o caracteriza como dependente de insulina. Já o segundo, é primeiramente causado pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina o que o caracteriza como dependente ou resistente à insulina.

Ainda de acordo com o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde, o diabetes em estágio avançado é um grande responsável por hospitalizações, problemas de circulação periférica, retinopatias, necrose e amputação de membros e mortalidade. Em mulheres pode causar partos prematuros e mortalidade materna.

O DM, portanto, apresenta consequências humanas e socioeconômicas devastadoras, como 4 milhões de mortes por ano (relativo à ela e suas complicações). Sendo assim, neste contexto, é essencial que governos conhecam a doença e deixem a população também consciente dela, e aos estudantes de medicina cabe analisar e aprender mais através de experimentos em fisiologia em ratos (a indução química do diabetes em animais tem sido amplamente empregada nos estudos das complicações causadas pela doença) os quais tem um sistema orgânico relativamente parecido com os do humanos, só assim é possível obter o conhecimento necessário para a boa prática da clínica médica individual ou coletiva.

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Objetivos

Objetivos:

Gerais:

• Demonstrar a técnica de produção de diabetes em ratos.

• Analisar as alterações da glicemia produzida pela hipofunção pancreática.

Específicos:

• Correlacionar a produção de diabetes em ratos com a fisiologia aplicada aos humanos.

• Obter maior conhecimento clínico no sentido de entender o diabetes.

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Material e Método

Equipamento: 2 gaiolas comuns, seringas e agulhas, 4 gaiolas especias para coleta de urina, lâmpada de álcool, frascos e tubos.

Animais: 8 ratos (4 diabéticos e 4 controle).

Drogas: Solução de estreptozotocina (STZ) 20mg/mL em solução de citrato.

Alimentação dos animais: Ração labina para ratos.

Mediram-se inicialmente as glicemias de todos os ratos, os quais depois foram separados em 2 gaiolas com 4 ratos, sendo que uma conteve o grupo de ratos que sofreram tratamento para a indução da diabetes e o outro conteve os animais controle, as gaiolas foram devidamente identificadas para tal.

Os ratos foram devidamente marcados com ácido pícrico em diferentes partes do corpo para posterior identificação. Sendo a marcação a seguinte:

Tabela 1 – Identificação dos ratos com ácido pícrico.

Diabéticos Controle

PTDE (patas traseiras direita e esquerda) Cauda

PTE (pata traseira esquerda) PDE (pata dianteira esquerda)

Dorso Cabeça e Cauda

PDD (pata dianteira direita) PTD (pata traseira direita)

Fonte: Laboratório de Fisiologia da Universidade Federal do Piauí, UFPI. Junho de 2013.

Os animais, que já estavam em jejum de 16h, tiveram suas glicemias medidas e, logo após, foram tratados com STZ (grupo diabéticos) numa dosagem de 4 mg por 100 g de peso do

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animal, (0,2 mL da solução para cada 100 g de peso do animal) em três intervalos de tempo de 30 minutos, os animais do grupo controle foram tratados com uma solução salina em volumes iguais ao STZ e também em tempos iguais.

Os ratos foram devidamente tratados e cuidados com ração e água durante um intervalo de uma semana (7 dias). Após essa semana (7 dias após administração do STZ) administrou-se uma solução de glicose 50% a todos os ratos, numa dosagem de 150 μL por 100g de peso do animal. Após isso, mediram-se suas respectivas glicemias 4 vezes em 3 intervalos de

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