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Barão Do Rio Branco

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Por:   •  20/8/2014  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  904 Visualizações

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Barão do Rio Branco (1845-1912) foi diplomata, advogado, geógrafo e historiador brasileiro. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Foi Ministro das Relações Exteriores durante os mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Foi promotor público em Nova Friburgo e deputado por Mato Grosso, ainda na época do Império. Foi Consul Geral do Brasil em Liverpool. Resolveu questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e entre o Acre e a Bolívia. Foi o segundo ocupante da Cadeira nº34 da Academia Brasileira de Letras.

Barão do Rio Branco atuou ativamente nas questões de fronteiras. Em 1894 defendeu os interesses brasileiros entre Santa Catarina e Paraná, contra a Argentina. Em 1900 resolveu a pendência entre o Brasil e a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, recebendo o título de Barão, pela causa. Em 1902 esteve a frente das negociações entre o Acre e a Bolívia.

Sua maior contribuição ao país foi a conquista de três importantes territórios através da diplomacia: Amapá, Palmas e Acre. No Acre, Rodrigues Alves, presidente da república em 1902, escolheu o Barão do Rio Branco para defender o Brasil numa questão de fronteiras com a Bolívia. Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo-americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los. Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado). Teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 5 (cinco cruzeiros) de 1950, nas de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) de 1978 e cunhado no verso das moedas de 50 centavos em circulação atualmente no Brasil. Foi o segundo ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras.

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