Glicemia

Introdução

A Glicemia traduz a concentração de glicose no sangue. Essa pode variar em situações de jejum e estado alimentado e depois de exercícios físicos. O nível de glicose no sangue está relacionado com a ação dos hormônios e neurotransmissores. Na faixa normal de glicemia, em jejum, em uma pessoa normal ela varia de 80 a 90 mg/100 ml. A medição da glicose é importante para a prevenção da hiperglicemia (níveis excessivos de açúcar no sangue) e da hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue). O pâncreas endócrino secreta dois principais hormônios peptídeos, insulina e glucagon, cujas funções é de regular o metabolismo da glicose no sangue. A insulina é conhecida como o hormônio da fartura ou saciedade. É um hormônio hidrossolúvel que atua na superfície da membrana celular, onde desempenha um importante papel no armazenamento do excesso de energia (GUYTON, 2002).

Com a prática de exercícios intensos ou moderados, aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina. Sendo que as fibras musculares em atividades ficam altamente permeáveis á glicose até mesmo na ausência da insulina devido à contração. Em estado alimentado após algumas horas, o nível de glicemia apresentam–se elevado , o pâncreas então secreta grandes quantidades de insulina, a qual provoca o rápido transporte de glicose para o interior das células musculares (COSTANZO,LINDA. 2004).

A insulina apresenta-se como o hormônio da fratura, promovendo o armazenamento de glicose como glicogênio, o armazenamento de ácidos graxos no tecido adiposo e o armazenamento de aminoácidos como proteínas. O transporte de glicose através da membrana celular para as células adiposas e de glicose para células musculares é feito pela insulina. Sendo que parte dessa glicose é então utilizada para síntese de pequenas quantidades e ácidos graxos, formando também grandes quantidades de glicerofosfato o qual, fornece glicerol que se combina com ácidos graxos na formação de triglicerídeos, constituindo a formação e o armazenamento de gorduras nas células adiposas. Quando não há insulina o armazenamento de ácidos graxos transportados do fígado sob forma de lipoproteínas ficam bloqueados.

A ausência de insulina promove um aumento acentuado nos processos de degradação das gorduras e sua utilização no suprimento de energia, observado quando as secreções de insulina são mínimas, exemplo durante as refeições. ( CONSTANZO,LINDA. 2004)

O glucagon sintetizado e secretado pelas células alfa das ilhotas de langerhans, conhecido como hormônio da inanição, promove mobilização de nutrientes armazenados para manter a concentração sanguínea de glicose em jejum. A glicogenólise hepática que aumenta o nível de glicemia é o efeito que mais provocado pelo glucagon, causando hiperglicemia.

O glucagon aumenta a extração de aminoácidos do sangue do pelas células hepáticas. As principais ações do glucagon são no fígado. Apresentado efeitos nos níveis sanguíneos, aumentando a glicogenólise e a gliconeogênese, aumenta a glicose sanguínea, o aumento da lipóse aumenta acido graxo no nível sanguíneo e aumentado a formação de cetoácido, aumenta o cetoácido do nível sanguíneo. A. secreção do glucagon é estimulada por aminoácidos e alguns peptídeos gastrointestinais sua secreção é inibida pela somatostatina e por ácidos graxos livres (COSTANZO, LINDA. 2004).

A Diabetes Mellitus está relacionada ao aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue. Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. Pode ser causada por mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células ou por falta de insulina e ambos os tipos 1 e 2 de diabetes são no mínimo parcialmente herdáveis, sendo a do tipo 2 a que apresenta mais herdabilidade. O tipo 1 de diabetes parece ser desencadeado por infecções (principalmente virais) e, em uma proporção menor de pessoas, por exposições ambientais a drogas ou estresse.

A prática laboratorial teve como objetivo analisar a taxa de glicemia dos alunos de Farmácia.

 

Metodologia

Materiais:

- Fita de glicemia;

- Lanceta para glicemia;

- Algodão;

- Álcool;

- Agulha;

- Aparelho medidor de glicemia;

- Caneta lancetadora.

Procedimento Experimental: