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Ergonomia

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Por:   •  8/6/2014  •  3.259 Palavras (14 Páginas)  •  748 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................ 1 ERGONOMIA E PRODUTIVIDADE................................................................ 1

1.1 A Ergonomia................................................................................................ 1

1.2 Fatores humanos no trabalho...................................................................... 4

2. O sistema homem-máquina e o posto de trabalho...................................... 5

3. Posturas do corpo humano.......................................................................... 7

4. Métodos de registro e análise postural......................................................... 8

CONCLUSÃO ................................................................................................. 9

INTRODUÇÃO

Este estudo visa apresentar um pouco do que é, a evolução, as finalidades e como a Ergonomia tem ajudado empresas a aumentarem sua produtividade e consequentemente suas margens no mercado competitivo.

A Ergonomia é uma ciência que estuda a adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às características físicas, sensoriais, perceptivas mentais e físicas do ser humano. Dentre as preocupações das empresas na melhoria da qualidade e competitividade de seus produtos, a saúde ocupacional vem ganhando destaque nos últimos anos com o aparecimento de índices preocupantes de distúrbios ocupacionais dos mais diferentes tipos. O principal objetivo da ergonomia é a prevenção do aparecimento das doenças ocupacionais relacionadas à má postura e decorrentes de movimentações corporais incorretas na execução das atividades e, para que se possa ter um aumento significativo na produtividade da empresa, o gestor deve aplicar a gestão ergonômica correta.

ERGONOMIA E PRODUTIVIDADE

1.1 A Ergonomia

Ergonomia (ou fatores humanos) é uma disciplina científica que estuda as interações dos homens com outros elementos do sistema, fazendo aplicações da teoria, princípios e métodos de projeto, com o objetivo de melhorar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. (JAN DUL, WEERDMEESTER, 2004, p.1)

Segundo Grandjean (2005) a palavra ergonomia vem do grego: ergon = trabalho e nomos = legislação, normas. Desse modo, a ergonomia é definida como a ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem. De acordo com Jan Dul e Weerdmeester (2004), pode-se dizer que a ergonomia é uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho. A definição formal da Ergonomia adotada pela IEA (International Ergonomics Association) é: Nos projetos do trabalho e das situações cotidianas, a ergonomia focaliza o homem. As condições de insegurança, insalubridade, desconforto e ineficiência são eliminadas adaptando-as às capacidades e limitações físicas e psicológicas do homem.

O estudo do trabalho teve início na Administração Cientifica em 1911, com a publicação do livro de mesmo nome pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor. Esse estudo leva sistematicamente à investigação de todos os fatores que afetam a eficiência e a economia de situações, sendo analisado para obter melhorias. A partir disso, dois campos de estudo emergiram separados, porém relacionados. O estudo do método, cujo foco é a determinação dos métodos e atividades que devem ser incluídos em trabalho. E a medição do trabalho que se preocupa com a medição do tempo que deve despender a execução de trabalhos (SLACK, 2008).

O nome Administração científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Sua preocupação original foi tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar o nível de produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial (CHIAVENATO, 1993).

Frank B. Gilbreth foi outro engenheiro que acompanhou Taylor no seu interesse pelo esforço humano como meio de aumentar a produtividade. Segundo Robbins (2005), Gilbreth fez experimentos no projeto e uso de ferramentas e equipamentos adequados para aperfeiçoar o desempenho do trabalho. Introduziu o “estudo de tempos e movimentos” dos operários, como técnica administrativa básica para a racionalização do trabalho. O estudo dos movimentos baseia-se na anatomia e fisiologia humanas. Nesse sentido, Gilbreth efetuou estudos (estatísticos, e não fisiológicos, pois era engenheiro) sobre os efeitos da fadiga na produtividade do operário. Ele verificou que a fadiga predispõe o trabalhador a diminuição da produtividade e da qualidade do trabalho, perda de tempo, aumento da rotação de pessoal, doenças, acidentes e diminuição da capacidade de esforço.

Em suma, a fadiga é considerada um redutor da eficiência. Para reduzir a fadiga, Gilbreth propôs alguns princípios de economia de movimentos, os quais podem ser classificados em três grupos: relativos ao uso do corpo humano, relativos ao arranjo do material do local de trabalho e relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento (CHIAVENATO, 1993).

As finalidades desses estudos de Gilbreth eram evitar os movimentos inúteis na execução de uma tarefa, executar os movimentos úteis o mais economicamente possível e dar a esses movimentos selecionados uma seriação apropriada (CHIAVENATO, 1993). Assim, tanto o estudo de tempos e movimentos como a ergonomia, procuram a redução da fadiga e o aumento da produtividade humana. Porém, a primeira não se preocupava com o bem-estar do operário, apenas com os resultados da maior eficiência para a empresa.

Os efeitos da ergonomia sempre acompanharam o homem em suas atividades, tornando-as mais leves e mais eficientes. Porém, somente se afirmou como ciência em meados do século XX. Em 12 de julho de 1949, um grupo de cientistas e pesquisadores se reuniu na Inglaterra, para discutir e formalizar a existência de uma nova área de aplicação interdisciplinar da ciência (LIDA, 2002).

A ergonomia estuda vários aspectos, tais como a postura e os movimentos

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