Diabetes
Ensaios: Diabetes. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: juliotoso • 31/5/2013 • 3.611 Palavras (15 Páginas) • 1.139 Visualizações
Introdução
Diabetes Mellitus é uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo, segundo dados da “Federação Internacional de Diabetes (IDF)'', em todo mundo, 245 milhões de pessoas tem diabetes, e no Brasil esses números não são diferentes, pois 10 milhões de pessoas são portadoras dessa doença. E estes números aumentam diariamente, só no Brasil são 500 novos casos todos os dias.
De acordo com Lessa (1999), a mortalidade proporcional por diabetes mellitus também tem mostrado um importante crescimento, quando comparada a outras afecções
E isso tem uma explicação bem clara, pois o maior número de diabéticos está em países em desenvolvimento. Pois essas pessoas não têm hábitos de vida saudável, muito menos uma alimentação adequada.
O nome Diabetes Mellitus vem do grego, e quer dizer “Urina doce”, pois remonta aos médicos gregos que tinham o hábito de experimentar a urina de seus pacientes e assim diagnosticando os primeiros casos de Diabetes Mellitus.
Hoje os casos de diabetes são preocupantes, pois os gastos são enormes com esses doentes, em 2007, o mundo gastou US$ 232 bilhões para tratar e prevenir a diabetes e suas complicações. Em 2025, esses gastos devem ultrapassar os US$ 302,5 bilhões.
Segundo dados do Ministério da Saúde (2001), Mundialmente, os custos diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde, dependendo da prevalência local de diabetes e da complexidade do tratamento disponível. Além dos custos financeiros, o diabetes acarreta também outros custos associados à dor, ansiedade, inconveniência e menor qualidade de vida que afeta doentes e suas famílias. O diabetes representa também carga adicional à sociedade, em decorrência da perda de produtividade no trabalho, aposentadoria precoce e mortalidade prematura.
Diabetes Mellitus
O Diabetes Mellitus é uma doença que se caracteriza pela baixa produção de insulina, hormônio que controla a glicose (açúcar) no organismo. Sem este hormônio, a glicose, que deveria ser utilizada como fonte de energia, fica armazenada no sangue e é eliminada pela urina. Por isso, um dos principais sintomas da doença é o excesso urinário. O diabético costuma ir várias vezes ao banheiro, por dia. São três os principais tipos de diabetes: o diabetes tipo1, tipo2 (a forma mais comum) e o diabetes gestacional.
Segundo Almeida et al (2006), o Diabetes Mellitus é o quadro de hiperglicemia crônica, acompanhado de distúrbios no metabolismo de carboidratos, de proteínas e de gorduras, caracterizado por hiperglicemia que resulta de uma deficiente secreção de insulina pelas células beta, resistência periférica à ação da insulina ou ambas cujos efeitos crônicos incluem dano ou falência de órgãos, especialmente rins, nervos, coração e vasos sangüíneos.
De acordo com dados do Ministério da Saúde (2006), no Brasil, no final da década de 1980, estimou-se que o diabetes ocorria em cerca de 8% da população, de 30 a 69 anos de idade, residente em áreas metropolitanas brasileiras. Essa prevalência variava de 3% a 17% entre as faixas de 30-39 e de 60-69 anos. A prevalência da tolerância à glicose diminuída era igualmente de 8%, variando de 6 a 11% entre as mesmas faixas etárias. Hoje estima-se que 11% da população igual ou superior a 40 anos,o que representa cerca de 5 milhões e meio de portadores (população estimada IBGE 2005).
Diabetes Tipo Dois
A diabetes tipo dois é a forma mais comum da doença. A causa parece ser a ação da resistência à insulina aliada a uma secreção de insulina insuficiente. Os indivíduos portadores da diabetes tipo dois geralmente têm mais de 35 anos de idade, estão acima do peso e têm histórico familiar de diabetes tratada com dieta e medicamentos.
A principal causa do diabetes tipo dois é a hereditariedade. Há também alguns fatores de risco que estão ligados à doença, entre eles:
• Vida sedentária.
• Pressão alta
• Obesidade.
• Consumo excessivo de álcool.
• Dieta rica em gordura.
De acordo com Ministério da Saúde (2006), cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atendidos predominantemente na atenção básica, enquanto que os casos de diabetes tipo 1 requerem maior colaboração com especialistas em função da complexidade de seu acompanhamento. Em ambos os casos, a coordenação do cuidado dentro e fora do sistema de saúde é responsabilidade da equipe de atenção básica.
Diabetes Gestacional
É a intolerância aos carboidratos, em variados graus de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, e que pode ou não persistir durante o parto.
Os principais fatores de risco são idade superior a 25 anos, obesidade ou ganho excessivo de peso durante a gravidez, gordura abdominal excessiva, história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau, baixa estatura (≤ 1,51 cm), crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia, antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de macrossomia ou de diabetes gestacional.
Principais Exames para Diagnóstico
O Exame realizado para detectar a diabetes é a glicemia de jejum que deve ser realizado após 8 a 12 horas de jejum. O resultado tem que dar entre 70 a 110mg por 100 ml de sangue, se o resultado der maior em pelo menos dois exames o paciente tem diabetes.
Mas se o resultado der entre 110 e 125 é realizado o exame de curva glicêmica ou chamado como teste oral de tolerância a glicose, o individuo ingere 75gr de glicose diluída em água e após duas horas é realizado o exame de sangue. O diabetes é diagnosticado se estiver acima de 200, o valor entre 140 a 199 acusa um quadro de pré diabetes.
Hemoglobina glicada é um exame realizado pelo menos duas vezes por ano quando já esta detectada a diabetes no paciente. Nesse exame é coletado sangue e realizado um estudo para medir as concentrações medias de glicose nos últimos dois ou três meses. Existem vários classes de hemoglobina glicada e a mais utilizada é a hemoglobina glicada A1, que é a que com maior freqüência em pacientes portadores de diabetes.
A hemoglobina glicada é importante para identificar se o paciente esta conseguindo ou não controlar a diabetes. Esse exame é realizado para diabetes tipo I e II.
A urinalise, ou mais popularmente conhecida como urina
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