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FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO -FAB BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  28/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.099 Palavras (13 Páginas)  •  357 Visualizações

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FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO -FAB

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Yara Magalhães Maia

MUSEU HISTÓRICO-MILITAR daniel libeskind, o museu histórico-militar

Rio Branco

2018

Bárbara Roque

Bruna Cavalcanti Silva

Clarisse Braga de Oliveira Claros

Manoela Sandri Schafer

Maria Eduarda Marques Lima

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DAS INTERNAÇÕES POR ASMA EM RIO BRANOCO-AC, NO PERIODO DE 2016-2017

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Uninorte/AC, executado em exigência de disciplina de Metodologia Científica, do curso de Bacharelado em Medicina, sob orientação da professora Ruth Helena Pimenta Fujimoto.

Rio Branco

2018

INTRODUÇÂO

A asma é considerada um problema mundial, é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aérea inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas. Seus fatores causais são habitualmente associados à baixa escolaridade materna, tabagismo no domicílio, higiene, imunização inadequada e menor período de amamentação exclusiva. Os fatores de risco incluem tanto os fatores genéticos, como os ambientais, em que há a exposição à alérgenos, poluição atmosférica, alguns animais e fumaça do tabaco. No Brasil, os números de internações por asma em 2009 registradas pelo DATASUS foram de 160 mil, considerado a quarta causa de hospitalizações pelo SUS, considerando todos os grupos etários. Já no ano de 2013, os números de internações foram de 120 mil, e em 2014, de acordo com o Sistema de Informações Hospitalares (SIH) foram de 105 mil internações. Por mais que esse número esteja decrescendo, é possível observar números significativos. No Estado do Acre, foram registrados pelo DATASUS, em janeiro de 2016 o total de 3.461 internações, e em dezembro de 2017 o total de 3.391 hospitalizações, abrangendo todas as idades e sexo. E na cidade de Rio Branco, o número de internações em janeiro de 2016 foi de 1.720 pessoas e em dezembro de 2017 esse valor caiu para 1.523 internações. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sócio-epidemiológico dos pacientes que se internaram devido à asma nos hospitais de Rio Branco, Acre, e a época do ano com maior prevalência, identificando fatores que podem contribuem para a internação hospitalar.

1. REVISÃO DE LITERATURA

A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes, e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas. Pode ser classificada como leve, moderada ou grave. (OLIVEIRA et al, 2003).

A asma é um problema mundial. A prevalência da asma é alta em vários países, com impacto relevante na saúde pública global. (CARDOSO et al, 2017). A organização mundial da saúde (OMS) estima que 235 milhões de pessoas sofrem da doença. Na segunda metade do século XX, no ocidente, a asma foi a única doença crônica tratável que aumentou em prevalência e em números de internações. Este aumento ocorreu em todas as classes sociais. A prevalência ainda se eleva em algumas populações e permanece alta em países em desenvolvimento. A prevalência no mundo varia de 0,7 a 18,4% da população geral, havendo variação deste índice de região para região, e de país para país. O Brasil é o 8° país em prevalência de asma. (FILHO, 2017).

Cerca de 50% dos casos iniciam-se antes da idade de dez anos e, cerca de 25% dos casos iniciam-se após a idade dos 40 anos. Nas crianças há predomínio do sexo masculino, variante de 3:2 a 2:1. O índice passa de 1:1 entre os 10 e 12 anos. Entretanto, na idade adulta passa a ocorrer predomínio do sexo feminino. (FILHO, 2017).

Vários estudos sobre prevalência demonstraram preponderância na infância de aproximadamente 8 a 10% da população, com declínio nos adultos jovens para 5 a 6%, ocorrendo uma segunda elevação no grupo maior de 60 anos de idade, alcançando a faixa de 7 a 9% da população. (FILHO, 2017).

Segundo o DATASUS (tecnologia da informação a serviço do SUS) do Ministério da Saúde do Brasil, o número de internações cai em números absolutos. Em 2009 ocorreram 160.000 internações por asma, constituindo-se na quarta causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde considerando-se todos os grupos etários. No ano de 2013 ocorreram 120.000 internações. De acordo com dados Sistema de Informações Hospitalares (SIH), em 2014 aconteceram 105 mil internações devidas a doença. A prevalência global de asma no Brasil oscila em 10% afetando 20 milhões e pessoas. (CARDOSO et al, 2017). A asma é a quarta principal causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Sáude. (FRANÇA et al, 2006).

No estado do Acre foram registrados pelo DATASUS (tecnologia da informação a serviço do SUS) em janeiro de 2016 o total de 3.461 internações em decorrência do quadro clínico de asma, e em dezembro de 2017 o total de 3.391 hospitalizações por asma, abrangendo todas as idades e sexo. Houve um declínio na incidência de internações neste período no estado, fato este observado também quando analisamos através do mesmo banco de dados as hospitalizações apenas no município de Rio Branco, com uma incidência de internação em janeiro de 2016 de 1.720 pessoas e em dezembro de 2017 esse valor cai para 1.523 internações. (DATASUS, 2018).

Os fatores de risco para as manifestações clínicas da asma são vários, e podem ser denominados de maneiras diferentes, são eles: fatores genéticos (herdados) e fatores ambientais (adquiridos).

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