Fratura De rádio E Ulana
Monografias: Fratura De rádio E Ulana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lauanny • 25/5/2014 • 1.263 Palavras (6 Páginas) • 440 Visualizações
Rádio e Ulna
O antebraço é composto pelo rádio e pela ulna. São estes dois ossos emparelhados, móveis e independentes que devido à sua relação anatômica conseguem executar movimentos de pronação e de supinação. . O rádio suporta maior peso e é mais cranial que a ulna. Estão cruzados um sobre o outro, sendo a parte proximal da ulna medial ao rádio e a parte distal lateral. Assim, o rádio articula-se proximalmente com a ulna através da sua superfície caudal, e, distalmente pelo seu bordo lateral. Entre o rádio e a ulna existe um espaço interósseo onde corre o ligamento interósseo que liga estes dois ossos firmemente, sendo delimitado pela crista interóssea (BARONE, 1966; SISSON; GROSSMAN, 1986; EVANS; DE LAHUNTA, 2010).
O rádio é um osso longo, um pouco encurvado cranialmente e achatado no sentido dorso-palmar. Pode dividir-se em três partes: corpo, extremidade proximal e extremidade distal. O corpo tem dois bordos (medial e lateral) e duas faces: uma cranial ou dorsal e outra, caudal ou palmar. A sua cavidade medular assume uma forma elíptica devido ao achatamento do osso que é, normalmente, uniforme em toda a sua extensão. A face cranial é lisa e convexa, enquanto a face caudal mostra-se ligeiramente côncava e rugosa, tal como o bordo lateral. O bordo medial é fino, principalmente na sua metade proximal, e encontra-se apenas recoberto de pele, sendo totalmente desprovido de músculos (BARONE, 1966; SISSON, GROSSMAN, 1986; EVANS; DE LAHUNTA, 2010).
O rádio é um osso longo que participa no suporte do membro torácico. Tem uma forma cilíndrica, e é tubular, encerrando uma cavidade medular que contém a medula óssea. A extremidade proximal do rádio articula-se com o úmero e com a ulna. A superfície articular para o úmero é formada pela fóvea articular do rádio (Fovea capitis radii), onde quase toda a carga do braço é recebida; têm duas superfícies articulares ligeiramente côncavas, uma lateral que articula com o capitulum e outra mais medial que se articula com a parte lateral da tróclea do úmero. A articulação com a ulna é feita através da circunferência articular (Circumferentia articularis), constituída por duas facetas côncavas que ocupam a parte caudal da extremidade proximal do rádio; esta é maior que as facetas ulnares correspondentes de forma a tornar possível uma certa rotação do antebraço (SANTOS, 2014).
O olecrano é extremidade proximal da ulna, que serve como ponto de inserção e braço de alavanca para o tríceps, o poderoso músculo extensor do cotovelo (SLATTER et al., 1998).
2.2 Tipos de Fratura de Rádio e Ulna
As fraturas são classificadas de acordo com o mecanismo de perfuração e gravidade das lesões nos tecidos moles, sendo elas: Fratura aberta de Grau I, possui um pequeno orifício de perfuração da pele localizado na proximidade da fratura, ocasionado pelo osso fraturado para o exterior (PIERMATTEI; FLO, 1999). A de Grau II apresenta uma ferida de tamanho variável associada à fratura de trauma externo e a de Grau III apresenta fragmentação óssea se vera associada à extensão da lesão de tecido mole, com ou sem perda da pele (FOSSUM, 2008). Fratura fechada é a que não se comunica com o meio externo (PIERMATTEI; FLO, 1999).
De acordo com as linhas de fratura elas podem ser classificadas como: fratura transversa é a fratura que cruza o osso em um ângulo não maior de 30° do eixo longitudinal do osso (PIERMATTEI; FLO, 1999). Fratura oblíqua que percorre um ângulo com eixo longitudinal do osso, são descritas como fraturas oblíquas curtas quando estão em 45° ou menos de 45°, ou fratura obliqua longa que estão a mais de 45° em relação ao eixo longitudinal do osso. Fratura em espiral, similar a fratura obliqua longa, mas contorna o eixo longitudinal do osso (FOSSUM, 2008).
Fraturas de vários tipos podem ser observadas nos ossos rádio e ulna afetando de forma individual ou conjunta, e elas pode ser descritas como: fratura incompleta, que descreve uma fratura que rompe apenas em linha cortical e é chamada de fratura em galho verde. Fratura completa que descreve uma fratura circunferencial simples do osso (PIERMATTEI; FLO, 1999), fratura cominutiva é aquela que apresenta múltiplas linhas de fratura, que podem variar desde fratura com três fragmentos, ou até altamente cominutivas com cinco ou mais fragmentos (FOSSUM, 2008).
Baseado em sua linha de fratura e número de segmentos pode-se classificá-las, segundo o esquema de Salter- Harris (I-VI), fratura tipo I que ocorre ao longo da própria fise; fratura do tipo II ocorre na fise e uma porção da metáfise; fratura do tipo III percorre a fise e a epífise e geralmente são fraturas articulares; fratura do tipo IV que ocorre na epífise, percorrendo pela fise e a metáfise e a fratura do tipo
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